oje vou falar sobre dois momentos que me emocionaram como escritor e que,
espero, ajudem a motivar você a continuar escrevendo, a procura dos seus
momentos. O primeiro deles ocorreu na Bienal do Livro de São Paulo de 2008, quando lancei "O Nome da Águia" pela Novo Século. Era meu terceiro livro "solo" na área de literatura - descontando os cinco livros técnicos sobre programação de jogos - e, acredito, ainda não havia "caído a ficha" sobre o impacto que meus livros tinham nos fãs. | |
Pois lá estava eu,
autografando livros para uma pequena fila de leitores, feliz da
vida por estar lado a lado com escritores como o
André Vianco,
que eu conhecera no início da carreira e que era (ainda é) uma
ótima referência para mim, já que àquela altura já vivia só de
escrever. | "Escrever é uma vida de cão, mas é a única vida que vale a pena ser vivida" Gustave Flaubert, escritor francês e um dos maiores romancistas do mundo ocidental |
Dali a pouco, chegou um jovem de cerca de treze anos
(Pedro ou Felipe, infelizmente não anotei seu nome e o tempo fez
seu usual estrago na minha memória...), e pediu meu autógrafo.
O sorriso no rosto do garoto era visível, mas quando o pai dele disse que o filho praticamente o havia obrigado a dirigir duzentos quilômetros até ali, só para conseguir um autógrafo, meu sorriso foi ainda maior. A conversa com ele e com seus pais foi uma das mais motivadoras que tive na vida. O fato é que, quando você escreve, espera que os leitores se apaixonem pelo seu trabalho tanto quanto você. Mas saber disso é uma coisa, e vivenciar isso é outra totalmente diferente. Saber que alguém chorou quando você chorou ao escrever; riu quando você riu; arrepiou-se e ficou angustiado nos momentos exatos em que você quis colocar estas emoções no papel é a melhor recompensa para qualquer escritor. Este assunto veio à tona por um momento mais recente, agora do mês passado. Vale dizer, antes mesmo de contar do que se trata, que já prefaciei alguns livros; já fiz muitas leituras críticas e já apresentei oficinas e palestras para várias dezenas de escritores e aspirantes. No entanto, escrever o prefácio de um livro escritor por um colega escritor que não só participou de minhas oficinas como também realizou o trabalho de leitura crítica comigo foi a primeira vez. O livro é o "Batalha Interior", lançado em novembro pela Editora Pandorga. O escritor é o Fabrício Maurício, que com certeza tem uma bela carreira pela frente. Mas o que me emocionou não foi (apenas) esta conjunção de fatores, mas a dedicatória do Fabrício. Vejam por si sós: Novamente, saber que você é capaz de ajudar as pessoas, de transformar vidas, é uma coisa. Vivenciar isso é outra totalmente diferente. Obrigado, Fabrício, e muito sucesso neste e nos livros que virão! E não percam: Semana que vem, vamos inaugurar uma nova fase da série "7 Coisas que Aprendi", com contribuições não apenas de escritores, mas também de profissionais das mais variadas carreiras do mercado editorial. No primeiro post, teremos a contribuição de Kyanja Lee, que tem ajudado muitos escritores como parecerista (leitora crítica), revisora e preparadora de textos.
E você, quais os momentos mais emocionantes em sua Vida de Escritor? Comente e compartilhe com os colegas!
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