tag:blogger.com,1999:blog-12743139488809752012024-02-19T07:54:41.398-03:00Vida de Escritor - Dicas para escritores de Alexandre LobãoDicas sobre o mercado editorial, como conquistar leitores e, é claro, como escrever como um profissional...Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.comBlogger354125tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-41521164452179036262021-08-24T21:51:00.003-03:002021-08-24T21:51:15.937-03:00Live com Alexandre Parente: Pais na Literatura Infantil<p><span style="background-color: white; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMmtElL68DupQC8slGiwE01Y5_3-jrrzdzZOQP2YchSnL08gpOEafEhqLym7B1fUe5L4oxi_WiyTLSUBLrCNaaPA_WixuWilDMASuJ5RcPpX5f8n0z0pRv1SSqqcLJQS8_bn46PooD1R0a/s1080/Alexandre+Parente+-+Pais+nos+livros.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMmtElL68DupQC8slGiwE01Y5_3-jrrzdzZOQP2YchSnL08gpOEafEhqLym7B1fUe5L4oxi_WiyTLSUBLrCNaaPA_WixuWilDMASuJ5RcPpX5f8n0z0pRv1SSqqcLJQS8_bn46PooD1R0a/s320/Alexandre+Parente+-+Pais+nos+livros.png" width="320" /></a></div><br /><b>Alexandre Parente</b>, cearense morador e apaixonado por Brasília desde a juventude, é antes de tudo um cara legal.<p></p><span style="background-color: white; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;">Sempre com um sorriso no rosto e uma mão estendida para os amigos, ele transporta este sentimento para seus livros, que apresentam temas variados e importantes para o desenvolvimento infantil, indo desde profissões, inclusão e <i>bullying </i>até sentidos e culturas.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;" /><span style="background-color: white; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;">A vida no campo e a paternidade são suas principais fontes inspiradoras, refletidas em muitos de seus livros.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;" /><span style="background-color: white; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;">Alexandre Parente também é autor da <b>Casa de Autores</b>, e contribui para a construção de um Brasil de leitores em seus muitos passeios pelas escolas e pelo imaginário infantil.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;" /><span style="background-color: white; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;">Venha passear também nesta Live com <b>Alexandre Parente</b>.</span><div><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;" /><span style="background-color: white; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;">Quinta, dia 26 de agosto às 20h00</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;" /><span style="background-color: white; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;"><a href="https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial">https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial</a></span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;" /><span style="background-color: white; caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Roboto, -apple-system, "Apple Color Emoji", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px;"><a href="https://www.instagram.com/alexandreparente.escritor">https://www.instagram.com/alexandreparente.escritor</a></span></div>Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-18806747670950218202021-04-23T19:36:00.003-03:002021-04-23T19:36:48.962-03:00Cortar: Lições de um primeiro lugar<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP-cfMkvx6qiRTDV7RQzI0hKs8DZ-XcYp_g2zO9UYqeLSLlZw13yyKoY3NcybV-Op0u4AJL1GtJ3GqEIDkvBTz4LMFEw4hkWM0yt7Kp_kjjfg7L9-tVWD52lfMGri8WQQUyoQa6Lk-LuyN/s720/Foto+concurso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP-cfMkvx6qiRTDV7RQzI0hKs8DZ-XcYp_g2zO9UYqeLSLlZw13yyKoY3NcybV-Op0u4AJL1GtJ3GqEIDkvBTz4LMFEw4hkWM0yt7Kp_kjjfg7L9-tVWD52lfMGri8WQQUyoQa6Lk-LuyN/s320/Foto+concurso.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj84bvf1C6EQFuQMpZYXUphzDaAVd_2EatmiYnysGW3tDOEumbb0Ktjj0_hQn3dXHDpJlGM0o1wV9fPXdOSeyPRgA9lIS4ANn8cONY4VprDAtX7GEifkTtaPSftPn6jlKhCfdb6nFCAY758/s67/D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="D" border="0" data-original-height="67" data-original-width="53" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj84bvf1C6EQFuQMpZYXUphzDaAVd_2EatmiYnysGW3tDOEumbb0Ktjj0_hQn3dXHDpJlGM0o1wV9fPXdOSeyPRgA9lIS4ANn8cONY4VprDAtX7GEifkTtaPSftPn6jlKhCfdb6nFCAY758/s16000/D.jpg" title="D" /></a></div><br />Dia 12 de abril descobri, não sem alguma surpresa, que havia sido agraciado com o primeiro lugar no <a href="https://sindescritores.com/2021/04/12/ganhadores-do-premio-alan-viggiano-contos" target="_blank">Concurso Alan Viggiano de contos</a>, promovido pelo Sindescritores.<p></p><p>Minha primeira reação foi a de sentir a cabeça nas nuvens e o mundo de cabeça para baixo.</p><p>A segunda reação foi pensar que cancelariam minha premiação caso descobrissem que minha primeira reação foi expressa em clichês tão batidos!</p><p>Penso que estes momentos, para além da comemoração, devem servir para refletirmos sobre a profissão da escrita.</p><p>Já fui jurado de muitos concursos literários, o suficiente para saber que ficar em primeiro lugar é quase uma loteria: Por mais que a banca julgadora tente ser objetiva, sempre o gosto pessoal acaba tendo um peso grande. Dizer que uma história bem escrita é “melhor” do que outra no mesmo nível é sempre algo muito subjetivo.</p><p>Ainda assim fiquei com a impressão de que, neste caso específico, eu soube porque meu conto foi escolhido. E, confesso, tudo começou com um erro!</p><p><br /></p><p>Fazia um bom tempo que eu não participava de concursos e, como todo bom “iniciante” cometi um erro crasso. Um erro que, por acaso, acabou servindo como uma valiosa lição e provavelmente me rendeu o primeiro lugar: Eu não prestei atenção no limite de tamanho imposto pelas regras.</p><p>Empolgado com o tema do concurso, dei asas à imaginação, fugi dos clichês e escrevi 5.000 palavras. 11 páginas.</p><p>Muito feliz com o resultado, fui conferir o edital do concurso para formatar o texto conforme o esperado. Ao passar os olhos rapidamente pelas regras, verifiquei que o limite eram 2.000 palavras.</p><p>Apavorado com o tamanho dos cortes necessários mas sem outra saída, cortei, cortei, cortei e cortei.</p><p>Nunca tinha passado pela experiência de cortar 60% de um texto, e confesso que foi um grande aprendizado.</p><p>Quando finalmente terminei o doloroso trabalho, retornei ao edital apenas para descobrir que minha memória tinha me traído: não eram 2.000 palavras, mas sim 2 páginas. Loucura: eu precisaria cortar o texto novamente pela metade!</p><p>Neste momento, foi inevitável lembrar d’O Lutador de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Drummond_de_Andrade" target="_blank">Drummond</a>:</p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p>Lutar com palavras</p><p>é a luta mais vã.</p><p>Entanto lutamos</p><p>mal rompe a manhã.</p></blockquote><p>Assumindo como minha a coragem dele, repeti com ele:</p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p>Palavra, palavra</p><p>(digo exasperado),</p><p>se me desafias,</p><p>aceito o combate.</p></blockquote><p>Então, novamente, cortei, cortei, cortei e cortei.</p><p>Cheguei às duas páginas.</p><p>Retornando pela última vez ao famigerado edital do concurso, que tanto já me fizera sofrer, descobri que ainda havia uma última provação a cumprir em minha jornada do herói: espaçamento entre linhas de 1,5 e as margens maiores do que as de meu texto.</p><p>Imbuído da força de quem já cumpriu a maior parte da jornada, ainda que o esforço final me parecesse impossível, consegui cortar o correspondente a seis linhas de texto que haviam se deslocado para a página seguinte.</p><p>Quando terminei, encarei o texto com medo de que o corte de 84% (!) das palavras o tivesse tornado irreconhecível. Ele, impassível, olhou-me de volta. Decifra-me e devoro-te.</p><p><br /></p><p>Palavra a palavra fui vencendo as linhas, como quem o lesse pela primeira vez, e qual foi minha surpresa ao perceber que não só o texto se sustentava, mas toda a emoção que eu havia tentado prender entre as letras ainda estava ali.</p><p>Eu havia cortado não apenas a carne até o osso, mas também os ossos, membros, muito do que eu acreditava ser parte essencial no texto… Apenas para descobrir que o que sobrou foi o coração da história, ainda pulsante em minhas mãos. Algo onde cada palavra brilhava, onde cada sentido era essencial ao sentimento, onde mesmo as aliterações eram músicas escondidas, esperando apenas o leitor para se libertarem.</p><p><br /></p><p>Como falei no início do artigo, não acredito que em concursos literários o primeiro lugar seja melhor que o segundo ou o décimo, é tudo questão de gosto dos jurados. Por isso e por favor, não pensem que estou enaltecendo o que escrevo. Estou enaltecendo os cortes!</p><p>Meus melhores trabalhos são justamente aqueles que tive que cortar mais, normalmente por imposição da editora.</p><p>Não recomendo a ninguém que corte mais de 80% de qualquer texto, como foi o caso, a menos que seja à guisa de aprendizado.</p><p>Mas acredito firmemente que todo texto precisa sofrer cortes de no mínimo 15%.</p><p>Se você quiser fazer seu texto brilhar, chegue aos 30%.</p><p>Uma coisa eu prometo: você não vai se arrepender! </p>Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-63691237603352186272021-01-29T13:01:00.009-03:002021-01-29T15:00:52.179-03:00Como aumentar o suspense e a velocidade de leitura para prender o leitor <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgTLb258NGEnRo4YGdupN4xCOid-mK37qKUwm7tk62ZAJ9NqId9KQfVgoNl8m2szRvU62MAB4WYcwEpX0_kJj13VfB6wOaYNXrmlHf1Dd2XTV_QZBnKIJ6fWsxJ3KEfb-TZedClXMvgFhJ/s846/Suspense.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="615" data-original-width="846" height="465" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgTLb258NGEnRo4YGdupN4xCOid-mK37qKUwm7tk62ZAJ9NqId9KQfVgoNl8m2szRvU62MAB4WYcwEpX0_kJj13VfB6wOaYNXrmlHf1Dd2XTV_QZBnKIJ6fWsxJ3KEfb-TZedClXMvgFhJ/w640-h465/Suspense.jpg" width="640" /></a></div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkcFUuxEif9XzmtnuPt-NLqUUunDLgZGC0-NnxogW27YT1CtumBdlGAZ_tlUTqSwElEtiqkI26xF7s8_ZXR6jI8kFx2gijPIGyrR6YaodAQj9B6ZWo_98-BB5YOCuevwrghpQPMvVvHruG/s109/N.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="N" border="0" data-original-height="91" data-original-width="109" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkcFUuxEif9XzmtnuPt-NLqUUunDLgZGC0-NnxogW27YT1CtumBdlGAZ_tlUTqSwElEtiqkI26xF7s8_ZXR6jI8kFx2gijPIGyrR6YaodAQj9B6ZWo_98-BB5YOCuevwrghpQPMvVvHruG/s16000/N.jpg" title="N" /></a></div><br />esta semana, na <b><a href="http://t.me/joinchat/J7HAsRP_haAHw3hh88psiw" target="_blank">comunidade do Telegram</a></b> que mantenho com dicas para escritores, a colega escritora Luciana Sanches perguntou que tipo de técnicas de suspense podem ser utilizadas para deixar o leitor preso ao texto.<p></p><div>Como respondi por lá, o assunto é extenso, e não necessariamente tem uma resposta objetiva, então achei melhor escrever um artigo a respeito. </div><div><p class="graf graf--p" name="417d">E como não existe uma resposta certa ou única, e poucas fontes que sistematizam o assunto, tentei organizar algumas ideias a respeito, coisas simples mas que muitas vezes não nos damos conta quanto estamos escrevendo — mas gostaria de sua contribuição para ampliar este artigo!</p></div><div>De maneira geral, acho que para aumentar a velocidade de leitura e deixar o leitor "preso" ao texto, vale a pena dividirmos em ferramentas focadas na forma e no conteúdo.<h3 style="text-align: left;">Dicas para tornar a forma de seu texto mais ágil</h3><div>Nos últimos dois anos, e mais fortemente do início da pandemia para cá, houve um crescimento significativo de leitores de contos. A meu ver, este movimento tem a ver com a mudança que temos percebido na capacidade (ou na incapacidade...) das pessoas de se concentrarem por longos períodos de tempo. </div><div>Pesquisas recentes mostram que as pessoas hoje em dia tem muito menos capacidade de concentração do que há meros dez anos, principalmente como resultado da exposição a informações cada vez mais concentradas. Hoje em dia, a informação que a maioria das pessoas consomem é resumida em 280 caracteres, isso quando muito: Um meme, uma manchete de um artigo (raramente lido) disparada um "lacrou" de um grande número de pessoas, como se toda a verdade sobre determinado assunto pudesse ser resumida em uma imagem e uma frase.</div><div>Neste contexto, como ficam os livros? </div><div>Minha leitura da situação (trocadilho proposital...) é que em uma sociedade acostumada à gratificação imediata, os leitores preferem chegar ao clímax da história em um conto de poucas páginas do que precisar ler centenas de páginas para tal.</div><div>Nesta linha, uma alternativa radical é migrar sua carreira de romancista para a de contista, isso se você achar que esta visão não só está certa, mas também será permanente. Eu, particularmente, não recomendo isso. Escreva o que você gosta de escrever, algumas coisas não devem entrar em negociação! </div><div>O que pode ser feito quanto à forma, então?</div><div>Coisas simples, mas que ajudam muito: diminuir o tamanho das frases, parágrafos e capítulos. </div><div>Qualquer frase com mais de 40 palavras é longa demais, avalie com cuidado como reduzi-la.</div><div>Qualquer parágrafo com mais de seis linhas deve receber o mesmo tratamento.</div><div>Quanto aos capítulos, aqueles com mais de cinco páginas no Word (que após a diagramação serão no mínimo sete) devem ser analisados para verificar se não podem ser divididos.</div><div>Por fim, uma palavrinha quanto ao livro como um todo: Fazendo uma analogia com o mundo audiovisual, hoje há mais pessoas que preferem ver 50 episódios de uma série de TV do que um longa metragem de duas horas de duração. Talvez isso impacte na forma de escrevermos, criando pequenas histórias conectadas em grandes arcos, ao invés de uma longa história. Pensem nisso!</div><h3 style="text-align: left;">Dicas para tornar seu conteúdo mais intenso</h3><div>A forma é a parte mais fácil de ser mexida no texto, e o resultado é apenas quanto à velocidade de leitura, que se por um lado pode ajudar a prender o leitor, por outro não contribui para gerar suspense ou aumentar o interesse na narrativa.</div><div>Para melhorar seu conteúdo para aumentar o suspense, o escritor precisa ser muito criterioso quanto ao uso destas técnicas, porque toda técnica tem seus pontos positivos e negativos, o momento certo para usar. Tentei dar uma visão geral de algumas destas técnicas a seguir, destacando estes detalhes.</div><div><ul style="text-align: left;"><li><b>Uso dos 6 sentidos do personagem</b>: Quando escrevemos a primeira versão do texto, usualmente lembramos apenas de descrever o que ocorre (<i>visão</i>) e incluir diálogos e eventuais explosões e outros "efeitos sonoros" (<i>audição</i>). Ao incluir outros sentidos, você aumenta consideravelmente a imersão do leitor. Por exemplo:</li><ul><li>Marta levantou do sofá, foi até a porta e a abriu. Do lado de fora, o mundo estava estranhamente silencioso.</li><li>Marta levantou do sofá, sentindo que havia algo de errado (<i>intuição, o sexto sentido</i>). Caminhou até a porta, e quando segurou na maçaneta percebeu que ela estava estranhamente fria (<i>tato</i>). Ao abrir, sentiu um cheiro adocicado (olfato), que a lembrou de coisas antigas e mortas. Do lado de fora, o mundo estava estranhamente silencioso.</li></ul><li><b>Uso de "<i>flashforwards</i>" para gerar suspense</b>: O trama está lenta? Mostre ao leitor uma cena futura, muita intensa. O leitor vai ficar ansioso para lê-la, o que aumenta o suspense e acelera a leitura!</li><li><b>Uso da intuição dos personagens ou menções do narrador sobre o futuro</b>: A técnica é semelhante ao <i>flashforward</i>, mas ao invés de uma cena utiliza-se algo breve, apenas para espicaçar a curiosidade do leitor. Por exemplo: "Beijou o marido como se fosse a última vez, sorriu e foi para o trabalho. Mal sabia ela que aquela seria realmente a última vez.", ou "Olhou para ele e sentiu um aperto no coração, como se fosse a última vez que o veria. Beijou-o longamente e saiu para o trabalho, sem conseguir afastar a sensação ruim".</li><li><b>Use </b><i style="font-weight: bold;">cliffhangers</i><b>: </b>Há muitas formas de criar <i>cliffhangers</i>, inclusive os dois tópicos anteriores, mas a mais comum é interromper a ação em seu clímax. Por exemplo, ao invés de uma personagem chegar para um outro no fim de um capítulo com uma grande revelação ("Estou grávida!"), o que fazemos muitas vezes para terminar o capítulo com impacto, a ideia do <i>cliffhanger </i>é adiar este impacto para gerar suspense. No caso, o capítulo terminaria com uma frase do tipo: "Preciso lhe contar uma coisa que vai mudar a sua vida!".</li><li><b>Inclua fatores limitantes em sua história</b>: A trama está evoluindo lentamente? Inclua alguma limitação, por exemplo de quantidade ("só existem cinco bilhetes premiados para visitar a Fábrica de Chocolate, preciso encontrar um deles") ou, o que é mais comum, de tempo ("Preciso convencer meu amigo a não se casar no mês que vem", ou "Escondi uma bomba em um local muito movimentado da cidade. Vocês têm 24 horas para pagar ou a bomba explodirá.". </li></ul></div><div>Estas são algumas das técnicas para aumentar o suspense que consegui lembrar, mas com certeza há muitas outras. Por favor enviem suas contribuições, que irei atualizando este artigo.</div><div><p>Comente aqui ou em minhas redes sociais, que seu retorno é importante para que, em futuras <i>lives</i> ou artigos, eu possa ajudar mais colegas escritores a realizarem seus sonhos!</p><div><div></div><div><hr /><br />Seja informado sobre meus futuros artigos participando da minha <a href="http://t.me/joinchat/J7HAsRP_haAHw3hh88psiw" target="_blank">comunidade de escritores no Telegram</a>.</div><div><br /><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">Dúvidas, comentários, sugestões? 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Até porque para mudar é preciso se mover, enquanto o mais fácil é simplesmente continuar na rotina a que já estamos acostumados. </p><p>Para conseguir quebrar este ciclo, selecionei algumas dicas de planejamento e de organização de tempo; e na sequência dou algumas ideias sobre como usar estas dicas dentro do mundo da produção literária.</p><h3 style="text-align: left;">Ferramentas para definir metas, planejar seu trabalho e executá-lo</h3><p style="text-align: left;"></p><ol style="text-align: left;"><li><b>Explicite suas metas e as torne públicas</b>. Não adianta pensar "quero escrever um livro": escreva suas metas e as coloque em um local onde você verá todos os dias, como a parte de dentro de seu armário. Além disso, conte suas metas para outras pessoas: isso dá realidade para elas, e cria em você uma certa "obrigação" mental de atingi-las!</li><li><b>Defina metas inteligentes "<i>SMART</i>". </b>O acrônimo refere-se a cinco características essenciais para as metas a serem definidas (escrito com as letras iniciais das palavras em inglês): e<b>S</b>pecíficas (metas precisam ser objetivas, como "perder 5 quilos", e não "perder peso"), <b>M</b>ensuráveis (é importante ser possível medir para saber se estamos avançando em direção à meta), <b>A</b>tingíveis (não adianta tentar definir metas impossíveis!), <b>R</b>elevantes (Selecione as metas que realmente são importantes para você, não gaste tempo com as outras) e <b>T</b>emporizáveis (é essencial que você defina um prazo para atingir a meta). </li><li><b>Use mapas mentais para uma visão geral das metas. </b>A vantagem dos mapas mentais é que permitem que você organize as ideias em grandes áreas, para ir detalhando depois. Por exemplo, você pode ter uma meta "Livros", com os detalhes "Terminar revisão do livro X", "Conseguir editora para livro Y" e "Escrever livro Z". Não esqueça do SMART: Para que as metas sejam atingíveis (entre outras coisas), não defina metas demais - mesmo que simples! Eu uso uma ferramenta gratuita para desenhar os mapas, o <a href="https://sourceforge.net/projects/freemind/" target="_blank">Freemind</a>, mas a ferramenta não é importante, pode ser até desenhado a mão. O importante é ter o mapa em mãos, e pregá-lo em um local onde você o verá frequentemente.<b> </b></li><li><b>Organize sua agenda semanal</b>. Desenhe uma tabela com os dias da semana e marque os horários que você vai reservar para trabalhar nas suas metas. Por exemplo, se sua meta é juntar algum dinheiro para uma viagem, reserve uma hora no início da segunda feira para calcular os custos da viagem, outra hora para pesquisar lugares para ficar e visitar, talvez uma terceira para buscar formas de economizar e ganhar dinheiro para viabilizar a viagem etc. Da mesma forma que o mapa mental, coloque a agenda em um local visível, para manter o seu compromisso de cumpri-la. </li><li><b>Defina metas de curto, médio e longo prazo</b>. Este ponto é talvez o mais importante. Não adianta apenas definir como meta "Escrever o livro Z", porque esta meta só se concluirá ao fim do livro, talvez ao fim de vários meses. Pata metas de longo prazo, você precisa <b>decompor as metas </b>até um tamanho que você consiga estimar a duração, para conseguir se organizar direito. Por exemplo, se sua meta é erguer as paredes de uma casa, com suas próprias mãos, você saberia dizer quanto tempo demora? Se não, quanto demoraria para as quatro paredes de um quarto? E o tempo para uma parede? E quanto demora para cimentar um tijolo no outro? Se você consegue estimar o tempo de cimentar dois tijolos, a segunda pergunta seria "quanto tempo consigo ficar cimentando tijolos por semana?". A ideia é ir dividindo a meta até conseguir uma estimativa de quanto você consegue produzir em uma semana, para poder gerenciar melhor seu trabalho. Na próxima parte vou aprofundar um pouco este ponto, para ficar mais claro como podemos definir estas metas para livros. </li><li><b>Defina pontos de controle</b>. Este ponto também é essencial: Abra seu celular e coloque um alarme que se repete no início ou fim da semana, indicando que é hora de controlar suas metas. A cada semana, você irá rever se conseguiu atingir as metas da semana anterior e se preparar para o que vai fazer na próxima semana. Faça o mesmo com o calendário do celular, colocando um lembrete ao fim de cada mês. A diferença do ponto de controle mensal é que neste você vai ver se atingiu a meta de médio prazo do mês e, se não atingiu, ver o que é necessário mudar em sua agenda ou forma de trabalho para que isso não se repita. Caso você tenha atingido a meta, aproveite este momento para celebrar e, se sentir que é possível, colocar metas mais desafiadoras para o próximo mês.</li><li> <b>Descubra e elimine os "comedores de tempo"</b>. A gente não imagina o tanto de tempo que perdemos com inutilidades até que paremos e prestemos atenção. Mesmo que você seja daquelas pessoas que não gostam de planejamento, esta dica é importante porque lhe permitirá ter mais tempo para dedicar ao que é importante. Para isso, revise mentalmente a sua rotina e preste atenção nos detalhes que lhe tomam tempo, mesmo que pouco, e pense em como eliminá-los. Por exemplo, se você assiste jornal na televisão na hora do almoço e do jantar, provavelmente vai apenas ver notícias repetidas. Hoje em dia o "comedor de tempo" mais comum são as aplicações de mensagens e as redes sociais. De vez em quando, você "dá uma paradinha" para olhar as mensagens, sem se tocar que além do tempo perdido, que se acumula com as muitas paradinhas, você perde produtividade, porque deixou de fazer o que estava fazendo, e perde tempo para retomar o raciocínio. Minha sugestão (experimente por dois ou três dias que você verá a diferença!) é <b>definir momentos específicos para ver as mensagens e redes</b>, por exemplo ver apenas quando está no ônibus, ou durante uns poucos minutos pela manhã, na hora do almoço e à noite. Com o tempo, você descobre que na verdade não precisa ler todas as piadas de todos os grupos de que participa, e que mesmo trocando mensagens em apenas alguns momentos você consegue manter os laços de amizade com todos. E vai descobrir que estas horas todo dia que você foca no que é importante (seu trabalho e suas metas) se tornam muito mais produtivas! </li></ol><p></p><h3>Como usar estas ferramentas para escrever um livro?</h3><p>Recomendo fortemente que você leia o post onde falei sobre <a href="http://dicasdoalexandrelobao.blogspot.com/2020/12/como-organizar-as-tramas-para-escrever.html" target="_blank">como se organizar para escrever um livro</a>, pois ele dá uma ideia um pouco mais precisa da tarefa de organização do conteúdo; o que gostaria de fazer aqui é repassar as ferramentas e dar exemplos mais palpáveis de seu uso na produção de um livro ou roteiro. Vamos lá: </p><ol style="text-align: left;"><li><b>Explicite suas metas e as torne públicas</b>. O primeiro passo para escrever um livro é acreditar que você pode e se comprometer a fazê-lo. Se você ainda não sabe exatamente sobre o que será seu livro, qual será o conflito central da trama, ou como serão os personagens, sua meta deve ser detalhar estes elementos <i>nas próximas duas semanas</i>. Escreva isso como parte de seu mapa mental (veja item 3), </li><li><b>Defina metas inteligentes "<i>SMART</i>". </b>Apesar de o uso desta ferramenta ser bem fácil de entender, vale um alerta: Não defina metas demais. "Terminar o livro X" já é uma meta desafiadora, para quem nunca terminou um livro. E não se esqueça de colocar um prazo adequado: com alguma folga, um livro infantil pode ser escrito sem dificuldades em um mês, um infanto-juvenil de 60 páginas em torno de 3 meses, um romance de 200 páginas em algo entre 6 e 8 meses. Lógico que isso varia largamente, dependendo de muitos fatores, mas o macete é definir um prazo, acompanhar, e ajustar o prazo conforme você descubra sua produtividade. E se atingir suas metas antes do fim do ano, melhor ainda: defina uma nova meta, e comece a correr atrás dela! </li><li><b>Use mapas mentais para uma visão geral das metas. </b>Os mapas mentais servem para organizar as ideias, sem uma ordem temporal, por isso servem muito bem para começar a organizar em sua cabeça tudo o que você precisa saber sobre determinado assunto. Assim, para escrever um livro, você pode detalhar etapas como "pesquisa" (com subitens para cada item que precisa ser pesquisado), "personagens" (com um subitem para cada personagem a ser detalhado), "Elaborar pontos de virada", "Desenhar mapa do ambiente do livro" etc. Mapas mentais são também excelentes ferramentas para apoiar o detalhamento de personagens, mas não muito recomendáveis para organizar as cenas de cada trama, porque neste caso a informação de tempo, de sequência das cenas, é importante. </li><li><b>Organize sua agenda semanal</b>. Uma dica essencial quanto à agenda é a seguinte: nos momentos reservados para escrever, <b>apenas escreva</b>. Não pesquise sobre os assuntos associados à escrita, não espere por inspiração, apenas sente e escreva, o melhor e mais rápido que puder. Você irá revisar e com certeza cortar no mínimo 10% do que escreve, então neste momento se preocupe apenas em manter a história andando. Isso é essencial para manter a motivação, e uma das mais significativas ferramentas para melhorar a qualidade de sua escrita: só a prática leva ao aprimoramento!</li><ul><hr /></ul><h3><ul>"Comece escrevendo, não importa o que. A água não flui enquanto a torneira não está ligada"</ul></h3><ul><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Louis_L%27Amour" target="_blank">Louis L’Amour</a>, escritor norte-americano de mais de 100 livros, entre romances, livros de contos e trabalhos de não-ficção<hr /></ul><li><b>Defina metas de curto, médio e longo prazo</b>. Como decompor um livro? Há várias formas de fazê-lo, como já falei em diversos artigos, mas para ser breve vou dar apenas uma técnica simples, conhecida no mundo do audiovisual como <b><i>outline</i></b>. A ideia do <i>outline </i>é bem simples: descreva em uma linha cada cena de seu livro. Não inclua descrições, diálogos nem nada do tipo: são apenas lembretes para você do que vai ocorrer. Ao fim, você terá uma lista de tudo o que irá ocorrer na sua obra, que permitirá não apenas que você tenha uma visão geral da história e a valide, como também definir as metas. Assim, por exemplo, sabendo que seu livro terá 200 cenas, você pode definir que escreverá 5 cenas por semana, cerca de 20 por mês, e com isso calcular que terminará seu livro em 10 meses. </li><li><b>Defina pontos de controle</b>. Sabendo suas metas, fica fácil definir estes pontos de controle. Lembre-se sempre de verificar, a cada ponto de controle, se você atingiu a meta do período e conforme sua evolução recalcular suas metas. Por exemplo, se ao fim do primeiro mês você conseguiu escrever 10 cenas (ao invés de 5) e acredita que conseguirá manter o ritmo, recalcule que seu livro ficará pronto em 5 meses, e nos próximos pontos de controle acompanhe de atingiu esta nova meta. Detalhe: mesmo sem calcular o tamanho do livro, você pode e deve definir metas e pontos de controle, mesmo que mais simples, como: "Escrever 4 páginas por semana". Fazendo assim, você garante a motivação necessária para continuar escrevendo, ao ver seu trabalho evoluir dia a dia. </li><li> <b>Descubra e elimine os "comedores de tempo"</b>. Além do que já falei sobre esta dica, vale reforçar o que falei no ponto 4: Se você está escrevendo, apenas escreva. Retire os comedores de tempo de sua rotina como um todo, e você terá tempo de escrever. Retire os comedores de tempo de seu tempo de escrever, e você será produtivo! </li></ol><p>Uma procura na internet por "Gestão de tempo e produtividade" lhe mostrará diversas ferramentas como estas, que podem lhe ajudar a focar melhor seus esforços e tirar o máximo de seu potencial, seja para escrever livros, seja para realizar outras de suas metas.</p><p>E você, já tentou se organizar usando alguma destas ferramentas? O que deu certo, o que deu errado, o que pode ser feito de forma diferente?</p><p>Comente aqui ou em minhas redes sociais, que seu retorno é importante para que, em futuras <i>lives</i> ou artigos, eu possa ajudar mais colegas escritores a realizarem seus sonhos!</p><div><div></div><div><hr /><br />Seja informado sobre meus futuros artigos participando da minha <a href="http://t.me/joinchat/J7HAsRP_haAHw3hh88psiw" target="_blank">comunidade de escritores no Telegram</a>.</div><div><br /><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">Dúvidas, comentários, sugestões? Comente aqui ou fale comigo em: </span></div><div><ul><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">YOUTUBE - Assine meu canal para não perder as novidades: <a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2FAlexandreLobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://bit.ly/AlexandreLobao</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span></span></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">INSTAGRAM - </span><a href="https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial">https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial</a></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">FACEBOOK - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FAlexandreLobao%2F" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://www.facebook.com/AlexandreLobao/</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">TWITTER - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Falexandrelobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://twitter.com/alexandrelobao</a></li></ul></div></div>Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-56977228814846108752020-12-20T19:40:00.004-03:002020-12-20T19:51:51.047-03:00Como organizar as tramas para escrever romance ou roteiro de audiovisual - e evitar o bloqueio de escritor!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHXXfEXsQUfFbMi7X2CvkgDDMGDGNdFp7Zn0J9vyomFfObfAGP7Y12nSYiDozIyXc0o8A5FcLrv3xoeBmMHjB_5zDGIaXBXW0FcxaAuJ97CEP-GjPqMwnRe1l8bx6hd0wSmGs9Jc2kUJwh/s1400/aristoteles.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Aristóteles, em seu Poética, estabelecia algumas regras essenciais até hoje para a organização da trama de uma história" border="0" data-original-height="787" data-original-width="1400" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHXXfEXsQUfFbMi7X2CvkgDDMGDGNdFp7Zn0J9vyomFfObfAGP7Y12nSYiDozIyXc0o8A5FcLrv3xoeBmMHjB_5zDGIaXBXW0FcxaAuJ97CEP-GjPqMwnRe1l8bx6hd0wSmGs9Jc2kUJwh/w400-h225/aristoteles.jpg" title="Aristóteles, em seu Poética, estabelecia algumas regras essenciais até hoje para a organização da trama de uma história" width="400" /></a></div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOh3e6MlEseRTTQJEg-XFr578qobRN5C35YPy40-o6gnZ2hrYyDAqeUfr0kMP49QuSAK8qB6M5ukpScfCSJ74iOlZaFg4gzITpOwk7KcwULp1u4a8WHBKSKR1miiiRa7qsIuxG3BC_VJq1/s43/E.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="E" border="0" data-original-height="43" data-original-width="35" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOh3e6MlEseRTTQJEg-XFr578qobRN5C35YPy40-o6gnZ2hrYyDAqeUfr0kMP49QuSAK8qB6M5ukpScfCSJ74iOlZaFg4gzITpOwk7KcwULp1u4a8WHBKSKR1miiiRa7qsIuxG3BC_VJq1/s16000/E.jpg" title="E" /></a></div><br />screver um romance ou roteiro de longa-metragem é um esforço que, além de vontade, demanda persistência do escritor. Serão semanas, ou provavelmente meses, de trabalho para conseguir chegar à primeira versão da obra - isso sem contar as inúmeras revisões que serão necessárias para fazê-la chegar na versão pronta para ser mostrada a outras pessoas.<p></p><p>Provavelmente a dificuldade de se manter motivado é o que faz com que a maioria dos escritores de primeira viagem abandonem a empreitada antes da sua conclusão, mas aliado a esta, e tão danosa quanto, é a dificuldade de se organizar para uma obra desta monta.</p><p>Mas exatamente o que significa se "organizar" para escrever um livro, e como fazer isso?</p><h3 style="text-align: left;">Por que se organizar para escrever um livro? E o que organizar?</h3><p>Sendo bem claro: se a história não cabe inteira em sua cabeça, incluindo cada uma das tramas em separado e os perfis de cada personagem, suas motivações e ações dentro de cada trama, então você <i>precisa </i>se organizar. </p><p>E lembre-se que estes detalhes todos precisam estar em sua mente o tempo todo da escrita, com as tramas e personagens evoluindo a cada página escrita.</p><p>Imagine, só para complicar, uma situação comum na vida de qualquer escritor: no meio do livro, você sai de férias, ou tem algum problema qualquer que o impede de escrever por duas ou três semanas... Na volta, como lembrar de tudo o que estava acontecendo?</p><p>Além desta questão, a organização das tramas e personagens e é essencial para oferecer ao escritor uma visão geral da história que ele está escrevendo, e de qual o papel de cada personagem nesta história. Sem esta organização, a história fica à deriva, hora indo para um lado, hora para outro, o que pode ser exatamente o que um autor experiente deseja fazer - mas que em autores iniciantes gera a sensação de que ela não está avançando, o que acaba desembocando em um dos maiores motivos para o bloqueio de escritor: não saber como continuar. </p><p>Mas como é que se faz, afinal, esta organização?</p><h3 style="text-align: left;">Para que servem as tais "ferramentas para organizar a trama" (e personagens)</h3><p>Já escrevi diversos <a href="http://dicasdoalexandrelobao.blogspot.com/search/label/Personagens" target="_blank">artigos sobre como elaborar personagens mais interessantes</a>, e posso voltar ao tópico se lhes interessar (comentem!), então para tornar este artigo mais centrado, vou focar em algumas ferramentas de apoio à organização das tramas.</p><p>Antes de começar, só gostaria de reforçar o que sempre falo: As ferramentas existem para o escritor, não o escritor para as ferramentas. Não existe uma "ferramenta mágica" que vai dar um caminho perfeito para escrever uma história nem resolver as suas dificuldades criativas do autor; as ferramentas são meramente instrumentos para ajudar a tirar o máximo do seu potencial. São trilhas, que podem ser seguidas ou não, mas que dão um rumo, e nunca trilhos, que amarram o autor em uma forma padrão de trabalho. Escrever é uma atividade criativa, portanto cada escritor vai ter sua forma particular de fazê-lo. </p><p>Um segundo ponto, tão ou mais importante que esse, é que em pelo menos um ponto crucial a profissão de escritor se assemelha em muito a qualquer outra, seja associada às artes ou não: quanto mais estudar, quanto mais praticar, melhor é o resultado do que se escreve. Parece óbvio - e realmente é! - mas há ainda muitos escritores que acham que se estudarem uma técnica qualquer de escrita, estarão "limitando a sua criatividade", "engessando sua forma de escrever" e outras coisas do gênero. Este preconceito é muito comum na América Latina como um todo, e confesso que ainda não consegui entender porque, já que aceitamos muito bem as universidades para todas as outras Grandes Artes. Se algum de vocês tiver alguma teoria a este respeito, adoraria ouvir!</p><h3 style="text-align: left;">E como são estas ferramentas?</h3><p>Depois de falar tanto, corro até o risco de ser anticlimático ao listar algumas ferramentas, até porque elas parecem óbvias demais. Mas este é exatamente o ponto: elas parecem óbvias justamente porque fazem sentido! Simplesmente, são formas de você fazer formalmente, conscientemente, algo que você já fazia sem registrar, fazia só de cabeça, inconscientemente. E ao explicitar o conhecimento, ele sempre se torna mais fácil e mais garantido de ser utilizado.</p><p>O primeiro ponto, central a todas as tramas, é o <b>conflito</b>. Toda história é sobre ALGO que aconteceu a ALGUÉM. Sem este "algo", o conflito que vale uma história, você não tem uma história. Já repeti mil vezes esta frase aqui, mas não tem como não repetir a frase de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/John_le_Carr%C3%A9" target="_blank">John Le Carré</a>, escritor britânico famoso por seus romances de espionagem, falecido em dezembro de 2020:</p><div><hr /><h2 style="text-align: center;">“O gato deitou no tapete não é uma história, mas o gato deitou no tapete do cachorro, sim” </h2></div><hr /><div></div><div></div><p class="MsoNormal">Estando bem claro que uma história é sobre um conflito, há dois pontos cruciais que dividem a história em três partes, como já estabelecia <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles" target="_blank">Aristóteles </a>em seu "poética", há cerca de 3.000 anos: Começo, meio e fim. Mais tarde, estes pontos (e outros pontos onde a história muda de rumo) foram batizados de <b>pontos de virada</b>.</p><p class="MsoNormal">Simples demais? Pois é! Simples demais, mas ainda assim muita gente não segue isso... </p><p class="MsoNormal">Vamos detalhar em alguns passos, para que fique claro como isso pode útil como ferramenta de escrita. </p><p class="MsoNormal"></p><ol style="text-align: left;"><li>Pense no <b>conflito</b>. Para isso, é claro, você precisa estabelecer também <b><i>quando </i></b>a história ocorre, <b><i>onde </i></b>ela ocorre, quem é o <b><i>protagonista </i></b>e quem (ou o quê, no pior dos casos...) será o <b><i>antagonista</i></b>. Registre isso em frases curtas, para ficar bem claro para você mesmo se esta é uma história que vale a pensa ser contada, e também se é a história que você quer contar.</li><li><b>Início da história</b>: Pense em como é a vida do protagonista ANTES de começar o conflito. Esta parte é geralmente curta, entre 5% e 10% do tamanho total da história. É aqui que o leitor vai se interessar pelo protagonista e conhecer seus valores e sua meta de vida. Escreva algumas linhas descrevendo sucintamente (isto é para você, não para o leitor) este <i>status quo</i> inicial.</li><li><b>Ponto de virada inicial</b>: Pense em como o conflito aparece na vida do personagem, qual o primeiro sinal de que a vida dele mudou ou vai mudar. É aqui que o lobo aparece na história, por exemplo. Anote uma frase curta indicando exatamente o que acontece.</li><li><b>Meio da história</b>: Pense brevemente em tudo o que o personagem vai passar com a mudança ocorrida, registrando em frases curtas cada uma das etapas de sua história. Há muitas possibilidades que podem ajudar nesta parte, como por exemplo:</li><ul><li>Para histórias centradas em personagem, algo semelhante aos cinco estágios do luto do modelo da psicóloga suíça <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Elisabeth_K%C3%BCbler-Ross" target="_blank">Elizabeth Kübler-Ross</a>:</li><ul><li>O protagonista tentar <b>negar </b>a mudança e viver como vivia antes.</li><li>O protagonista tem <b>raiva </b>e luta para que a mudança não ocorra, faz ativamente força para que as coisas voltem ao que eram.</li><li>O protagonista tenta <b>barganhar</b>, ele aceita a mudança mas tenta reter algo de seu passado. </li><li>O protagonista entra em <b>depressão </b>porque percebe que não tem como evitar o novo estado das coisas</li><li>O protagonista <b>aceita </b>o novo estado das coisas, e ou luta ativamente para se adaptar a ele, ou começa a revisar sua vida para ver o que mais precisa mudar para que se adapte.</li></ul><li>Para histórias centradas na trama, pensar em outros pontos de virada como no modelo da Jornada do Protagonista, que descrevo com mais detalhes <a href="http://www.escritoresbrasileiros.com.br/linguistica-e-escrita/a-biblia-do-escritor">n'A Bíblia do Escritor</a>. </li><ul><li>10%: Aparece o conflito. </li><li>Personagem não acredita, ou simplesmente não aceita que a mudança é necessária, e tenta continuar com sua vida - ainda que fique cada vez mais claro que isso não será possível.</li><li>25%: Algo ocorre que personagem é obrigado a seguir em frente.</li><li>O protagonista continua reticente, sempre buscando formas de retornar ao <i>status quo </i>inicial.</li><li>50%: Protagonista percebe que não pode mais retornar</li><li>A aceitação faz com que o protagonista mude sua postura e tente buscar soluções mais ativas para conflito.</li><li>75%: Personagem percebe que não há soluções paliativas, precisa mudae de estratégia e resolver o conflito de vez.</li><li>Personagem enfrenta grandes riscos porque a estratégia de confronto direto é a mais perigosa.</li><li>90%: O conflito é resolvido </li></ul></ul><li><b>Ponto de virada final</b>: Pense em como o conflito termina. Se um lobo apareceu no passo três, ele tem que ser morto, ou sua ameaça neutralizada definitivamente de uma forma mais positiva (de repente, ele se torna vegetariano...). Novamente, uma frase curta em suas anotações vai lhe lembrar como você vê o conflito sendo resolvido.</li><li><b>Fim da história</b>: Pense em como será a vida do protagonista DEPOIS de resolver o conflito. Esta parte é geralmente curta, entre 5% e 10% do tamanho total da história. É aqui que o leitor vai saber como passar por toda a história realmente transformou o personagem, seu valores e sua meta de vida. Da mesma forma que nas etapas anteriores, escreva sucintamente como será este <i>status quo</i> final.</li></ol><p></p><p class="MsoNormal">Se você fizer tudo isso direitinho, ao fim deste planejamento você terá algumas poucas páginas com tudo o que de realmente importante acontecerá em sua história. Ainda que você não siga suas anotações porque alguma ideia melhor apareceu no caminho, você terá um guia seguro para continuar escrevendo, pois ao saber aonde vai, você não se perderá, nem ficará bloqueado por falta de ideias.</p><p class="MsoNormal">Uma segunda ferramenta, igualmente interessante e simples, é criar um <b>outline</b> de seu texto. O termo, comum entre roteiristas de audiovisual, se refere a uma lista de frases curtas, uma linha cada, que descrevem brevemente cada cena. A grande vantagem do <b>outline </b>é que você terá uma visão completa de sua obra antes de começar realmente a escrevê-la, e se não gostar, basta jogar 90 ou 120 linhas de texto fora e começar de novo.</p><p class="MsoNormal">Uma outra vantagem desta ferramenta é que ela atende também àqueles escritores que "não gostam de usar ferramentas". Se você não quer pensar em conflito, não acha interessante organizar a história em começo, meio e fim, e nem quer saber o que são pontos de virada, ainda assim você poderá escrever um <b>outline </b>para "validar" sua ideia antes de começar, perdendo assim apenas algumas dezenas de linhas, ao invés de algumas dezenas de páginas, caso perceba que a ideia não era tão boa assim, ou caso decida dar um novo rumo às coisas no meio da história. Lembro que o <b>outline </b>é uma trilha, não um trilho, então pode ser mudado e reescrito a qualquer ponto, conforme novas ideias surjam no correr da escrita.</p><p class="MsoNormal">Bom, espero ter ajudado a organizar algumas ideias, mas se algo não ficou claro, comente ou entre em contato, que sempre estou à disposição para esclarecer e ajudar colegas de profissão!</p><div><b>E você, usa alguma técnica específica para organizar suas histórias antes de começar a escrevê-las? Comente e compartilhe com os colegas escritores, pois com uma comunidade forte todos crescemos! </b></div><div><div><br /></div><div></div><div><hr /><br />Acompanhe minhas dicas para escritores no YouTube, e assine meu canal lá para não perder as novidades: <a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2FAlexandreLobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://bit.ly/AlexandreLobao</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span><br /><br /><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">Dúvidas, comentários, sugestões? 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Pense bem: se houvesse uma solução mágica, nunca veríamos filmes de orçamentos multimilionários naufragarem nas bilheterias.</p><p>Mas então para que servem a Jornada e seus arquétipos?</p><h3 style="text-align: left;">Uma breve visão da utilidade da Jornada do Herói</h3><p>Vale lembrar que a origem da Jornada do Herói foi uma análise realizada pelo psicólogo <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Campbell" target="_blank">Joseph Campbell</a> de um grande conjunto de mitos ancestrais e histórias mais recentes, a partir da qual ele chegou à conclusão de que todos os mitos seguem uma mesma estrutura narrativa, a que ele chamou de "monomito". Esta estrutura de 17 passos (mencionada no livro <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Hero_with_a_Thousand_Faces" target="_blank">O Herói de Mil Faces</a>) foi posteriormente adaptada por <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Christopher_Vogler" target="_blank">Christopher Vogler</a> para a "<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Memorando_de_Vogler" target="_blank">Jornada do Escritor"</a>, uma versão de 12 passos utilizada pelo autor para permitir uma abordagem sistematizada na revisão de roteiros da Disney, onde ele trabalhava na época. </p><p>É importante reforçar que a ideia de Vogler nunca foi (e ele reforça isso em suas palestras) usar a Jornada do Herói como um esquema para criar estruturas para histórias, e nem mesmo para reforçar, na revisão, a inclusão de todos os passos nos roteiros revisados, mas apenas como uma ferramenta de apoio para esta revisão, uma base de comparação para verificar se o roteiro avaliado poderia ser de alguma forma melhorado com a inclusão de algum destes passos.</p><h3 style="text-align: left;">O que são arquétipos, e quais fazem parte da Jornada do Herói</h3><p>A palavra arquétipo vem da junção de duas palavras em grego, indicando "tipo" ou "marca" (<i>arché</i>) "inicial" (<i>tipós</i>), usada originalmente para indicar uma placa com relevos a partir da qual se realizavam impressões em pratos e objetos de cerâmica. Posteriormente, o termo foi utilizado por filósofos gregos para denominar as "ideias originais" a partir da qual todas as coisas eram derivadas - por exemplo, todos os cavalos do mundo seriam representações do arquétipo / ideia original de o que seria um cavalo perfeito.</p><p>Quando analisando os mitos que deram lugar à hipótese do monomito, com foco mais no estudo psicológico das personalidades envolvidas na jornada Campbell levantou oito arquétipos: </p><p></p><ul style="text-align: left;"><li><b>Herói</b>: O protagonista da história que se vê obrigado (pois faz isso reticentemente) a sair de sua vida normal e enfrentar um novo mundo, e que tem por missão enfrentar perigos mortais para trazer de volta a seu mundo um prêmio, uma recompensa, que potencialmente salva o mundo. Em nível psicológico, representa o leitor e a sua transformação é um rito de passagem para a maioridade, um aprendizado de vida. </li><li><b>Mentor</b>: O sábio que orienta o herói em sua jornada, e que representa a figura que o herói pode vir a ser um dia. É a imagem do pai que ensina e motiva, e morre durante a jornada do herói para dar espaço para que o herói se torne seu próprio mentor.</li><li><b>Guardião de limiar</b>: É o que protege as entradas do novo mundo daqueles que não têm valor, e serve para testar a capacidade e o comprometimento do herói. Pode ser vencido ou transformado em uma aliado. Em termos psicológicos, representa as dificuldades interiores, os medos e as incertezas do herói.</li><li><b>Arauto</b>: É aquele personagem (ou elemento) que anuncia a mudança por vir e os desafios a serem superados. Internamente, é a motivação do herói em conhecer e buscar superar as mudanças.</li><li><b>Camaleão</b>: É o personagem, geralmente do sexo oposto ao do herói, que tem personalidade instável ou mutável. Psicologicamente, é aquele que trás dúvidas e suspense, sendo por isso um catalisador de mudanças no herói. </li><li><b>Aliado</b>: O aliado geralmente é uma alma gentil, inocente, que enfrenta a jornada lado a lado com o herói, e que em algum ponto desiste ou desaparece, apenas para reaparecer em um momento crucial e salvar o dia. Na psicologia, representa o lado humano do herói, que traz reflexões que o lembram de como ele era antes de perder a inocência, e de como são as pessoas que ele está lutando para salvar.</li><li><b>Sombra</b>: São personagens que, ainda não se auto identificando como "maus", enfrentam o herói na busca de evitar que ele atinja seu objetivo. Na narrativa, são instrumentos que fazem com que o herói cresça e dê o máximo de si, no lado psicológico representam as próprias dificuldades internas do herói, como suas culpas e traumas. </li><li><b>Pícaro</b>: Os pícaros são aqueles personagens que veem a sociedade de fora, mostrando seus pontos fracos e fazendo piada deles. Servem para mostrar os erros do herói e trazê-lo de volta à realidade, quando ele começa a se achar muito importante, sendo catalizadores de transformações de uma maneira positiva. Nas histórias servem como alívio cômico após momentos de grande tensão, e internamente representam o lado do próprio herói que questiona tudo, inclusive a si mesmo e as suas crenças.</li></ul><h3 style="text-align: left;">Para que servem os arquétipos na escrita de um livro</h3><p>O grande poder dos arquétipos é que eles falam diretamente ao subconsciente do leitor, e com isso reforçam a credibilidade do personagem e permitem que, com poucas palavras, o leitor saiba o que esperar de um determinado personagem.</p><p>Isto não quer dizer que seus personagens devam sempre seguir determinados arquétipos, muito pelo contrário: você deve pensar em termos de arquétipos quando definindo seus personagens justamente para ter ideias sobre quais arquétipos podem ser seguidos mais fortemente e quais arquétipos podem ser utilizados apenas para reforçar ao leitor que seus personagens são reais, diferentes de todos os demais. </p><p>Por exemplo, ao aparecer na narrativa um velhinho com longas barbas, o leitor já vai associá-lo, pela aparência física, com um mentor. Agora, se este personagem dá um conselho bom para cada três ou quatro conselhos ruins, logo o leitor vai perceber que ele não segue aquele modelo, sendo talvez um pícaro ou mesmo um sombra.</p><p>Vale lembrar, ainda, que há muitíssimos mais arquétipos que os oito sugeridos por Campbell: A velhinha bondosa, a mãe dedicada, o executivo obstinado, o político corrupto... Pesquise na internet e você terá uma lista imensa de ideias arquetípicas, que já fazem parte do imaginário popular brasileiro ou internacional. </p><p>O maior cuidado que você deve ter quando utilizando arquétipos para dar corpo aos seus personagens é não justamente seguir exatamente o que o leitor ou a plateia espera deles, porque senão eles se tornam estereótipos, e a obra inteira corre o risco de se tornar repetitiva e enfadonha. </p><p>A grande vantagem de pensar em arquétipos, quando elaborando seus personagens, é que eles oferecem uma forma estruturada para se pensar em figuras recorrentes em histórias que já se encontram no subconsciente coletivo do leitor. </p><p>Ao criar um personagem, crie um esqueleto a partir de um arquétipo, conforme a função que o personagem terá na história; e a partir daí preencha este esqueleto com músculos, pele e outros adereços de forma a torná-lo uma pessoa real, onde o leitor não verá um arquétipo, mas um conjunto de características que compõe um verdadeiro ser humano.</p><p>Para concluir, vale mencionarmos uma divertida e instrutiva frase de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Christopher_Vogler" style="background-color: #fefdfa; color: #674ea7; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-decoration-line: none;" target="_blank">Christopher Vogler</a>, brincando com arquétipos e etapas da Jornada do Herói:</p><div><hr /><h2 style="text-align: center;">“Escrever é muitas vezes uma jornada perigosa. Baixa autoestima ou confusão podem ser a Sombra que congela o seu trabalho, um editor ou seu lado autocrítico pode ser o Guardião do Limiar que bloqueia seu caminho. Acidentes, problemas de computador e falta de tempo e disciplina podem nos atormentar e provocar como Pícaros. Sonhos pouco realistas de sucesso ou distrações podem ser Camaleões que nos tentam, confundem e deslumbram. Prazos de entrega, decisões editoriais e a luta para vender seu trabalho podem ser os Testes e Desafios que fazem parecer que morremos, mas Ressuscitamos para escrever novamente” </h2></div><hr /><div></div><div></div><p class="MsoNormal">Espero que tenha ficado claro como você pode utilizar arquétipos como base para criar personagens melhores; mas se não, já sabe - Comente, pergunte, que estamos aqui para isso!</p><div><b>E você, já usou arquétipos para criar personagens? Tem alguma dica? Comente e compartilhe com os colegas escritores!</b></div><div><div><br /></div><div></div><div><hr /><br />Acompanhe minhas dicas para escritores no YouTube, e assine meu canal lá para não perder as novidades: <a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2FAlexandreLobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://bit.ly/AlexandreLobao</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span><br /><br /><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">Dúvidas, comentários, sugestões? Comente aqui, ou fale comigo em minhas redes sociais: </span><br /><ul><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">INSTAGRAM - </span><a href="https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial">https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial</a></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">FACEBOOK - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FAlexandreLobao%2F" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://www.facebook.com/AlexandreLobao/</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">TWITTER - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Falexandrelobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://twitter.com/alexandrelobao</a></li></ul></div><div class="style4"><hr /><div align="center"><div align="center"><i>Gostou? <a class="twitter-share-button" data-count="none" href="http://twitter.com/share">Tweet</a> este post!</i></div></div></div></div>Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-45397295314299090122020-11-26T11:34:00.001-03:002020-11-26T11:34:24.987-03:00Como começar a escrever um livro?<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivDVu36h59-no8t4wKf_dJNhUoXfauXteCiUV_vCjO8aPeBqTyCNsqrB4TsOZWxJIrGxZIjOCNqG37PhHPxW7R_KYEIBNf16VJ6KzHIgtAxpe-cvbAgsnmJitppJbuqGExc-NzR65dMGPN/s194/B%252B.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="B" border="0" data-original-height="142" data-original-width="194" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivDVu36h59-no8t4wKf_dJNhUoXfauXteCiUV_vCjO8aPeBqTyCNsqrB4TsOZWxJIrGxZIjOCNqG37PhHPxW7R_KYEIBNf16VJ6KzHIgtAxpe-cvbAgsnmJitppJbuqGExc-NzR65dMGPN/w200-h146/B%252B.jpg" title="B" width="200"></a>om, vou começar com a má notícia: Apesar do que você pode ter ouvido por aí, não existe uma fórmula!</div><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Se você perguntar a cem escritores como é seu processo
criativo, você muito provavelmente receberá cem respostas diferentes. Para
piorar, a mais comum (e frustrante) resposta sobre o processo criativo é “não
tenho processo criativo”, “sigo minha inspiração” e coisas do gênero, que não
ajudam muito quem está começando.<o:p></o:p></p>
<h3 style="text-align: left;"><o:p> Como se aprende a escrever livros?</o:p></h3>
<p class="MsoNormal">A verdade é que boa parte dos escritores aprende a escrever
lendo. Subconscientemente, a cada leitura, ele vai entendendo como funciona a
organização geral das tramas de uma história, como é que os personagens
aparecem e evoluem, como se constroem os diálogos, como aumentar e diminuir o
ritmo de leitura etc. Uma conclusão lógica, mas que sempre vale a pena
reforçar, é esta: Se você quer ser escritor, comece sendo um leitor. Quanto
mais você ler, melhor vai dominar os “truques da arte”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Desnecessário dizer que é essencial que você escolha com
cuidado o que vai ler. Sobre isso, vale o conselho de <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Francine_Prose" target="_blank">Francine Prose</a>, que em
seu livro “Para ler como um escritor” destaca como você pode aprofundar sua
capacidade de observação, ao ler, para entender e saber usar melhor as técnicas
utilizadas pelos grandes mestres:</p><div><hr><h2 style="text-align: center;">“Eu percebi que quanto melhor o livro que estou lendo, mais inteligente eu me sinto ou, pelo menos, me sinto mais capaz de imaginar que, algum dia, poderei me tornar mais inteligente<i>.</i>” </h2></div><hr><div></div><div></div><p class="MsoNormal"><o:p><br>Obviamente, ainda que não exista uma “fórmula de como
escrever um livro”, há muitas técnicas que ajudam o escritor a organizar seu
trabalho para tirar o máximo de seu potencial. </o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> E não precisa ter medo: estudar técnicas de escrita não vai "acabar com sua espontaneidade", "atrapalhar sua inspiração" nem "engessar sua forma de escrever", como temem alguns colegas - muito pelo contrário!</o:p></p>
<p class="MsoNormal">Vamos fazer uma analogia para ficar ainda mais claro: não há
uma fórmula de como pintar um quadro. Há muitos pintores que seguem sua
intuição e, apenas com isso, tornam-se bons pintores, às vezes até
revolucionários. Mas há poucas dúvidas hoje de que uma formação acadêmica em
Artes Plásticas ajuda os pintores a tirarem o máximo de seu potencial, ao estudarem
História da Arte, Perspectiva, Figura Humana, Luz e Sombra, Teoria das Cores e
muitas outras matérias associadas. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Um bom exemplo disso é o pintor <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pablo_Picasso" target="_blank">Pablo Picasso</a>, que começou
como autodidata, mas mais tarde se inscreveu na escola de artes La Lonja e na
Real Academia de Belas Artes de San Fernando, e muitas vezes ia ao Museu do
Prado para copiar obras de grandes mestres, em busca de aprender suas
técnicas. Após dominar todas as técnicas que se lhe apresentavam, seguiu
por uma linha de quebrar todas as regras que aprendeu e revolucionou toda a
arte da época como um dos fundadores do cubismo e inventor de uma série de
novas técnicas para produção artística. O fato de ele ter estudado as melhores técnicas que havia em sua época na área de artes plásticas não acabou com sua genialidade; na verdade, potencializou-a e permitiu que ele atingisse o máximo de seu potencial.<o:p></o:p></p>
<br>
<p class="MsoNormal">Seguindo com a analogia, imagine que você é um pintor e
deseja começar um novo quadro. Muito provavelmente você não vai se colocar em
frente à tela em branco e sair jogando tintas, esperando que algo apareça
daquele caos (a bem da verdade, há uma minoria de pintores e escritores que
fazem exatamente isso. No caso dos escritores, é o que é chamado “escrita intuitiva”, eu
gerou muitos contos e alguns romances no início do século passado. Se você não esta neste grupo, pode continuar lendo! ).</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Da mesma forma, ao iniciar um livro, independentemente de
seu processo (ou de achar que “não tem processo”) o escritor procura ter uma
ideia do que vai escrever, de quais personagens vão fazer parte da história,
qual os desejos destes personagens e quais grandes conflitos vão atrapalhá-los
na realização destes desejos, etc.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<h3 style="text-align: left;"><o:p>O que é importante pensar antes de começar a escrever? </o:p></h3>
<p class="MsoNormal">Nesta linha, detalho a seguir alguns dos pontos que você
deve pensar para ter uma visão geral de sua obra, de uma forma mais
estruturada:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><ul style="text-align: left;"><li><b>Universo da obra</b>: Onde (em que país, cidade, bairro, o quanto for possível detalhar) sua história se passa? Em que época? Ela se passa no mundo real, ou há algo diferente ou especial no universo da história? Se for este o caso, quais são as regras que regem esta parte diferente do seu universo?</li><li><b>Status quo</b>: Como é parte do universo mais diretamente relacionada aos personagens principais: Como é sua rotina, seu dia a dia? Onde
vivem? Qual sua classe social? Em que trabalham? Como são afetados pelo governo,
religião, etc?</li><li><b>Protagonista e sua meta</b>: Quem é o personagem principal de sua obra? Quais suas características psicológicas e físicas? Qual é o seu grande desejo na vida, o que o move? Mais especificamente, qual é a sua meta na história, o que ele pretende atingir que, uma vez atingido (ou tornando-se impossível de atingir...) a história termina?</li><li><b>Antagonista e sua meta</b>: Quem é o personagem cujas metas se interpõe no caminho dos objetivos do protagonista? Elabore, para este personagem, tudo o que você elaborou para seu protagonista. Adicionar um protagonista humano ou humanizado ajuda a criar tensão psicológica e emocional; vejam-se os exemplos dos filmes Tubarão (onde o antagonista é um prefeito que não deseja fechar a praia para não perder o dinheiro dos turistas) e Twister (onde uma equipe que busca informações meteorológicas sobre furacões, um grande desafio em si, precisa ainda enfrentar a competição de outro grupo com mesmo objetivo, mas desleal...).</li><li><b>Conflito que vale uma história</b>: O conflito nasce naturalmente do choque das metas do antagonista e do protagonista, mas é importante você pensar especificamente sobre ele. O conflito realmente vale uma história? O leitor vai se importar com os personagens, vai querer saber o desfecho de seu conflito? </li><li><b>Trama e pontos de virada</b>: Com todos os pontos anteriores bem definidos, a história já começa a se delinear melhor em sua cabeça. Para concluir esta etapa, o ideal é pensar na trama e imaginar quais são os pontos em que haverão "viradas", ou seja, os momentos em que o personagem principal precisa mudar de estratégia, precisa mudar sua linha de ação, seja porque foi forçado a isso, seja porque percebeu que o que fazia não levaria ao resultado esperado. Quando você consegue pensar nestes pontos de virada, a trama se desenha muito mais facilmente em sua cabeça.</li></ul>Após pensar em cada um destes pontos, o "quadro que você vai pintar" já estará bem esboçado, e com esta ideia geral em mente fica muito mais fácil não só começar, mas também não criar uma história que fique dando voltas e nunca chegue a um fim.<p></p><h3 style="text-align: left;">Como fazer para planejar melhor o livro, antes de começar a escrever?</h3><p class="MsoNormal">Caso você queira ir mais fundo, detalhar melhor este esboço antes de começar, uma ferramenta muito útil é a produção de uma <b>sinopse</b>. </p><p class="MsoNormal">A ideia da <b>sinopse</b> também é simples: escreva um resumo de sua história, em algo entre meia página e cinco páginas, contando tudo o que vai acontecer. Uma grande vantagem da sinopse é que, além de lhe oferecer uma visão consolidada de todos os pontos anteriores, ela permite que você valide, antes de começar a escrever, se aquela é realmente uma história que vale a pena ser contada - ou se é melhor retornar ao início e reelaborar seu planejamento.</p><p class="MsoNormal">Por fim, caso você seja daquelas pessoas que gosta de planejar até mesmo suas férias, você pode criar um <b><i>outline</i></b>. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O <i><b>outline </b></i>é mais que um resumo, é a descrição de cada uma das cenas de sua história. Trata-se de uma descrição breve, uma linha para cada cena, sem diálogos, descrições, nada do tipo. Por exemplo, "João encontra com Maria, mas se apaixona pela amiga dela, Tereza" pode virar uma cena de 2.000 palavras contando todo o drama interior de João naquele momento. Lembre-se: o <i><b>outline</b></i> é uma ferramenta para você, não para o leitor, então não precisa ser claro para mais ninguém exceto você.</p><p class="MsoNormal">Ao fim deste trabalho, você terá uma lista com dezenas ou poucas centenas de linhas, umas poucas páginas, e a história totalmente definida. Basta, agora, escrever, lembrando que se no correr da escrita você tiver uma ótima ideia que muda o rumo da história, basta volta e reescrever seu <b><i>outline</i></b>, sem medo de ser feliz! </p><span></span><a href="https://dicasdoalexandrelobao.blogspot.com/2020/11/como-comecar-escrever-um-livro.html#more">Leia mais >></a>Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-59475207059565339382020-11-22T12:44:00.005-03:002020-11-22T12:44:52.946-03:00Como usar cliffhangers e jump cuts para acelerar a leitura de seu livro<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmloQy59IOTCYGblzqm_IRplOBOiqEGmR4Km70wECuBj05q6EsUDdpQLyuETr6RlPtY-iHp81jJVY2ZNUMMWSP1LS7Ber-hTi_N2CUnhMljSv9_hbqA1ik5PEy6omuvlKJIZx2-e9g-LaB/s51/U.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="U" border="0" data-original-height="42" data-original-width="51" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmloQy59IOTCYGblzqm_IRplOBOiqEGmR4Km70wECuBj05q6EsUDdpQLyuETr6RlPtY-iHp81jJVY2ZNUMMWSP1LS7Ber-hTi_N2CUnhMljSv9_hbqA1ik5PEy6omuvlKJIZx2-e9g-LaB/s16000/U.jpg" title="U" /></a></div><br />m dos maiores desafios dos escritores na atualidade é manter o leitor interessado, da primeira à última página.<p></p><p>Não que isso já não fosse importante para as gerações anteriores de escritores, o problema é que temos agora toda uma geração que foi criada, ou se adaptou rapidamente, às redes sociais e à conexão contínua com a internet. </p><p>Cada vez mais as pessoas estão preocupadas em "lacrar", em entender ou resumir tudo em poucas palavras, em julgar (e divulgar) artigos longos apenas pela manchete, em não perder uma hora com algo que possa ser apreendido (mesmo que imperfeitamente) em 2 minutos. Isso é algo tão forte que estudos recentes mostram que a capacidade humana média de manter a atenção em algum <i>post</i> da internet diminuiu sensivelmente nos últimos anos, sendo hoje menos de 5 segundos.</p><p>Neste contexto surreal, como esperar que o leitor continue prestando atenção em seu livro?</p><p>Para isso, é essencial que o escritor estude sempre, domine pequenos truques da arte que ajudam a acelerar a leitura de sua história.</p><h3 style="text-align: left;">Como acelerar a leitura de um livro?</h3><p>Há muitas formas de acelerar a leitura de seu livro, das mais complexas, que demandam atenção desde a organização inicial da trama, às mais simples, que podem até ser aplicadas após a escrita, durante seu processo de revisão.</p><p>Dentre as mais complexas está a criação de arcos de mudança de personagem instigantes, onde a transformação do personagem em resposta ao impacto dos problemas da trama é precisamente calculada para despertar a empatia do leitor. Para isso, além da definição aprofundada do personagem, antes do início da escrita, é importante pensar nas suas dicotomias, suas incertezas, suas falhas, pois é justamente isso que permite que o leitor reconheça no personagem alguém vivo, pulsante, que precisa - e efetivamente consegue - superar suas próprias dificuldades interiores para conseguir vencer os obstáculos que aparecem.</p><p>Ainda dentre estas mais complexas está a organização da trama de forma a atingir um crescente de ritmo e tensão no correr da obra. Para isso, é importante pensar nos pontos de virada da trama, onde o personagem muda de estratégia para tentar superar os problemas e chegar ao seu objetivo - e garantir que cada mudança gera mais atrito, mais dificuldades. Por exemplo, se no princípio o personagem segue em frente na investigação de um mistério por curiosidade, depois segue por interesse em conseguir algo, depois por necessidade de provar algo ou ajudar alguém, e ao fim para salvar a própria vida. </p><p>Quanto às formas mais simples de acelerar a trama (no sentido de que podem ser realizadas mesmo após a obra estar escrita), podemos citar a organização da história em capítulos curtos e a revisão de parágrafos e frases para que tenhamos frases de no máximo 50 palavras, se tanto, e parágrafos que não ultrapassem sete linhas após a diagramação. Sei que isso parece até simples demais, mas ajuda imensamente na velocidade de leitura média!</p><p>O uso de diálogos também acelera muito a leitura, então ao revisar procure oportunidades para distribuir os diálogos no correr da história.</p><p>Além disso, na etapa da revisão, é essencial cortar TODOS os excessos: de informação, de diálogos sem rumo ou propósito, de cenas que não levam à trama adiante nem servem para aprofundar um personagem etc. </p><p>Mas há duas ferramentas que costumo chamar de "truques sujos", porque são muito fáceis de usar e, em contraste, geram um impacto imenso na tensão e na velocidade de leitura: Os <i>cliffhangers</i> e os <i>jump cuts</i>.</p><h3 style="text-align: left;">O que são e para que servem os <i>cliffhangers </i></h3><p>Vamos começar com uma explicação bem simples sobre os <i>cliffhangers</i>, do escritor <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan_Brown" target="_blank">Dan Brown</a>:</p><div><hr /><h2 style="text-align: center;">“<i>Cliffhangers </i>se referem a <i>não </i>contar a alguém alguma coisa... e criar uma parada antes da resolução na narrativa, seja simplesmente terminando um capítulo mais cedo, ou colocando um gancho (como uma pista que o personagem estará em outro continente no dia seguinte) para manter o leitor interessado” </h2></div><hr /><div></div><div></div><div style="text-align: left;">É difícil ser mais claro que isso, então vamos a dois exemplos :</div><div style="text-align: left;"><blockquote><b>Terminar a cena antes da resolução</b>: João, correndo atrás do assaltante, percebeu que ele tinha pulado a cerca do circo. Sem hesitar, atirou-se grande acima e, ao aterrissar do outro lado, continuou a perseguição para dentro da tenda principal. Assim que entrou na tenda, parou ao ouvir uma gritaria e pessoas correndo em sua direção. Assombrado, viu que um leão avançava em sua direção e, antes que conseguisse esboçar uma reação, o animal deu um bote em sua direção. </blockquote></div><div style="text-align: left;"><blockquote><ul style="text-align: left;"></ul><b>Uso de gancho</b>: João se despediu de sua namorada como sempre fazia, com um beijo rápido e um sorriso. Ao subir no ônibus, voltou-se para trás e acenou, mandando mais um beijo de longe. Mal sabia que em poucos minutos sua vida mudaria para sempre.</blockquote><div>Perceba que, ao suspender a ação antes de sua conclusão, no momento mais tenso, ou dar uma pista de que algo imponderável iria acontecer em breve, você desperta fortemente a curiosidade do leitor, e isso vai fazer com que ele pule rapidamente para o próximo capítulo. Se você construir duas tramas paralelas, ambas terminando com <i>cliffhangers</i>, o leitor simplesmente não conseguirá largar seu livro, gerando o efeito que os estadunidenses chamam de "<i>page-flipper</i>": livros que o leitor fica passando as páginas rapidamente.</div><div><h3>O que são e para que servem e os <i>jump cuts</i></h3></div><div>O termo <i>jump cut</i> vem da área de produção audiovisual e se refere a um corte abrupto no correr de uma cena, que a leva a uma próxima, geralmente similar ou conectada à primeira, mas que ocorre algum tempo cronológico depois.</div><div>Apesar de não ser utilizada muito no cinema, esta técnica pode ser particularmente útil quando integrada com os <i>cliffhangers</i>, de forma a cortar de sua trama trechos longos que não agregam valor à história.</div><div>Obviamente que é uma técnica que precisa ser utilizada com parcimônia, mas quando bem usada pode ajudar muito na etapa de cortes. </div><div>Voltemos ao primeiro exemplo sobre <i>cliffhangers</i>: se a história é de suspense e mistério, e a briga de João com o leão não é importante (pelo contrário, pode adicionar um elemento de ação e tensão forte no meio do história que iria desbalancear a sua trama), o próximo capítulo poderia iniciar assim:</div><div style="text-align: left;"><blockquote>- O que aconteceu? Onde estou?<br />- Ah, o senhor acordou? O leão o derrubou e você desmaiou com o impacto no chão, mas não sofreu nenhuma lesão maior. Você teve muita sorte. <br />"Sorte nada. O ladrão levou a única lista que eu tinha!" </blockquote></div><div>Perceberam? Simples assim!</div></div><div><br /></div><div>Uma dica final: O livro "<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/O_C%C3%B3digo_Da_Vinci" target="_blank">O Código da Vinci</a>" de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan_Brown" target="_blank">Dan Brown</a> é uma ótima referência de estudo sobre estas duas ferramentas: não leia o livro inteiro, apenas os primeiros os últimos parágrafos de cada capítulo, para perceber como o autor usa estas ferramentas de forma magistral para gerar o máximo de tensão possível. </div><div><br /></div><div><b>E você, alguma dúvida ou dica para aumentar a velocidade de leitura e a tensão da história? Compartilhe!</b></div><div><div><br /></div><div></div><div><hr /><br />Acompanhe minhas dicas para escritores no YouTube, e assine meu canal lá para não perder as novidades: <a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2FAlexandreLobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://bit.ly/AlexandreLobao</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span><br /><br /><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">Dúvidas, comentários, sugestões? Comente aqui, ou fale comigo em minhas redes sociais: </span><br /><ul><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">INSTAGRAM - </span><a href="https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial">https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial</a></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">FACEBOOK - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FAlexandreLobao%2F" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://www.facebook.com/AlexandreLobao/</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">TWITTER - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Falexandrelobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://twitter.com/alexandrelobao</a></li></ul></div><div class="style4"><hr /><div align="center"><div align="center"><i>Gostou? <a class="twitter-share-button" data-count="none" href="http://twitter.com/share">Tweet</a> este post!</i></div></div></div></div>Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-66784040381244246442020-11-11T11:34:00.002-03:002020-11-11T11:34:35.081-03:00Por que escrever um livro? E como escrever uma biografia?<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguIKNiHS_sWMykbiQKHnyHRBY5sB3F9GsQHO18puNtZUIVZS5mls_EkZ5fGz1aosuI2ChD4fkY1lsPUvZgzZX4FboYGswHe_XGj6Z8qR72c65FIC4w48NvEvSTRIhQxfyj6bJbjyLQR7_o/s91/H.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="68" data-original-width="91" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguIKNiHS_sWMykbiQKHnyHRBY5sB3F9GsQHO18puNtZUIVZS5mls_EkZ5fGz1aosuI2ChD4fkY1lsPUvZgzZX4FboYGswHe_XGj6Z8qR72c65FIC4w48NvEvSTRIhQxfyj6bJbjyLQR7_o/s0/H.jpg" /></a>á muitos motivos para se escrever um livro, por isso vou começar este artigo com uma frase do maravilhoso escritor brasileiro <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%AAdo_Ivo" target="_blank">Lêdo Ivo</a>:</p><div><hr /><h2 style="text-align: center;">“Uns escrevem para salvar a humanidade ou incitar luta de classes, outros pra se perpetuar nos manuais de literatura ou conquistar posições ou honrarias. Os melhores são os que escrevem pelo prazer de escrever.” </h2></div><hr /><div></div><div></div><h2 style="text-align: left;">Por que escrever um livro?</h2><div>Há aqueles que querem escrever um livro para se tornarem uma referência em sua área. </div><div>Faz sentido: se você vai escolher, digamos, entre duas professoras da dança, e souber que uma delas tem um livro na área, provavelmente você será tentado a escolher a que escreveu o livro.</div><p></p><div>Há quem deseje escrever um livro para ganhar honrarias, conquistar posições, "se perpetuar nos manuais de literatura", como diz Lêdo Ivo. No fundo, escrevem para alimentar o ego. </div><div>O que também é uma motivação válida, tanto que há psicólogos que sugerem a escrita de diários como forma de fortalecer a autoestima e clarear suas ideias e objetivos de vida.</div><div><br /></div><div>Nenhuma motivação, a meu ver, vai bater aquela que vem do mais íntimo do seu ser: Escrever pelo prazer de escrever. Quando você escreve porque gosta, porque <i>precisa </i>disso para ser feliz, então suas palavras soam verdadeiras e vão direto ao coração do leitor.</div><div><br /></div><div>No entanto, há outra motivação igualmente profunda, irmã desta, que é a vontade de escrever uma biografia de alguém que se admira.</div><div><br /></div><div>Não são poucos os escritores em início de carreira que me procuram buscando dicas sobre como escrever uma biografia. Muitos querem contar sua própria história de vida, passar adiante as informações valiosas sobre como superaram a doença ou uma limitação física, a morte de um ente querido, ou uma vida inteira plena de dificuldades. Outros querem contar a história da mãe, a primeira caminhoneira do Brasil, o avô que foi recruta na Segunda Grande Guerra, a tia que criou do nada um movimento que transformou a vida de muitos necessitados.</div><div> </div><h1 style="text-align: left;">Há ferramentas para se escrever biografias?</h1><div>E então? Quando escrevi <a href="http://www.escritoresbrasileiros.com.br/linguistica-e-escrita/a-biblia-do-escritor" target="_blank">A Bíblia do Escritor</a>, meu pensamento sempre foi voltado para a criação de livros e roteiros de audiovisual de ficção. Os mesmos conceitos se aplicam para biografias? Meditando sobre isso, encontrei esta frase do escritor e poeta britânico <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Michael_Rosen" target="_blank">Michael Rosen</a>:</div><div><hr /><h2 style="text-align: center;">“... é impossível escrever a história completa e verdadeira de qualquer coisa. Sempre deixamos algo de fora. Muitas vezes, colocamos coisas a mais. Algumas vezes, não interessa o quanto tentemos evitar isso, mudamos coisas. Contamos a história da nossa própria forma, que pode não ser da mesma maneira que outra pessoa contaria.” </h2></div><hr /><div></div><div></div><div>Se realmente contar uma história é questão tanto de conteúdo quanto de forma, cheguei à conclusão que muitas das ferramentas que explico no livro podem sim ser aplicadas à escrita de biografias, algumas integralmente, outras de forma adaptada.</div><div><br /></div><h1 style="text-align: left;">Algumas ferramentas para escrever biografias</h1><div>Vejamos algumas das ferramentas que podem lhe ajudar, de maneira bem objetiva, a escrever a biografia que você deseja:</div><div><ol style="text-align: left;"><li><b>Definição da premissa</b>: Todo livro de ficção começa com uma premissa, que entre outros elementos inclui o local, data, condição social etc. do personagem, e seu objetivo, o que ele busca atingir até o fim do livro. Da mesma forma, elabore isso para seu biografado, em especial o "objetivo de vida". Este objetivo vai direcionar toda a escrita da obra, pois deve transparecer nas ações do biografado e, eventualmente, aparecer em seus diálogos. Busque reforçar objetivos fortes, que conquistem o leitor. E lembre-se: mesmo que para o biografado estes objetivos não estivessem claros no início de sua vida, ficaram claros à medida em que ele foi vivendo, o importante não é ser 100% fiel a cada segundo da realidade (o que, já vimos, seria impossível de qualquer forma), mas contá-la de modo a empolgar o leitor.</li><li><b>Definição dos personagens</b>: Mesmo que o protagonista seja você mesmo ou alguém que você conheça profundamente, sempre há "personagens" de apoio, pessoas que participaram ativamente da vida do biografado. Crie um mapa mental para cada pessoa e um que retrate os relacionamentos entre todos, e conforme a necessidade de cada personagem, crie fichas com os dados pessoais, relacionamentos, características físicas ou psicológicas etc. porque isso servirá como referência importante no momento da escrita.</li><li><b>Estruturação da trama</b>: Ao escrever ficção, elaboramos os pontos de virada (PDV) de forma a criar um efeito de ritmo e tensão crescentes. Os PDV são aqueles momentos em que a vida obriga o personagem a mudar seu rumo - ou em que o personagem, por si só, decide que precisa mudar de vida. Ora, o mesmo conceito serve para as biografias: ao começar a se organizar para escrever, anote primeiramente os PDV da vida do biografado. Assim que estes momentos estiverem definidos, anote os momentos mais importantes, entre um PDV e outro, que você deseja contar. Na sequência, elabore os momentos de conexão ou outros momentos significativos. Seguindo esta estratégia, você vai terminar com uma lista de todos os momentos que você gostaria de contar em sua biografia, de forma cronológica, o que lhe permitirá ter uma visão completa da história e, com isso, se organizar melhor para escrevê-la. Além disso, esta abordagem evita que você se perca escrevendo milhares de detalhes sem importância que, de outra forma, poderiam tornar a narrativa maçante e gerar desmotivação porque você não vê a história evoluindo.</li><li><b>Reorganização da trama</b>: Uma vez definido o <i>outline</i>, esta lista com todos os pontos a serem contados, você deve revisar a trama e pensar qual a melhor forma de contar a história. Começar com o nascimento do biografado faz sentido? Ou é melhor começar por um momento super importante, como uma conquista excepcional ou a própria morte, e a partir daí retornar ao princípio? O que deve ser contado de forma sequencial, e o que pode aparecer como <i>flashback </i>(cenas do passado, contadas no presente) ou <i>backstory </i>(comentários do narrador ou diálogos onde o passado é parcialmente revelado)? Lembre-se que seu objetivo é tanto contar a história como manter o leitor interessado para que ele leia a história.</li><li><b>Filtros de revisão</b>: Os filtros de revisão são um bom exemplo de uma ferramenta que pode ser utilizada integralmente. Por exemplo:</li></ol><ul style="text-align: left;"><ul><li><b>Corte de informações</b>: Ao revisar, corte tudo o que for "explicação" e que não colabore para aprofundar o biografado ou levar a história adiante.</li><li><b>Uso de <i>flashbacks </i>e outros similares</b>: A ideia é usar o <i>framing </i>para reforçar a saída e entrada no <i>flashback</i>, sempre a partir de um elemento similar. Por exemplo, se um cheiro leva à memória que inicia um <i>flashback</i>, um cheiro traz as reflexões de volta ao presente.</li><li><b>Uso de <i>Cliffhangers</i></b>: Também nas biografias é importante deixar o leitor em suspense! Termine cada capítulo lançando algo que deixe o leitor curioso, seja começando a contar algo que se passou, seja deixando no ar que algo importante está para acontecer.</li><li><b>Uso dos sentidos</b>: Vá além da descrição visual dos fatos, com um ou outro diálogo ou som importante: nos momentos mais tensos ou expressivos, em que o leitor precisa imergir mais na narrativa (à custa da diminuição do ritmo), reforce o paladar (mesmo que seja "um gosto de derrota na boca), o tato, o olfato e a intuição (o sexto sentido).</li></ul></ul>O assunto é amplo, mas espero ter dado pelo menos algumas ideias para quem deseja iniciar um empreendimento deste tipo - e é claro que fico à disposição para responder dúvidas específicas, como sempre! </div><div><br /></div><div><b>E você, tem alguma ideia ou dica para quem está pensando em escrever uma biografia? Compartilhe!</b></div><div><div><br /></div><div></div><div><hr /><br />Acompanhe minhas dicas para escritores no YouTube, e assine meu canal lá para não perder as novidades: <a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2FAlexandreLobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://bit.ly/AlexandreLobao</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span><br /><br /><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">Dúvidas, comentários, sugestões? 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E qual o tamanho ideal?<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOh3e6MlEseRTTQJEg-XFr578qobRN5C35YPy40-o6gnZ2hrYyDAqeUfr0kMP49QuSAK8qB6M5ukpScfCSJ74iOlZaFg4gzITpOwk7KcwULp1u4a8WHBKSKR1miiiRa7qsIuxG3BC_VJq1/s43/E.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="E" border="0" data-original-height="43" data-original-width="35" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOh3e6MlEseRTTQJEg-XFr578qobRN5C35YPy40-o6gnZ2hrYyDAqeUfr0kMP49QuSAK8qB6M5ukpScfCSJ74iOlZaFg4gzITpOwk7KcwULp1u4a8WHBKSKR1miiiRa7qsIuxG3BC_VJq1/s16000/E.jpg" title="E" /></a></div><br />ste assunto merece ser iniciado por um trecho do (maravilhoso) livro "A Verdade sobre o caso Harry Quebert", de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%ABl_Dicker" target="_blank">Joël Dicker</a>:<p></p><p>"- Harry, de quanto tempo precisamos para escrever um livro?</p><p>- Depende.</p><p>- Depende de quê?</p><p>- De tudo."</p><p>Para simplificar, vamos limitar um pouco este universo: falemos sobre romances para jovens adultos e adultos, ou roteiros de audiovisuais de longa metragem. Escrever livros infantis, por exemplo, é uma arte totalmente diferente, e com tempos totalmente diferentes - basta dizer que o incrível escritor e ser humano <a href="https://www.jonasescritor.com.br/" target="_blank">Jonas Ribeiro</a> já passou dos 200 livros escritos, e ainda com muitos a anos de escrita pela frente.</p><p>E para simplificar ainda mais, vamos falar especificamente sobre o ato de escrever em si, em oposição ao ato de terminar o livro, que envolve todo o tempo e esforço para pensar na ideia, pesquisar, organizar a trama, criar os personagens etc., antes de começar a escrita; e a parte de realizar as múltiplas revisões direcionadas que precisam ser realizadas após o término da primeira versão. </p><p>Apenas para dar alguma ideia sobre estas etapas, a maioria dos escritores com quem conversei gasta mais tempo antes e depois de escrever do que efetivamente escrevendo. E aqui vão as primeiras dicas: </p><p></p><ul style="text-align: left;"><li>Estabeleça prazos e metas para suas pesquisas e organização, para não correr o risco de ficar na etapa preparatória para sempre. Pesquisar é viciante, planejar as tramas e aprofundar os personagem idem, e o escritor desavisado muitas vezes gasta muito mais tempo que precisaria nisto.</li><li>Crie uma lista de revisões a serem realizadas, uma de cada vez ("Cortar descrições / informações desnecessárias", "Revisar diálogos do protagonista", "Incluir participação do personagem de alívio cômico após momentos mais tensos", "Incluir sentidos (tato, olfato, paladar...) nos momentos que demandam maior imersão do leitor") e se atenha a ela. Escritores muitas vezes relutam em dar sua obra por concluída, adiando este momento indefinidamente, e definir esta lista ajuda a evitar isso.</li></ul><div>Sobre esta questão da duração antes e durante a escrita, vale a pena conhecermos uma frase de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Irving" target="_blank">John Irving</a>, romancista e roteirista "oscarizado":</div><div><div><hr /><h2 style="text-align: center;">"Há muita ignorância sobre quanto demora para escrever um romance. Há muita ignorância sobre quanto tempo o romance fica na sua cabeça antes de você começar a escrevê-la" </h2></div><hr /><div></div><div></div><div>Tirando-se da conta os tempos de planejamento e revisão - estes, sim, dependem de "tudo" - o que resta é uma questão simples, como explicado por <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Neil_Gaiman" target="_blank">Neil Gaiman</a> :</div><div><div><hr /><h2 style="text-align: center;">"Você senta na frente do teclado e coloca uma palavra depois da outra, até terminar. Simples assim, difícil assim" </h2></div><hr /><div></div><div></div><div>Mas... Se escrever um livro é "só" isso, como posso (antes de escrevê-lo) medir seu tamanho e saber quanto tempo demorarei para terminá-lo? </div></div><div><h3 style="text-align: left;">Como medir o tamanho do livro</h3><p>Para dar alguns exemplos concretos, vou mostrar alguns números de alguns de meus livros:</p><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody><tr>
<td rowspan="2" style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" width="144">
<p class="MsoNormal">Livro<o:p></o:p></p>
</td>
<td colspan="2" style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 216.1pt;" width="288">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">Páginas<o:p></o:p></p>
</td>
<td rowspan="2" style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.1pt;" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">Palavras<o:p></o:p></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">no Word<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">no livro
impresso<o:p></o:p></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">O Nome da Águia </p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">(ed. Novo Século)<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">287<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">319<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.1pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">73.500<o:p></o:p></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">O Nome da Águia<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">(ed. Franco)<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">287<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">283<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.1pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">73.500<o:p></o:p></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">As Incríveis Memórias de Samael Duncan<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">(ed. Bagaço)</p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">140<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">229<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.1pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">46.500<o:p></o:p></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">Uhuru <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">(ed. LGE)<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">43<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">98<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.1pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">15.500<o:p></o:p></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">Uhuru <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">(<o:p></o:p>ed. Franco)</p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">43<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.05pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">76<o:p></o:p></p>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 108.1pt;" valign="top" width="144">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">15.500<o:p></o:p></p>
</td>
</tr>
</tbody></table><p>Veja bem: Fazendo as contas dos exemplos acima, os livros após editados variaram entre 158 e 260 palavras por página. Além disso, o mesmo livro publicado por editoras diferentes acaba saindo com uma grande variação do número de páginas (mais de 20% em alguns casos).</p><p>Disso tiramos umas primeira lição importante: você não deve avaliar o tamanho de seu livro pelo número de páginas, mas pelo <b>número de palavras</b>. </p><h3 style="text-align: left;">Qual o tamanho ideal para um romance?</h3><p>A partir da tabela podemos também ter uma noção aproximada do tamanho dos livros: um livro com 73.500 palavras terá algo em torno de 300 páginas (ou seja, um livro grande, que pode assustar possíveis editoras porque será mais caro); portanto se seu livro passar de 50.000 palavras, pode contar que uma das demandas iniciais da editora será cortar uma boa parte dele. O que é ótimo, porque sempre que você corta, o que resta é a essência da história, mais interessante e impactante.</p><p>Não é que exista um "tamanho ideal", mas esta noção de tamanho é muito importante, porque muitos escritores chegam a mim com livros de 100.000 palavras ou mais e não têm noção de que é demais, para um autor que esteja em início de carreira e procurando editoras. </p><h3 style="text-align: left;">E quanto tempo demora para escrever um romance?</h3><div>Sobre este assunto, vale muito a pena ver o que diz o escritor de ficção científica estadunidense <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Walter_Jon_Williams" target="_blank">Walter Jon Williams</a>:</div><div><div><hr /><h2 style="text-align: center;">"O tempo que se demora para escrever um livro depende de seu tamanho" </h2></div><hr /><div></div><div></div></div><div><p>Parece simples <i>demais</i>? Sim, parece. Mas é verdade. Se você se organiza para escrever, já tem os personagens bem definidos, a trama bem elaborada, todas as cenas definidas, é tudo questão de lembrar a matemática do primeiro grau e calcular o tempo que se leva para terminar o livro a partir da sua produtividade e da quantidade média de palavras de cada cena. </p><p>Para isso, digamos que após organizar as tramas do livro você chegou a um total de 100 cenas. Com sua rotina de trabalho bem definida (outro requisito importante para quem ser escritor profissional), escreva algumas cenas, entre 5 e 10, e a partir daí verifique o número de palavras total e o tempo que você levou para escrevê-las. A partir disso, é possível extrapolar o tempo que você irá levar para concluir a primeira versão do livro. </p><p>Por exemplo, se você escreveu 10 cenas (de um total de 100) em 15 dias, e o total de palavras chegou a 7.000 palavras, então você deverá demorar 15 x 10 = 150 dias para terminar seu livro, e ele ficará com aproximadamente 70.000 palavras.</p><p>Se você acha que isso é "viagem", digo que não é: faço isso com todos meus livros, e todas as vezes que consegui entregar livros no prazo (já são 24 no total, sendo pelo menos 10 encomendados com prazo por alguma editora) é justamente porque fui capaz de calcular o tempo e tamanho aproximados do livro.</p><p>Caso você não planeje, "saia escrevendo" após definir personagens. ambiente e conflito (e você não está só: <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Stephen_King" target="_blank">Stephen King</a> e outros nomes de sucesso têm um processo similar a este), ainda assim você conseguirá ter uma boa ideia do tempo total que vai levar para terminar seu livro de acordo com sua evolução diária e a ideia (ainda que vaga) do tamanho que seu livro terá.</p></div><h3 style="text-align: left;">Sabendo projetar tempo e tamanho do livro, o que fazer agora?</h3><p>Ainda melhor do que saber o tamanho e o tempo para terminar um livro seria saber como, e quanto tempo demora, para se escrever um <i>bom </i>livro. </p></div><div>Sobre isso, podemos nos fiar no sábio conselho do escritor franco-britânico <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/W._Somerset_Maugham" target="_blank">W. Somerset Maugham</a>: </div><div><br /></div><div><div><div><hr /><h2 style="text-align: center;">"Existem três regras para escrever ficção. Infelizmente, ninguém sabe quais elas são" </h2></div><hr /><div></div><div></div></div><div><p>Brincadeiras à parte, o que posso dizer quanto à qualidade do que se escreve é que, como em toda profissão, nada substitui o estudo e a prática. </p><p>Estude, pratique sempre, persista. Um dia você irá perceber que as coisas começam a fluir mais fácil, os caminhos parecem mais claros, as portas se abrem para você.</p><p>Neste momento, faça como eu: ajude quem está começando, porque você já vai ter a correta dimensão do tanto que coisas simples como estas têm o potencial de atormentar quem está no início da carreira.</p><p>Mantenha a corrente do bem! </p></div></div><div><b>E você, como faz para se organizar ao escrever um livro? Compartilhe!</b></div><div><br /></div><div></div><div><hr /><br />Acompanhe minhas dicas para escritores no YouTube, e assine meu canal lá para não perder as novidades: <a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2FAlexandreLobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://bit.ly/AlexandreLobao</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span><br /><br /><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">Dúvidas, comentários, sugestões? Comente aqui, ou fale comigo em minhas redes sociais: </span><br /><ul><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">INSTAGRAM - </span><a href="https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial">https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial</a></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">FACEBOOK - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FAlexandreLobao%2F" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://www.facebook.com/AlexandreLobao/</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">TWITTER - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Falexandrelobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://twitter.com/alexandrelobao</a></li></ul></div><div class="style4"><hr /><div align="center"><div align="center"><i>Gostou? <a class="twitter-share-button" data-count="none" href="http://twitter.com/share">Tweet</a> este post!</i></div></div></div></div>Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-55217621724423251872020-10-21T12:56:00.004-03:002020-10-21T13:05:30.938-03:00Como criar bons personagens sem esforço<p> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmloQy59IOTCYGblzqm_IRplOBOiqEGmR4Km70wECuBj05q6EsUDdpQLyuETr6RlPtY-iHp81jJVY2ZNUMMWSP1LS7Ber-hTi_N2CUnhMljSv9_hbqA1ik5PEy6omuvlKJIZx2-e9g-LaB/s51/U.jpg" style="clear: left; display: inline; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img alt="U" border="0" data-original-height="42" data-original-width="51" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmloQy59IOTCYGblzqm_IRplOBOiqEGmR4Km70wECuBj05q6EsUDdpQLyuETr6RlPtY-iHp81jJVY2ZNUMMWSP1LS7Ber-hTi_N2CUnhMljSv9_hbqA1ik5PEy6omuvlKJIZx2-e9g-LaB/s16000/U.jpg" /></a>ma das grandes dificuldades, principalmente em autores iniciantes, na criação de personagens é saber o que é realmente importante no momento desta criação. Se você gasta muito tempo e esforço, por vezes chega até a desanimar e parte do trabalho pode ser desperdiçada, se gasta pouco tempo, os personagens podem ficar pouco convincentes.</p><p></p><div>E não falei "autores iniciantes" à toa: realmente é difícil chegar a este equilíbrio quando não se tem experiência. </div><div>Para tentar diminuir o tempo desta curva de aprendizado, vou destacar alguns pontos que podem fazer diferença neste momento.</div><div><br /></div><div>Antes de entrar na questão do equilíbrio, vou falar bem brevemente de algumas ferramentas para ajudar a criação dos personagens, e algumas de suas características.</div><h3 style="text-align: left;">Ferramentas para criar personagens</h3><div><ul style="text-align: left;"><li><b>Mapas Mentais</b>: Muito útil para começar a criação, de forma não estruturada. Você escreve o nome do personagem no meio e começa a criar nós no gráfico, com os grupos de características que acha importante para seu seu livro, por exemplo "Características Físicas", "Relacionamentos", "Vida Profissional" etc.. Depois, vai criando os sub-grupos os características. Há várias ferramentas pagas e gratuitas para a criação destes mapas, a que eu uso é uma gratuita, que me atende bem, a <a href="https://sourceforge.net/projects/freemind/" target="_blank">Freemind</a>. Também pode ser utilizada de forma estruturada, caso você tenha um modelo de mapa e o use para criar mapas semelhantes para vários personagens. </li><li><b>Questionários</b>: A ideia dos questionários é oferecer uma visão compreensiva, completa, das características externas do personagem, ou antes "externamente perceptíveis". Assim, um questionário pode ter coisas como "cor dos olhos" e "cor dos cabelos", e também algo como "Meta de vida", "religião" ou "Principal característica psicológica". </li><li><b>Entrevistas</b>: As entrevistas, em oposição aos questionários, servem para explorar o mundo interior do personagem, e ao invés de respostas objetivas a ideia é realizar perguntas cuja respostas sejam pequenas histórias. Por exemplo, "Conte como foi a primeira vez que você se apaixonou", ou "Conte o que aconteceu, e como você reagiu, na primeira vez que você ...". Também é possível fazer uma entrevista não estruturada, gerando novas perguntas segundo os pontos que forem aparecendo nas respostas. O ideal é escrever todas as respostas, mas alternativamente é possível simplesmente gravar as respostas, respondendo cada questão em voz alta porque a verbalização ajuda a definir melhor o perfil do personagem. </li><li><b>Fichas de personagens</b>: A ficha é uma das ferramentas mais comuns para criar personagens, e em essência é um mix entre os questionários e entrevistas, com algumas perguntas objetivas e outras mais subjetivas.</li></ul></div><h3 style="text-align: left;">Quando usar cada ferramenta</h3><div><p>O grande problema de praticamente todas estas ferramentas (com a honrável exceção dos mapas mentais) é que definir um personagem acaba gerando um esforço grande. Como então chegar ao equilíbrio? Vamos a alguns pontos importante que você precisa ter em mente:</p><p></p><ul style="text-align: left;"><li><b>Nem todos os personagens são iguais</b>: Tenha em mente que você não deve detalhar os personagens da mesma forma. Os protagonistas e antagonistas precisam ser mais detalhados, mais reais; os secundários podem ser mais simples; já os de apoio podem até mesmo ser estereotipados, desde que não de forma exagerada. Em termos de características psicológicas, os principais devem ter algo em torno de 3 características mais fortes, e um arco de mudança em que estas características evoluem durante a trama; já os secundários funcionam bem com 2 características e, eventualmente, um arco simplificado de mudança. Os de apoio têm usualmente uma característica psicológica, e não mudam. Sabendo disso, não perca tempo fazendo entrevistas, por exemplo, para todos os seus personagens! </li><li><b>Nem todos os livros são iguais</b>: O óbvio precisa ser dito: em livros infantis ou infanto-juvenis os personagens são MUITO mais simples; muitos dos personagens que criei para este público são perfeitamente definidos com um mapa mental e uma ficha simplificada. Mas mesmo entre romances o aprofundamento dos personagens muda; há romances mais realistas ou com foco em personagens que demandam personagens reais, com vida própria e profunda, e para estes você realmente vai precisar deixar a preguiça de lado e escrever muito na etapa de definição para que seu personagem ganhe o coração dos leitores. Já para romances de ação, estilo "007", os personagens são bem mais simples. Em se tratando de roteiros de longa metragem, é essencial a realização de questionários e entrevistas extensos, para dar ao ator ou atriz toda a bagagem necessária para "entrar no personagem". </li><li><b>Use as ferramentas de forma encadeada e progressiva</b>: Todo personagem merece um mapa mental. Os secundários merecem um questionário simplificado, e talvez uma ou outra pergunta de entrevista a respeito de suas características principais. Os protagonistas e antagonistas merecem questionários e entrevistas mais completos. De qualquer forma, comece sempre pelos mapas mentais, depois responda nos questionários ou fichas as perguntas que fizerem sentido conforme o contexto de seu livro, e por fim parta para as entrevistas, assim o trabalho fica mais coeso e os personagens mais coerentes. </li><li><b>Defina os personagens durante o correr da história</b>: Se você gosta de "sair escrevendo", monte os mapas mentais e parta para o trabalho. Não é uma boa abordagem para romances, porque assim os personagens ficam meio "chapados" no início, sem muita vida, mas aos poucos eles vão adquirindo profundidade. Se você for seguir esta abordagem, não esqueça de voltar às suas anotações e registrar respostas nos questionários toda vez que faltar uma informação objetiva sobre seu personagem, e escrever uma pergunta e resposta nas entrevistas toda vez que sentir que determinada situação merece um "background psicológico" para o personagem. Por exemplo, se de repente você percebe a necessidade de seu personagem ter um determinado medo ou complexo para dar origem a uma cena qualquer, volte e escreva a origem deste medo ou complexo. O leitor nunca vai ler esta história (a menos que isso seja significativo para o livro), mas ao escrever seu personagem soará mais verdadeiro se você escrever esta história antes de escrever a tal cena. </li><li><b>Aproveite perfis de amigos e conhecidos, escreva só o diferencial</b>: Bons personagens são verdadeiros, agem como pessoas verdadeiras. Ora, então um bom "atalho" na criação de personagens é utilizar algum conhecido seu como base. Pode ser um amigo, familiar, ou mesmo uma pessoa pública que você acompanhe mais de perto. O importante, neste caso, é NÃO "copiar" a pessoa, mas se inspirar nela, incluindo alguns elementos que diferenciem seu personagem. Já vi amizades acabarem pelo "uso indevido" de uma pessoa, e olhe que ela era retratada um bom personagem! Se for alguém próximo, uma boa ideia é informar a pessoa antes, e já explicar que é mera inspiração, que não é um retrato nem sua opinião sobre ela - pelo menos é o que eu faço!</li></ul><p></p><p> Esta técnica de utilizar amigos e conhecidos também pode ser utilizada para dar um "toque final" aos seus personagens, como destaca a escritora norte-americana <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Cassandra_Clare" target="_blank">Cassandra Clare</a>, autora da série Os Instrumentos Mortais:</p><div><hr /><h2 style="text-align: center;">"Criar personagens é como reunir ingredientes para uma receita. Eu pego características que eu gosto e desgosto em pessoas reais que conheço, ou de quem sei algo a respeito, e as uso para embelezar e definir personagens" </h2></div><hr /><div></div><div></div><div><br /></div><div>Como falei, nada substitui a experiência, mas espero que estas dicas pelo menos mostrem o caminho das pedras sobre o qual a experiência poderá ser construída de forma mais rápida. </div><div><br /></div><div><b>E você, alguma dica sobre criação de personagens? Compartilhe!</b></div><div><br /></div><div></div><div><hr /><br />Acompanhe minhas dicas para escritores no YouTube, e assine meu canal lá para não perder as novidades: <a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2FAlexandreLobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://bit.ly/AlexandreLobao</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span><br /><br /><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">Dúvidas, comentários, sugestões? Comente aqui, ou fale comigo em minhas redes sociais: </span><br /><ul><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">INSTAGRAM - </span><a href="https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial">https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial</a></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">FACEBOOK - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FAlexandreLobao%2F" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://www.facebook.com/AlexandreLobao/</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">TWITTER - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Falexandrelobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://twitter.com/alexandrelobao</a></li></ul></div><div class="style4"><hr /><div align="center"><div align="center"><i>Gostou? <a class="twitter-share-button" data-count="none" href="http://twitter.com/share">Tweet</a> este post!</i></div></div></div></div>Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-73468629746989206462020-10-15T15:19:00.004-03:002020-10-15T15:19:35.197-03:00Como escolher um título para seu livro?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNF4FoRUv9NHo-R684oHvdd1GcDeubxOOWaTJ7kjv8zHjoaVWjLwMSHyfZV52RAB7CFmJR_Qgc-gz1DLLR0vn12BpXufyjF9vg_-3VtCqbTtynzc6X6wWCaUfBFwa5mo81o0HHzAymOMMs/s135/S.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="S" border="0" data-original-height="85" data-original-width="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNF4FoRUv9NHo-R684oHvdd1GcDeubxOOWaTJ7kjv8zHjoaVWjLwMSHyfZV52RAB7CFmJR_Qgc-gz1DLLR0vn12BpXufyjF9vg_-3VtCqbTtynzc6X6wWCaUfBFwa5mo81o0HHzAymOMMs/s16000/S.jpg" /></a></div>ó quem já passou por este drama sabe como é difícil escolher o título de um livro, ou peça de teatro, ou filme. <div>E todo este drama não é à toa, afinal, o título e a capa são os fatores que mais influenciam na compra do livro, para leitores que não conhecem o autor.<div><br /><div>O pior é que não existe uma regra para criar "bons títulos", até porque muitas vezes os títulos que quebram as regras óbvias acabam chamando a atenção e, com isso, se tornam mais atrativos.</div><div>Ou não!</div><div>Como falei, não há regras.</div><div><br /></div><div><p>Mas se não há regras, de que adianta falarmos sobre isso? Ora, basta nos inspirarmos nesta frase do romancista estadunidense <span style="color: #0000ee;"><u><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Steinbeck" target="_blank">John Steinbeck</a>,</u></span>g autor de livros como "As Vinhas de Ira" e "A Leste de Éden", e ganhador do Nobel de literatura em 1962:</p><div><hr /><h2 style="text-align: center;">"Ideias são como coelhos. Você consegue um par e aprende a lidar com elas, e muito rápido você terá uma dúzia" </h2></div><hr /><div></div><div></div><div>Portanto, ainda que não haja regras para criar o "título perfeito", ainda assim falarmos sobre o assunto com certeza o ajudará a chegar a um título que pode ser o perfeito para seu livro.</div><div><br /></div><div>E desta vez vou precisar de ajuda de vocês, até para garantir a "variedade genética" destes "coelhos" que estou soltando aqui, o que com certeza tem o potencial de gerar uma descendência mais rica de ideias!</div><div><br /></div><div>Vamos, então, a algumas coisas que andei pensando a este respeito. Se você está precisando definir o título do seu livro neste momento, sugiro ir anotando todas as palavras e ideias que aparecerem a cada ponto, porque mesmo que a ideia para seu título não nasça agora, tudo isso servirá de insumo para que sua criação, mais tarde. </div><h3 style="text-align: left;">Como você resumiria seu livro em 30 palavras? E em 10? E em 5?</h3><div>Qual é a essência de sua história? Veja bem, a essência não é O QUÊ você contou em seu livro, mas SOBRE O QUÊ se trata a história. Por exemplo, <b>Huckleberry Finn</b>, de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Mark_Twain" target="_blank">Mark Twayn</a>, não é um livro sobre dois amigos que sobem o rio Mississipi em uma balsa, é uma história de amizade e uma crítica á sociedade racista da época; <b>Moby Dick</b>, de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Herman_Melville" target="_blank">Herman Melville</a>, não é uma obra sobre a caça de uma baleia, é um conto sobre quão longe a fúria e a vingança podem levar um homem.</div><div>Desta forma, busque resumir a essência de seu livro em poucas palavras, e vá ampliando este raciocínio até chegar ao coração de sua obra. </div><div><b>Orgulho e Preconceito</b>, de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Jane_Austen" target="_blank">Jane Austen</a>, é um bom exemplo de título criado a partir desta ideia. </div><div>Já os outros dois que mencionei são curiosos: O título é meramente o nome de um personagem. Hoje em dia, isto não se usa muito, mas sempre é mais uma ideia para colocar em seu "caldo"...</div><h3 style="text-align: left;">Qual o sentimento que seu livro desperta no leitor?</h3><div>Nesta mesma linha da "essência" de que falei, uma outra possibilidade é buscar o sentimento principal que seu livro desperta. Paixão? Medo? Angústia? Anote em sua lista de ideias, e a partir do sentimento busque algum conjunto de palavras que desperte este sentimento no leitor. Por exemplo, a partir de "agonia", "incômodo" ou "dor", seria possível chegar a um título como <b>Navalha na Carne</b>, de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%ADnio_Marcos" target="_blank">Plínio Marcos</a>.</div><h3 style="text-align: left;">Busque palavras de impacto </h3><div>A partir das ideias dos pontos anteriores, e dos próximos, busque sinônimos de alto impacto. Uma ótima ferramenta para isso, que sempre utilizo, é o Thesaurus do Word: Abra um novo documento, escreva a palavra que servirá de ponto de partida, e clique com o botão da direita do mouse sobre ela. Selecione no menu que aparece a opção "sinônimos e "Dicionário de Sinônimos", que o editor de texto irá abrir seu Thesaurus na lateral do documento. Aí, você pode fazer a festa, navegando por todas as palavras relacionadas, e a partir delas para outras, anotando todas as que têm o potencial de impressionar o leitor. Por exemplo, a partir de "força" você encontra "impacto", "influência", "energia", "violência"... Ao selecionar "influência", você encontra "inspiração", "pressão", e por aí vai.</div><h3 style="text-align: left;">Use anacronismos e outras técnicas para despertar a curiosidade do leitor</h3><div>Um título que traga ideias anacrônicas tem o potencial de despertar a curiosidade do leitor deste o primeiro momento. Veja, por exemplo, <b>Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios</b>, de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%A7al_Aquino" target="_blank">Marçal Aquino</a>, <b>A Cor do Invisível</b>, de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana" target="_blank">Mário Quintana</a>, ou <b>Até que a morte nos una</b>, de <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Jonathan_Tropper" target="_blank">Jonathan Tropper</a>.</div><div>Mas nem só de anacronismos vivem bons títulos. A inglesa <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Catherine_Webb" target="_blank">Catherine Webb</a>, sob o pseudônimo de Claire North, criou alguns títulos memoráveis neste quesito, justamente por contarem tudo, e não contarem nada, a respeito de seu livros. Em português há dois que merecem destaque: <b>A súbita aparição de Hope Arden</b> e <b>As quinze primeiras vidas de Harry August </b>(aliás, lindamente escritos). E aí, despertaram sua curiosidade ou não? </div><h3 style="text-align: left;">Quais os títulos de livros do seu gênero? </h3><div>Como em quase qualquer coisa na vida, uma boa e velha pesquisa de campo sempre ajuda a ter novas ideias. Vá a uma livraria, física ou virtual, e procure livros do mesmo gênero que o seu. Quanto mais específicos para seu nicho, seu público-alvo, melhor. </div><div>Anote todos os títulos que te impressionarem e coloque-os no caldo que estamos fazendo até agora!</div><h3 style="text-align: left;">Converse com leitores e escritores</h3><div>Umas das melhores fontes de ideias - e validação do título - são aqueles que lerão seus livros. </div><div>Hoje em dia é muito fácil fazer, inclusive, uma enquete no Instagram, Facebook ou outra ferramenta para que você tenha uma visão estatística sobre quais títulos de trabalho geram o maior impacto dos leitores.</div><div>No entanto, acredito que a conversa um-a-um ainda seja a mais rica, justamente porque dá ensejo ao nascimento de novas ideias.</div><div>Desta forma, assim que você pensar em algum título (que chamamos de "título de trabalho" até que o livro seja publicado), comece a conversar e ajustar o título.</div><div>Por exemplo, o meu primeiro romance, <a href="http://www.onomedaaguia.com/" target="_blank">O Nome da Águia</a>, começou com o título de trabalho "A Guerra dos Filhos da Luz contra os Filhos das Trevas", título do famoso "rolo da guerra" encontrado entre os pergaminhos do Mar Morto, em 1947. Quando conversando com um possível leitor, ele me falou que este título parecia um título de um livro de Cordel, e como não era a associação que eu procurava, mudei o título para "Os 14 Messias", que me pareceu bastante bom até um segundo possível leitor comentar, ainda durante a escrita do livro, que seria interessante ter um elemento que aparecesse em todos os tempos da trama histórica do livro. Daí, um pouco mais de pesquisa me levou à Águia (nas bandeiras ou símbolos do Império Romano, Alemanha Nazista, na França de Napoleão, bandeira da Valáquia e outros momentos), que acabou me levando ao título final. </div><h3 style="text-align: left;">Use poucas palavras - ou não!</h3><div> Bons títulos são como microcontos: impacto máximo em texto mínimo. <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Stephen_King" target="_blank">Stephen King</a> é mestre em títulos assim, como <b>Louca Obsessão</b> (<i><b>Misery</b></i>), <b>Desespero</b> e <b>Insônia</b>.</div><div>No entanto, há muitos títulos longos que acabam funcionando muito bem, muitas vezes até por conta da estranheza que causam. Neste grupo os exemplos são muitos, como <b>A Sociedade Literária da Torta de Casca de Batata</b>, de <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Mary_Ann_Shaffer" target="_blank">Mary Ann Shaffer</a>, A peculiar tristeza guardada num bolo de limão, de <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Aimee_Bender" target="_blank">Aimee Bender</a>, ou <b>O Lar da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares</b>, de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ransom_Riggs" target="_blank">Ransom Riggs</a>.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Voltando então ao que falei logo de saída: Não, infelizmente não há regras fixas para criar títulos impactantes, que despertem a curiosidade do leitor.</div><div>O melhor que podemos fazer é juntar coelhos, ou melhor, ideias, a esperança de que deste caldo nasça aquele título perfeito.</div><div><br /></div><div>Neste sentido, peço que traga seus coelhos para este caldo. </div><div><br /></div><div><b>Como você faz para escolher os títulos de seus livros?</b></div><div><br /></div><div></div><div><hr /><br />Acompanhe minhas dicas para escritores no YouTube, e assine meu canal lá para não perder as novidades: <a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2FAlexandreLobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://bit.ly/AlexandreLobao</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span><br /><br /><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">Dúvidas, comentários, sugestões? Comente aqui, ou fale comigo em minhas redes sociais: </span><br /><ul><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">INSTAGRAM - </span><a href="https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial">https://www.instagram.com/alexandre.lobao.oficial</a></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">FACEBOOK - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FAlexandreLobao%2F" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://www.facebook.com/AlexandreLobao/</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span></li><li><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto">TWITTER - </span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Falexandrelobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://twitter.com/alexandrelobao</a></li></ul></div><div class="style4"><hr /><div align="center"><div align="center"><i>Gostou? <a class="twitter-share-button" data-count="none" href="http://twitter.com/share">Tweet</a> este post!</i></div></div></div></div></div></div>Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-64106142802250103032020-10-07T22:24:00.001-03:002020-10-07T22:24:31.174-03:00Socorro! O que escrevo para ser um escritor de sucesso?<p></p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOIFaYJHiZTFM8_AkF36NlsrIeFUEUSPair5YZW5FB8il16JRqRiH3sGFLHwi6ZzuPq5k0R3TqEyon4Y1IpN7Qvim5kQ5Ayia13Ru_c6TQTwUrnezguqSSSh7HevRyiZw_diyHv5SQ0V8D/s121/M%252B%252B.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="M" border="0" data-original-height="85" data-original-width="121" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOIFaYJHiZTFM8_AkF36NlsrIeFUEUSPair5YZW5FB8il16JRqRiH3sGFLHwi6ZzuPq5k0R3TqEyon4Y1IpN7Qvim5kQ5Ayia13Ru_c6TQTwUrnezguqSSSh7HevRyiZw_diyHv5SQ0V8D/s16000/M%252B%252B.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr></tbody></table><p> uitos escritores me procuram para tirar dúvidas, e uma das dúvidas mais comuns é: O que eu devo escrever? Continuo escrevendo o que gosto, mesmo sendo algo aparentemente "sem mercado", que demanda uma publicação independente, ou seria melhor desistir e tentar algo mais "viável", que tenha mais saída?<br /></p><p>Eu, inclusive, fui assolado por ela muitas vezes antes de formar uma opinião a respeito - que, eu reforço, é só <i>minha </i>opinião a respeito, fiquem à vontade para discordar.</p><p></p>Para uma reflexão inicial sobre este tema, vale uma frase do incrível romancista estadunidense <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Faulkner" target="_blank">William Faulkner</a>:<br /><div>
<hr />
<h2 style="text-align: center;">
"Ponha para fora. Arrisque-se. Pode ser ruim, mas é a única forma de você conseguir fazer algo realmente bom"</h2>
</div>
<hr />
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<div>
Falkner, que entre outros prêmios ganhou o Nobel de Literartura em 1949, escrevia romances extremamente complexos, com diversas tramas intercaladas e grande aprofundamento na psiquê dos personagens, através da escrita por "fluxo de consciência".</div><div><br /></div><div>Saindo um pouco do mundo da literatura, vamos a uma frase de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pablo_Picasso" target="_blank">Pablo Picasso</a>:</div><div><br /><div>
<hr />
<h2 style="text-align: center;">
"O pior inimigo da criatividade é o bom senso"</h2>
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</div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div>O que Falkner e Picasso têm em comum? Ambos são hoje reconhecidos como gênios, mas para conseguirem chegar ao sucesso precisaram abrir seus próprios caminhos e ignorar todos os que diziam, à época, que sua arte não era "vendável".</div><div><br /></div><div>Vamos a um exemplo bem mais próximo de nossa realidade: o escritor brasileiro <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_Vianco" target="_blank">André Vianco</a>.</div><div>Vianco, como a maioria dos escritores nacionais, começou como autor independente, publicando seus próprios livros e levando-os de livraria em livraria de São Paulo, convencendo gerentes a receberem seus livros e os colocarem em destaque, conversando com vendedores e algum eventual leitor interessado. O que ele mais ouvia era: "não adianta insistir que os leitores de terror não gostam de autores nacionais, só leem Stephen King e outros do gênero".</div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div>Teimoso, ele acreditou em seu sonho e persistiu, e atualmente não só é um poucos dos autores nacionais que vivem exclusivamente de escrever, como também pavimentou a estrada para diversos outros autores de terror nacionais.</div><div>O primeiro elemento para apoiar a sua decisão sobre que rumo seguir é este: O mundo nunca foi mudado por aqueles que simplesmente seguem as regras.<br /></div><div> </div><div>"Ok", você pode dizer, "mas estes exemplos são exceções: a maioria dos autores que escrevem coisas que o mercado não aprova simplesmente não chega a ser conhecido".</div><div>Verdade.</div><div>Mas não é (só) a possibilidade de mudar o mundo que você deve levar em conta.</div><div> </div><div>Um argumento bem mais prático é que você deve levar em conta que a "moda" dos gêneros de leitura é passageira - e passa rápido. Na onda de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Harry_Potter" target="_blank">Harry Potter</a> vieram diversos livros de crianças com magia; na onda de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Crep%C3%BAsculo_(romance)" target="_blank">Crepúsculo</a> nasceram múltiplos livros de amores e vampiros, na onda de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Fifty_Shades_of_Grey" target="_blank">50 Tons de Cinza</a> veio toda uma enxurrada de literatura <i>hot</i>.<br /></div><div> Em teoria, você pode ser capaz de navegar por diferentes estilos, mas esta abordagem têm diversos problemas. Primeiro, os seus leitores nunca saberão o que esperar de você, e sem criar um público de fãs reais, você não consegue manter sua carreira de escritor. E segundo, e mais importante, não adianta escrever um livro "da moda" quando a moda chega. Entre os tempos de verificar qual a moda, elaborar e escrever a história, conseguir uma editora e chegar às prateleiras são no mínimo 12 meses - e aí a moda já é outra. E isso supondo que você vai achar muito rapidamente uma editora interessada em investir em você e colocar seus livros nas prateleiras.</div><div> </div><div> O último argumento que gostaria de apresentar é o que me convenceu de vez que eu deveria escrever o que gosto, e não o que "o mercado pede". É uma frase do <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Conf%C3%BAcio" target="_blank">Confúcio</a>, sábio chinês, que muitas vezes repito em minhas conversas:</div><div></div><div><div><br /><div>
<hr />
<h2 style="text-align: center;"></h2><h2 style="text-align: center;">"Aquele que descobre um trabalho de que ama, nunca mais trabalha na vida"</h2>
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</div>Ora, pense bem: Se você AMA escrever Ficção Científica, mas sabe que o mercado está no momento ruim para este tipo de livro, e aí decide escrever romances <i>hot </i>ou policiais, porque vendem melhor. </div><div>Digamos (o que é difícil) que apesar de escrever algo que não saia direto de seu coração, ainda assim você consiga escrever bem o suficiente para conquistar alguns leitores.<br /></div><div>Digamos ainda (e a incerteza aqui é tão grande quanto qualquer outra) que você faça um sucesso moderado que o estimule a continuar escrevendo, e que daqui duas décadas você já tenha 20 livros publicados e formado todo um público leitor. </div><div>Sucesso?</div><div>Depende!</div><div>Se sua meta para atingir o sucesso era viver de escrever, parabéns, você conseguiu.</div><div>No entanto, se sua meta era escrever porque você AMA escrever, porque tem dentro de si uma necessidade grande de colocar para fora seus sonhos e mudar o mundo... Você poderá dizer que atingiu o sucesso? Escrever "qualquer coisa" é um trabalho que você ama? <br /></div><div> </div><div>Se você escreve com o coração, quem ler vai reconhecer isso, e seus livros irão encontrar seu público. </div><div> </div><div>Persista, porque só existem dois tipos de escritores: os que fazem sucesso, e os que desistem antes!</div><div><br /></div><div></div><div><hr /><br />Acompanhe minhas dicas para escritores no YouTube, e assine meu canal pEntor lá para não perder as novidades: <a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?redir_token=3MnQ44PS2s8y94ncrIMwlbQxIKF8MTU4NTY4MjA0OEAxNTg1NTk1NjQ4&event=video_description&v=f5Ibm8y6P3o&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2FAlexandreLobao" rel="nofollow" spellcheck="false" target="_blank">https://bit.ly/AlexandreLobao</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> </span><br />
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Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-87092670112157233972020-06-11T10:58:00.001-03:002020-06-11T10:58:51.127-03:00Como dar vida aos personagens antes de começar a escrever seu livro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn1be0Mf7oaDLnFrMwxB1EwyEYE1eti5UVgq-uOQB-76hkheGeb0UvsP91hx2Io4-dIYeQFi2Istuz8sl0HN1CIj59w6URKXHHYMxXljhO26bYXNXSJ4yZMKdBlr7KedWPmeE-urjMDHFX/s1600/A.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="87" data-original-width="117" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn1be0Mf7oaDLnFrMwxB1EwyEYE1eti5UVgq-uOQB-76hkheGeb0UvsP91hx2Io4-dIYeQFi2Istuz8sl0HN1CIj59w6URKXHHYMxXljhO26bYXNXSJ4yZMKdBlr7KedWPmeE-urjMDHFX/s1600/A.jpg" /></a></div>
<br />
A meu ver, a forma mais efetiva de se evitar o bloqueio de escritor é conhecer bem o seu paradigma, o seu processo de escrita, e utilizar técnicas que mais são apropriadas para manter a motivação e evitar bloqueios, conforme esta técnica.<br />
<br />
Pergunte a 10 escritores como eles escrevem, e cada um vai lhe contar uma coisa diferente.<br />
Independente do processo seguido, uma coisa é essencial, e muito bem expressa nesta frase do escritor <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/H._Jackson_Brown" target="_blank">H. Jackson Brown</a>:</div>
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<h2 style="text-align: center;">
"Não perca tempo esperando pela inspiração. Comece, e a inspiração vai lhe encontrar."</h2>
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Vamos conhecer alguns dos processos seguidos por escritores de sucesso, para ajudar você a entender melhor o seu próprio processo, e quem sabe dar-lhe algumas ideias de como melhorá-lo.</div>
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<ul>
<li><b>Sentar e Escrever</b>, ou "<b>não tenho processo</b>": Processo utilizado por escritores como Stephen King e André Vianco, consiste em definir o conflito central da história, quem são os personagens, a situação inicial, e "sair escrevendo". Para evitar bloqueios neste processo, escreva o mais rápido que puder, sem revisar, sem parar para pesquisar. Coloque comentários no texto sempre que ver a necessidade de revisá-lo mais tarde, mas continue sempre em frente, mesmo sem inspiração. Com personagens com metas bem definidas e conflitantes, não tenha medo: a história vai acontecer.</li>
<li><b>Ir revisando enquanto escreve</b>, "<b>pegadas na areia</b>" ou "<b>pegadas na neve</b>": Processo utilizado por escritores como Fernando Sabino e Dean Koontz, consiste em avançar lentamente, revisando a cada passo, e por vezes retornando sobre suas pegadas e descartando trechos inteiros que levaram a história em uma direção não desejada. Para diminuir a chance de ficar bloqueado em revisões e perder a motivação, reserve um tempo bem determinado para revisar, e outro para escrever.</li>
<li><b>Detalhamento progressivo</b>: Processo utilizado, por exemplo, pelo escritor Robert Ludlum mais conhecido pelos filmes da série "Identidade Bourne" e outros baseados em seus livros, consiste em fazer uma sinopse do livro, depois ampliá-la para um <i>outline</i> ("resumão"), depois ir incrementando o <i>outline </i>com diálogos, descrições e tramas paralelas. Este processo ajuda a manter a motivação e evitar bloqueios por falta de ideias, por oferecer uma visão geral da história; mas pode gerar histórias muito centradas na ação, com pouco espaço para desenvolvimento dos personagens.</li>
<li><b>Estruturar e escrever</b>: Processo utilizado por autores como Dan Brown e James Patterson (e meu processo preferido de trabalho), consiste em definir as cenas principais da história, depois as cenas intermediárias, e com todas as cenas definidas, escrever o texto (ou roteiro de audiovisual) correspondente a cada uma delas. Como cada cena consiste em duas partes, a parte da ação (interação do personagem com o mundo externo) e a parte da reflexão (impactos na emoção e razão do personagem das ações realizadas), há um melhor equilíbrio entre o desenvolvimento da trama e dos personagens. Este processo, por si só, evita o bloqueio do escritor, porque além de permitir uma visão geral das tramas, evitando a falta de ideias, ele oferece a facilidade de poder escrever o texto correspondente às cenas em qualquer ordem, dependendo da motivação do escritor.</li>
</ul>
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<div>
Ninguém escreve bonito o tempo todo e é importante lembrar que todas as partes, digamos, "menos inspiradas", poderão ser revisadas ou cortadas na etapa de revisão de seu livro. <br />
<br />
O importante é você se manter escrevendo, ciente de que quanto mais escrever, melhor o fará.</div>
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Saiba mais em <a href="https://www.youtube.com/watch?v=HYks60yre30" target="_blank">meu vídeo sobre este assunto no YouTube</a><br />
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<br /><iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/HYks60yre30/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/HYks60yre30?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
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Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-82612537471606640932020-05-11T11:06:00.000-03:002020-05-11T11:06:06.213-03:00Paradigmas de escrita para vencer o bloqueio de escritor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn1be0Mf7oaDLnFrMwxB1EwyEYE1eti5UVgq-uOQB-76hkheGeb0UvsP91hx2Io4-dIYeQFi2Istuz8sl0HN1CIj59w6URKXHHYMxXljhO26bYXNXSJ4yZMKdBlr7KedWPmeE-urjMDHFX/s1600/A.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="87" data-original-width="117" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn1be0Mf7oaDLnFrMwxB1EwyEYE1eti5UVgq-uOQB-76hkheGeb0UvsP91hx2Io4-dIYeQFi2Istuz8sl0HN1CIj59w6URKXHHYMxXljhO26bYXNXSJ4yZMKdBlr7KedWPmeE-urjMDHFX/s1600/A.jpg" /></a></div>
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A meu ver, a forma mais efetiva de se evitar o bloqueio de escritor é conhecer bem o seu paradigma, o seu processo de escrita, e utilizar técnicas que mais são apropriadas para manter a motivação e evitar bloqueios, conforme esta técnica.<br />
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Pergunte a 10 escritores como eles escrevem, e cada um vai lhe contar uma coisa diferente.<br />
Independente do processo seguido, uma coisa é essencial, e muito bem expressa nesta frase do escritor <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/H._Jackson_Brown" target="_blank">H. Jackson Brown</a>:</div>
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"Não perca tempo esperando pela inspiração. Comece, e a inspiração vai lhe encontrar."</h2>
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Vamos conhecer alguns dos processos seguidos por escritores de sucesso, para ajudar você a entender melhor o seu próprio processo, e quem sabe dar-lhe algumas ideias de como melhorá-lo.</div>
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<li><b>Sentar e Escrever</b>, ou "<b>não tenho processo</b>": Processo utilizado por escritores como Stephen King e André Vianco, consiste em definir o conflito central da história, quem são os personagens, a situação inicial, e "sair escrevendo". Para evitar bloqueios neste processo, escreva o mais rápido que puder, sem revisar, sem parar para pesquisar. Coloque comentários no texto sempre que ver a necessidade de revisá-lo mais tarde, mas continue sempre em frente, mesmo sem inspiração. Com personagens com metas bem definidas e conflitantes, não tenha medo: a história vai acontecer.</li>
<li><b>Ir revisando enquanto escreve</b>, "<b>pegadas na areia</b>" ou "<b>pegadas na neve</b>": Processo utilizado por escritores como Fernando Sabino e Dean Koontz, consiste em avançar lentamente, revisando a cada passo, e por vezes retornando sobre suas pegadas e descartando trechos inteiros que levaram a história em uma direção não desejada. Para diminuir a chance de ficar bloqueado em revisões e perder a motivação, reserve um tempo bem determinado para revisar, e outro para escrever.</li>
<li><b>Detalhamento progressivo</b>: Processo utilizado, por exemplo, pelo escritor Robert Ludlum mais conhecido pelos filmes da série "Identidade Bourne" e outros baseados em seus livros, consiste em fazer uma sinopse do livro, depois ampliá-la para um <i>outline</i> ("resumão"), depois ir incrementando o <i>outline </i>com diálogos, descrições e tramas paralelas. Este processo ajuda a manter a motivação e evitar bloqueios por falta de ideias, por oferecer uma visão geral da história; mas pode gerar histórias muito centradas na ação, com pouco espaço para desenvolvimento dos personagens.</li>
<li><b>Estruturar e escrever</b>: Processo utilizado por autores como Dan Brown e James Patterson (e meu processo preferido de trabalho), consiste em definir as cenas principais da história, depois as cenas intermediárias, e com todas as cenas definidas, escrever o texto (ou roteiro de audiovisual) correspondente a cada uma delas. Como cada cena consiste em duas partes, a parte da ação (interação do personagem com o mundo externo) e a parte da reflexão (impactos na emoção e razão do personagem das ações realizadas), há um melhor equilíbrio entre o desenvolvimento da trama e dos personagens. Este processo, por si só, evita o bloqueio do escritor, porque além de permitir uma visão geral das tramas, evitando a falta de ideias, ele oferece a facilidade de poder escrever o texto correspondente às cenas em qualquer ordem, dependendo da motivação do escritor.</li>
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Ninguém escreve bonito o tempo todo e é importante lembrar que todas as partes, digamos, "menos inspiradas", poderão ser revisadas ou cortadas na etapa de revisão de seu livro. <br />
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O importante é você se manter escrevendo, ciente de que quanto mais escrever, melhor o fará.<br />
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Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-65218700592943635682020-04-27T15:28:00.000-03:002020-04-27T15:28:06.295-03:00Como escrever um romance de sucesso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfd-oe7Cw8HjdAu4MzjiybZHTf-bdTHztP21b6znZ9zfA75G6lwYUKswsFYEN7hD9y-acxAvN73fLLP6y-WIUaU-pXZZUp_lEmFBGyWS5_Vk9i5rpFD5FxanrmqsHq-YNHOSdBcOkFzMyn/s1600/N.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="91" data-original-width="109" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfd-oe7Cw8HjdAu4MzjiybZHTf-bdTHztP21b6znZ9zfA75G6lwYUKswsFYEN7hD9y-acxAvN73fLLP6y-WIUaU-pXZZUp_lEmFBGyWS5_Vk9i5rpFD5FxanrmqsHq-YNHOSdBcOkFzMyn/s1600/N.jpg" /></a>No Brasil, segundo a CBL - Câmara Brasileira do Livro, um livro que venda 20.000 exemplares já pode ser considerado um <i>bestseller</i>.<br />
Desanimador? Com certeza, porque em um país com 200.000.000 de habitantes, temos apenas 30 milhões de leitores, segundo a pesquisa <a href="http://plataforma.prolivro.org.br/" target="_blank">Retratos da Leitura</a>, e destes, menos ainda são os que vão além dos livros religiosos.<br />
Ainda assim, livros como "O Código da Vinci" e outros ultrapassaram a marca dos 10 milhões de livros vendidos no país.<br />
<br />
O que faz a diferença entre um <i>bestseller</i>, digamos, comum e estes <i>mega-bestesellers</i>?<br />
<br />
Bom, antes de entrar no assunto, para evitar polêmicas, vou deixar claro que o "sucesso" a que me refiro aqui é o número de exemplares vividos - ainda que o significado de "sucesso" seja algo muito particular e que deve ser definido conforme seu objetivo ao escrever. Sobre isso, vamos ver uma frase do escritor <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%AAdo_Ivo" target="_blank">Ledo Ivo</a>:</div>
<div>
<hr />
<h2 style="text-align: center;">
"Uns escrevem para salvar a humanidade ou incitar lutas de classes,
outros para se perpetuar no manuais de literatura ou conquistar posições
e honrarias. Os melhores são os que escrevem pelo prazer de escrever."</h2>
</div>
<hr />
<div>
Vamos supor, então, que você é um destes quer escrevem pelo prazer de escrever. Ainda assim, no mundo real o grande desejo do escritor é que seja lido pelo maior número possível de leitores.<br />
Para isso, há um grande número de técnicas para aumentar a imersão do leitor em sua obra, aumentando suas chances de chegar a este "sucesso" que é vender mais:<br />
<ul>
<li><b>Pesquise, estude, observe o mundo</b>. Toda boa história tem verossimilhança, e para criar um universo ficcional coerente e convincente é essencial que ele tenha raízes no mundo real. Não interessa se sua história tem mágicos, dinossauros ou discos voadores, ainda assim ela precisa parecer real, os personagens precisam parecer pessoas reais, ou o leitor não conseguirá se identificar.</li>
<li><b>Leia, muito e sempre</b>. Não basta conhecer o mundo, é necessário ter referências na literatura sobre como os autores o representam. Quem lê pouco não consegue dominar os aspectos básicos da arte de escrever.</li>
<li><b>Ler é a arte de cortar</b>: Não basta escrever bem, é importante ter coragem de cortar. Dói, mas sem cortar no mínimo 20% de tudo o que você escreveu, você não terá um livro enxuto o suficiente para apaixonar o leitor do início ao fim.</li>
<li><b>Utilize os sentidos</b>: Ao escrever, usualmente registramos só as descrições do que aconteceu (visão) e diálogos ou barulhos essenciais à narrativa (audição). Quando revisando, busque incluir os outros sentidos, inclusive o sexto sentido (a intuição), em especial nos momentos de maior emoção ou suspense.</li>
<li><b>Cliffhangers</b>: Também na revisão, leia com atenção o final de cada capítulo, e sempre que possível termine não com uma cena de impacto, mas com um momento de suspense, um instante antes desta cena. Deixe o leitor na curiosidade, que ele não conseguirá largar o livro! </li>
</ul>
É claro que não basta saber usar boas técnicas, o essencial é saber contar grandes histórias.<br />
<br />
Outros fatores, como as ações de divulgação que fazem seu livro chegar a ser conhecido pelo leitor, também são essenciais hoje em dia - vamos falar disso em futuras oportunidades!<br />
<br />
Até lá, pergunte, comente, compartilhe o que você sabe com os colegas de profissão, pois juntos somos mais fortes!<br />
<br />
<hr />
<br />
Saiba mais em <a href="https://www.youtube.com/watch?v=jsJc4n_3B90" target="_blank">meu vídeo sobre este assunto no YouTube</a><br />
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<br /><iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/jsJc4n_3B90/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/jsJc4n_3B90?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
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Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-68206673332653386622020-04-15T17:06:00.000-03:002020-04-15T17:17:52.525-03:00Dicas essenciais para encontrar uma editora para seu livro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmloQy59IOTCYGblzqm_IRplOBOiqEGmR4Km70wECuBj05q6EsUDdpQLyuETr6RlPtY-iHp81jJVY2ZNUMMWSP1LS7Ber-hTi_N2CUnhMljSv9_hbqA1ik5PEy6omuvlKJIZx2-e9g-LaB/s1600/U.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="42" data-original-width="51" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmloQy59IOTCYGblzqm_IRplOBOiqEGmR4Km70wECuBj05q6EsUDdpQLyuETr6RlPtY-iHp81jJVY2ZNUMMWSP1LS7Ber-hTi_N2CUnhMljSv9_hbqA1ik5PEy6omuvlKJIZx2-e9g-LaB/s1600/U.jpg" /></a>Uma das maiores angústias de (praticamente) todo escritor é conseguir um destino adequado para suas obras.<br />
<br />
Hoje estou com 22 livros publicados, mais dois agendados para publicação nos próximos meses. Além do Brasil, tenho livros publicados em Portugal e nos Estados Unidos, além de uma participação em um livro publicado na China. </div>
<div>
</div>
<div>
Parece muito, falando assim. Mas neste momento estou escrevendo mais um livro de paixão (em oposição a um "livro de patrão", encomendado por alguma editora) e a ansiedade é a mesma. Qual editora vai querer publicá-lo? E se nenhuma das minhas atuais quiser, como vou fazer? Autopublicar ou procurar outra editora? Em papel, ou e-book?</div>
<div>
</div>
<div>
A vida de um escritor profissional, infelizmente, vai muito além de escrever livros. Isto é bem expresso por uma frase do escritor <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Salman_Rushdie" target="_blank">Salman Rushdie</a>:</div>
<div>
<hr />
<h2 style="text-align: center;">
"Meu grande sonho é que fosse possível, após concluir um livro, entregá-lo à editora e retornar à minha caverna para escrever o próximo"</h2>
</div>
<hr />
<div>
<br />
Para não estender muito o assunto, vou falar hoje apenas sobre como procurar uma editora, mas retornaremos a este rico tema em outras oportunidades - o assunto é praticamente inesgotável! <br />
<br />
Para aumentar suas chances de ser escolhido para publicação em uma editora, é importante que você conheça pelo menos um pouco como funciona, digamos, "do lado de lá".<br />
No Brasil, uma editora de médio porte recebe entre 60 e 100 exemplares por mês, podendo este número duplicar ou até triplicar em época de Bienal do livro. Mas, apenas para efeitos didáticos, suponhamos que este número seja 60 livros.<br />
Ora, não faz sentido a editora colocar 5 ou 10 pessoas exclusivamente para ler tudo o que chega, não concordam? Então, o que usualmente acontece é que a a seleção dos livros a passa por diversas etapas. Conhecendo estas etapas, fica mais fácil vencer cada uma delas.<br />
<br />
A primeira etapa, que corta (acreditem ou não...) cerca de 90% dos livros, é o corte pelo TEMA do livro, ou mesmo pelo visual. Você enviou um livro de poesias para uma editora que nunca publicou poesias? Ou enviou um romance com tema de distopia, para uma editora que publica mais histórias de amor? Ou, ainda, enviou um livro de terror para uma editora que publica livros de terror, mas só de autores internacionais? Então, vai direto para a pilha de descarte!<br />
A forma óbvia de não ser descartado nesta etapa é pesquisar bem nas livrarias quais editoras publicam autores nacionais do gênero que você escreve.<br />
<br />
Nesta etapa são descartados, também, todos os livros que chegam "fora do padrão". Exemplo do mais óbvio possível: No site da editora é informado que não recebem originais em papel, só através de <i>upload</i> no site; ou simplesmente informam que não estão analisando originais no momento.<br />
Para não cair nesta etapa, depois de fazer a lista inicial de editoras com a pesquisa nas livrarias, visite o web site de cada um delas e verifique qual o processo de envio de originais, e se estão recebendo no momento.<br />
<br />
Depois desta primeira etapa, sobram, pela média, uns 6 livros por mês a serem analisados. São todos lidos? Ainda não. Pelo menos não inteiramente. Mesmo descartando 90% dos originais na primeira etapa, ainda assim sobram 48 livros a serem analisados por ano, e uma editora raramente vai arriscar publicar 5 novos autores todos os anos... Mas, para simplificar, digamos que sejam 5 a serem selecionados. Portanto, 90% dos que sobraram precisam ser também descartados.<br />
<br />
Como sobreviver a esta segunda etapa?<br />
Bom, o leitor que faz a seleção sabe que precisa descartar 9 livros em cada 10, e obviamente tem mais o que fazer dentro da editora. O que ele faz, então, é ler os primeiros parágrafos do livro. Se empolgar, ele separa para ler mais depois. Nesta leitura já são descartados quase todos os que sobraram, porque muitos bons autores esquecem de que o livro precisa empolgar desde as primeira linhas.<br />
Então, antes de enviar a uma editora, tome cuidado de rever com especial cuidado a primeira página. Envie-a a alguns amigos que gostem de ler e colete opiniões, pergunte se eles gostariam de ler um livro que começa assim. E aperfeiçoe sua abertura!<br />
<br />
Além disso, para aumentar suas chances, é importante não enviar apenas um livro, mas um Projeto Editorial: O livro, uma carta de apresentação e a proposta editorial.<br />
Na carta, muito curta, você diz do que se trata o livro e menciona que a proposta tem mais detalhes.<br />
Na proposta, que podemos aprofundar em outras oportunidades, você precisa indicar:<br />
<ol>
<li>Porque seu livro é único, o que tem de especial, e qual seu público alvo.</li>
<li>O que você tem de especial e que garante que é o melhor autor para escrever este tipo de história.</li>
<li>Quais esforços você irá realizar para divulgar seu livro.</li>
</ol>
E, acima de tudo, não tenha ansiedade para enviar logo seu livro. Revise, prepare seu projeto, e lembre que você precisa dar o seu melhor para estar entre o 1% restante que efetivamente será lido pelo editor para uma possível publicação.<br />
<br />
Fora isso, é com você. Até, porque, no fim do dia o que realmente irá fazer seu livro ser selecionado por uma editora é a sua habilidade para contar histórias!<br />
<br />
Pergunte, complete com suas dicas para outros escritores, pois só compartilhando conhecimento é que garantimos um futuro melhor para todos em nossa profissão!</div>
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Saiba mais em <a href="https://www.youtube.com/watch?v=2W2dhQqCaFI" target="_blank">meu vídeo sobre este assunto no YouTube</a><br />
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<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/2W2dhQqCaFI/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/2W2dhQqCaFI?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
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Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-471549675302514422020-04-06T11:39:00.003-03:002020-04-27T15:29:15.431-03:00O Bloqueio de escritor e a procrastinação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQLltWqzakk6JpJGVlTWd6ag60DVgPYnGIWnQaxvO0VFh5pM3iN4TskIhPDsbupkrSAMRcaEdbAQ3wbv3PpD-LyPdMaTaCx5i4N8ISbm7eF95ek5quHC5H5WU1peGOAl1ZlHY-2xCSQAcP/s1600/A.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="87" data-original-width="117" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQLltWqzakk6JpJGVlTWd6ag60DVgPYnGIWnQaxvO0VFh5pM3iN4TskIhPDsbupkrSAMRcaEdbAQ3wbv3PpD-LyPdMaTaCx5i4N8ISbm7eF95ek5quHC5H5WU1peGOAl1ZlHY-2xCSQAcP/s1600/A.jpg" /></a></div>
A procrastinação (buscar desculpas para adiar o momento de escrever) é o mais insidioso de todos os tipos de bloqueio de escritor.<br />
<br />
Na verdade, ela é um problema que transcende o mundo da escrita, afetando praticamente tudo em nossa vida, seja profissional, seja pessoal.<br />
<br />
Você sabe que está procrastinando quando quer fazer alguma coisa, sabe como fazer, mas talvez porque a tarefa seja muito difícil, talvez por ela ser muito longa, talvez por algum medo de não conseguir executá-la ou outro motivo qualquer, o fato é que você fica adiando o início. <br />
<br />
E é justamente por isso que falei "insidioso": você não percebe que está bloqueado, acha que está tudo bem. Você tem ideias, sabe para onde a história deve ir, seus personagens já são velhos amigos seus, mas você simplesmente não faz a história evoluir no papel.<br />
<br />
Sobre esta questão, Pablo Picasso tem uma frase excelente:<br />
<br /></div>
<div>
<hr />
<h2 style="text-align: center;">
"Só deixe para fazer amanhã as coisas que você quiser deixar incompletas quando morrer"</h2>
</div>
<hr />
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<div>
Façamos um "teste definitivo" para saber se você está procrastinando. Considerando que você quer começar a escrever um livro, ou que já começou a escrever um, mas está sem escrever já faz...</div>
<div>
<ul>
<li>Uma semana: Isso acontece, não se preocupe. Por vezes temos semanas complicadas, em que tudo é adiado até que algo se resolva.</li>
<li>Duas semanas: Há momentos de crise em que isso acontece. Emergências familiares ou profissionais, viagens, etc. Não se desespere!</li>
<li>Três semanas: A menos que realmente haja um motivo de força maior para isso (e você vai saber quando houver), não se engane: você está procrastinando!</li>
</ul>
Ok, sabendo disso, o que fazer então? Vou listar algumas das técnicas mais comuns para a evitar a procrastinação:<br />
<ol>
<li><b>Defina uma rotina diária - e a siga</b>! Não adianta reservar uma hora por dia "antes de dormir", ou "quando der tempo". Defina um horário fixo para começar e para terminar seu trabalho, e neste horário, não veja e-mails, não pesquise nada sobre o que está escrevendo, não responda mensagens no WhatsApp nem olhe nenhuma rede social, <b>só escreva</b>! </li>
<li><b>Monte seu santuário</b>. Nosso cérebro tem um "modo criativo" que pode ser treinado, acreditem, para ser ativado em horários e ambientes propícios. Ao definir a agenda você fez o primeiro passo, agora, monte um local de escrita, com suas anotações sobre a trama, mapas mentais dos personagens, gráficos e mapas e apoio, e tudo o que você coletou sobre a história que está escrevendo. Se você não tem um espaço em casa, guarde tudo em uma pasta e espalhe sobre a mesa da biblioteca ou do local onde vai escrever. Além disso o ajudar a entrar no "modo criativo", você terá na ponta dos dedos qualquer informação de apoio na hora de escrever.</li>
<li> <b>Defina metas</b>. Organize seu trabalho de forma a definir quantas palavras (ou páginas, se ainda não estiver acostumado a trabalhar com palavras) vai escrever por dia, por semana, por mês. Ao atingir suas metas semanais ou mensais, comemore. E, se não conseguir atingir, seu subconsciente vai "cobrá-lo" para esforçar-se mais no próximo período, o que ajuda a combater a procrastinação. <br />
</li>
</ol>
Uma das técnicas mais poderosas para combater a procrastinação, e que facilita em muito o trabalho de escrever um romance ou um roteiro de longa metragem, é seguir uma abordagem estruturada para escrever sua obra.<br />
Ao fazer isso, além de evitar que você não saiba que rumo a trama vai seguir, você saber quando vai terminar a primeira versão - suas metas passam a ser por resultado, não por produtividade na escrita.<br />
<br />
Vamos falar sobre isso em
outra oportunidade, e até lá, fique à vontade para perguntar sobre qualquer ponto que não ficou
claro, ou completar com suas dicas para outros escritores!<br />
<hr />
<br />
Saiba mais em <a href="https://www.youtube.com/watch?v=rz9EDy8uQXI&t=2s" target="_blank">meu vídeo sobre este assunto no YouTube</a><br />
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Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-59228959635872415472020-03-30T17:21:00.003-03:002020-03-30T17:21:57.548-03:00O Bloqueio do escritor e a falta de confiança<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzI-MYldEkBBMwn_kSxEZvnYf26O-5Vi1avlvq7J4WtKmZSN_QeyrC9-7oOpwotcNmUf80U6XucKrIcPe6dxquvrUj2dvISZBUXZWbw3y3rMNSjRGnDY1JpL4BPTR9QiqvVcSf3ivIub38/s1600/Q%252B.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Q" border="0" data-original-height="113" data-original-width="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzI-MYldEkBBMwn_kSxEZvnYf26O-5Vi1avlvq7J4WtKmZSN_QeyrC9-7oOpwotcNmUf80U6XucKrIcPe6dxquvrUj2dvISZBUXZWbw3y3rMNSjRGnDY1JpL4BPTR9QiqvVcSf3ivIub38/s1600/Q%252B.jpg" title="" /></a></div>
<div>
Quem nunca sofreu de bloqueio de escritor? </div>
<div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
Uma das mais comuns formas de bloqueio é a falta de
confiança: achar que "não consegue", medo de que o que escreverá não vai
ser bom o suficiente, não saber nem por onde começar, ou como continuar.</div>
<div>
</div>
<div>
Também já passei por isso, e a sensação é terrível: você quer escrever, sente que precisa fazer isso para colocar para fora a angústia que traz no coração, mas simplesmente se sente paralisado. Lembrei agora de uma frase de Gustave Flaubert, escritor francês autor do famoso "Madame Bovary": </div>
<div>
<hr />
<h2 style="text-align: center;">
"Escrever é uma vida de cão, mas é a única vida que vale a pena ser vivida"</h2>
</div>
<hr />
<div>
Se você tem esta necessidade presa no peito, não tenha dúvida: <b>você é um(a) escritor(a)</b>, mesmo que nunca tenha escrito nada.<br />
<br />
E se você é um escritor, só há uma forma de resolver esta questão: escrevendo.</div>
<div>
</div>
<div>
Para combater a falta de confiança, há algumas técnicas que podem lhe ajudar, mas hoje vamos nos ater a três: o "aquecimento mental", a corrida de velocidade para vencer o "gorila crítico" e o planejamento.<br />
<br />
O aquecimento mental é uma técnica bem simples, e pode ser utilizada toda vez que você for começar a escrever. Para "aquecer" e ativar seu modo criativo:<br />
<ol>
<li>Sente à frente de seu instrumento de escrita (computador, papel e caneta, celular, máquina de escrever...);</li>
<li>Coloque um relógio para despertar em 5 minutos;</li>
<li>Escreva! Escreva sem pensar, sem parar, até que o alarme toque. Se você não souber o que escrever, comece escrevendo "Não sei o que escrever, nada me vem à mente..." e coisas do gênero. Não importa se está escrito certo ou errado, não precisa ter coerência, as ideias não precisam estar conectadas, não é sobre seu livro, nem uma história: apenas escreva. </li>
</ol>
Após este exercício (cujo tempo pode sem ampliado, caso você queira), você vai sentir que seu cérebro está já "aquecido mentalmente", pronto para escrever. É hora, então, de começar a corrida de velocidade!<br />
<br />
Todos nós temos um "macaquinho crítico" mental que fica empoleirado em nosso ombro, olhando o que escrevemos e dizendo: "Isto não está bom". Muitos de nós (eu, por exemplo) temos um "gorila crítico", muito mais pesado, muito mais crítico. Se deixarmos nosso símio particular tomar as rédeas de nossa vontade, não vamos escrever nunca.<br />
<br />
É aí que entra a corrida de velocidade. Esta técnica é ainda mais simples: Sabendo onde você está em sua história, ou onde quer começar, simplesmente escreva. Escreva sem pensar se está bom ou não, continue a história mesmo que por caminhos que você não esperava. Deixe que os personagens interajam, que as situações aconteçam.<br />
<br />
"Mas" - você deve estar pensando - "e se não ficar bom? E se a história não der em lugar nenhum?".<br />
Ora, primeiro, que há muitas técnicas que o ajudam a definir personagens e a estrutura da trama, como <a href="https://dicasdoalexandrelobao.blogspot.com/2011/04/seis-passos-magicos-para-escrita-de-um.html" target="_blank">já falei anteriormente</a> e falo em detalhes n'<a href="http://www.escritoresbrasileiros.com.br/linguistica-e-escrita/a-biblia-do-escritor" target="_blank">A Bíblia do Escritor</a>. Preparando uma base sólida para construir sua história e definindo os rumos principais, o risco de "não dar em nada" é praticamente nulo. O planejamento é essencial para evitar estes bloqueios, então, podem ter certeza de que voltarei a falar dele em futuros <i>posts</i>!<br />
<br />
Mas, para este momento, o que você precisa saber realmente é que TUDO o que você escrever vai precisar ser revisado depois. É impossível escrever perfeitamente "de primeira". Trechos serão inevitavelmente melhorados, substituídos por outros ou mesmo cortados.<br />
Se é assim, e realmente é, então não há motivos para perder tempo deixando seu gorila criticar tudo o que você escreve.<br />
Coloque-o para dormir, e acorde-o na hora de revisar seu texto. Saber que ele continua ali, pronto para melhorar seu texto ao final, quando você tiver uma primeira versão e conhecer melhot sua história, é tudo o que você precisa saber para escrever tranquilo, rapidamente.<br />
<br />
Há também muitas técnicas para o ajudar a vencer a procrastinação, mas vamos deixar isso para uma futura oportunidade!</div>
Até lá, fique à vontade para perguntar sobre qualquer ponto que não ficou
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<br />
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Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-12843744526170362082020-03-06T18:06:00.000-03:002020-03-06T18:06:13.862-03:00A Bíblia do Roteiro de Quadrinhos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2Vn6D-gLqLil055BX5Rm2V2ai7it-uwEzTxnIahUVskqBINxGzqBFC9r-K5-vAWNlSd1sMbgdTLgLwNocehM_awY9CNWgubJcRHq-Ial562yD2ZJcbuBJLDri2MW59-eZu_rT6FPgV7X-/s1600/A.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="87" data-original-width="117" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2Vn6D-gLqLil055BX5Rm2V2ai7it-uwEzTxnIahUVskqBINxGzqBFC9r-K5-vAWNlSd1sMbgdTLgLwNocehM_awY9CNWgubJcRHq-Ial562yD2ZJcbuBJLDri2MW59-eZu_rT6FPgV7X-/s1600/A.jpg" /></a></div>
Amigos!<br />
<br />
Na próxima sexta, dia 13 de março às 19h00, estarei na <b>Gibiteca de Curitiba</b> lançando a primeira edição de <a href="https://escritoreasileiros.commercesuite.com.br/a-biblia-do-roteiro-de-quadrinhos" target="_blank"><b>A Bíblia do Roteiro de Quadrinhos</b></a>, obra escrita a seis mãos junto com os roteiristas Gian Danton e Leonardo Santana.<br />
<br />
No dia seguinte, 14 de março, estarei na <b>Itiban Comic Shop</b> para uma tarde de autógrafos e bate-papo com os leitores. <br />
<br />
A terceira edição de <a href="https://escritoreasileiros.commercesuite.com.br/linguistica-e-escrita/a-biblia-do-escritor" target="_blank"><b>A Bíblia do Escritor</b></a> também está saindo do forno, revista e melhorada, e se ficar pronta a tempo vou fazer o lançamento em conjunto nestes dias.<br />
E para aqueles que estão sentindo falta das postagem aqui, uma grande novidade: a partir da semana que vem estarei iniciando uma nova série de artigos semanas, acompanhados por vídeos em meu canal do YouTube, onde eu aprofundarei mais cada tema apresentado. Fiquem de olho! <br />
<br />
Vale dizer que <a href="https://escritoreasileiros.commercesuite.com.br/a-biblia-do-roteiro-de-quadrinhos" target="_blank"><b>A Bíblia do Roteiro de Quadrinhos</b></a> está com uma oferta de 30% de desconto em pré-venda, até o dia 12, então aproveitem para economizar.<br />
<br />
Seguem os convites!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://escritoreasileiros.commercesuite.com.br/a-biblia-do-roteiro-de-quadrinhos" target="_blank"><img alt="https://escritoreasileiros.commercesuite.com.br/a-biblia-do-roteiro-de-quadrinhos" border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8wO-Lri5F-lyYqZFly0Jp-LriFp0Hny7hjdiSTe9h2wxRKtdztcpu2lthQYaEmDGUY4aC3dvxdmMoG9CN0Y4pAzcxDwzfvSHGolMAqK72rr41kbfXNCxUAGMfS_GBRg5WI2LTYIrvKnc7/s320/Convite1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQIojxfGJ7C-MtYYGdE787N-evwX7IYlhkjxHFgwT83nHzwLyHXvGk1ghPrZgFbdBbrfog7VFOnHsdPEhk5BG7uVnefdBiP89RIdqlRcHLyojyooLgqnRqQYLK200C8eZUiA0sRMwxkwLv/s320/Convite2.jpg" width="320" /></div>
<br />Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-860281076253274182019-10-18T12:25:00.002-03:002019-10-18T12:25:41.578-03:00“Sou uma fraude!” - Como lidar com a Síndrome de Impostor?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguIKNiHS_sWMykbiQKHnyHRBY5sB3F9GsQHO18puNtZUIVZS5mls_EkZ5fGz1aosuI2ChD4fkY1lsPUvZgzZX4FboYGswHe_XGj6Z8qR72c65FIC4w48NvEvSTRIhQxfyj6bJbjyLQR7_o/s1600/H.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="H" border="0" data-original-height="68" data-original-width="91" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguIKNiHS_sWMykbiQKHnyHRBY5sB3F9GsQHO18puNtZUIVZS5mls_EkZ5fGz1aosuI2ChD4fkY1lsPUvZgzZX4FboYGswHe_XGj6Z8qR72c65FIC4w48NvEvSTRIhQxfyj6bJbjyLQR7_o/s1600/H.jpg" title="" /></a></div>
oje trazemos mais uma contribuição para o Vida de Escritor, do amigo escritor e ativista cultural T. K. Pereira, sobre um tema complexo de se lidar - até porque acredito que todo escritor, em um ou outro momento da carreira, já se sentiu desta forma. Falo da <b>Síndrome do Impostor</b>.<br />
<br />
O problema adquire tons dramáticos quando ele se torna um obstáculo, promovendo uma das formas do temido bloqueio do escritor, onde o autor, por medo de não ser bom o bastante ou por excesso de preocupação com a qualidade do que escreve, acaba ficando paralisado e deixa de produzir.<br />
<br />
<br />
Faça também parte do Vida de Escritor: Se você tem alguma experiência ou conhecimento que gostaria de compartilhar com os colegas escritores brasileiros e portugueses que acompanham o blog, <a href="mailto:contato@alexandrelobao.com" target="_blank">envie sua contribuição</a>!<br />
<br />
Agora, com vocês, T.K.Pereira:<br />
<br />
<hr />
Já se questionou se escrever é mesmo algo que você realmente deveria estar fazendo? Releu um de seus textos e se pegou pensando que ninguém se interessaria por aquela porcaria? Comparou-se a algum escritor e sentiu-se um embuste sem talento? Caso tenha respondido sim para qualquer uma dessas perguntas, talvez você tenha experimentado a Síndrome de Impostor.<br />
<br />
<b>O que é Síndrome de Impostor?</b><br />
A Síndrome de Impostor é um estado mental, uma espécie de crença interna e ilusória de que não se é bom o bastante em algo. Trata-se de um fenômeno mundial estudado há mais de quarenta anos, presente tanto em homens quanto mulheres, mais comum em ambientes profissionais. Este auto boicote pode ser ocasionado por diversos motivos, desde a forma de criação do indivíduo até situações inesperadas e passageiras. <br />
<br />
<b>“Não consigo escrever!”</b><br />
Síndrome de Impostor NÃO é bloqueio de escritor. Sentir-se bloqueado é não saber sobre o que escrever, por exemplo. A Síndrome te leva a questionar por que diabos você insiste em escrever, pra início de conversa. Ou seja, a Síndrome é mais sorrateira e perigosa. Ela pode te impedir até de começar a escrever.<br />
Em escritores, a Síndrome pode se manifestar de duas formas principais. A primeira é após a conclusão de um texto ou até mesmo de um livro. Você olha para aquele trabalho finalizado e questiona a qualidade dele, que valor poderia ter para alguém além do próprio autor (às vezes, nem mesmo para ele).<br />
Nesse caso, uma forma de driblar ou lidar com a Síndrome é buscar apoio externo. O retorno de amigos sinceros e colegas escritores mais experientes pode contribuir para aliviar a pressão sobre seus ombros e auxiliar sua evolução.<br />
<br />
<b>Perfeccionismo paralisante</b><br />
A segunda manifestação da Síndrome é mais alarmante: é deixar-se paralisar totalmente pelo sentimento de fraude. Por exemplo, intimidar-se pela comparação a outros livros ou escritores em diferentes estágios da carreira, ao invés de inspirar-se neles.<br />
É muito comum distrair-se tanto com o que outros escritores andam fazendo por aí que você não escreve absolutamente nada. Pode ser medo de não ter nada a dizer, de ser inadequado, ou apenas de não ser tão bom quanto eles. Esse pensamento geralmente te leva a retrabalhar eternamente um original, a nunca terminar nada que começa, ou ainda pior, jamais começar.<br />
É difícil se libertar dessas amarras, mas não impossível. Pra começar, seria interessante cortar tudo o que perceber estar te prejudicando de escrever: sair das redes sociais ou parar de ler entrevistas ou assistir a vídeos sobre o sucesso daquele seu escritor favorito, por exemplo.<br />
<br />
<b>Voltando ao que importa</b><br />
Liberte-se de tudo o que te faz mal e foque no que te fortalece. Parece clichê de autoajuda, certo? Em outras palavras, corte as influências externas negativas e procure se fortalecer com aquilo que importa: livros. Leia o que quiser, leia gêneros favoritos, leia autores novos (deixe seus ídolos de lado por um tempo). <br />
Esqueça aquela vontade de escrever por enquanto e reconecte-se com o que te fez querer ser escritor em primeiro lugar, ou seja, o amor pela leitura. Você notará surgir, naturalmente, a urgência interna de converter seus próprios pensamentos em palavras, de contar suas próprias histórias. <br />
Quando sentir a vontade de escrever refortalecida dentro de si, mãos à obra. Pegue caneta e caderno, abra o notebook, o celular, dê vazão ao ímpeto. Não esquente com temas, estrutura, mercado, nada disso. Deixe sua energia e o apreço pelo ofício fluir da forma e pelo tempo que for.<br />
<br />
<b>Fortalecendo-se</b><br />
Tudo isso funcionou para mim, mas apenas até certo ponto. Foi preciso ir além. Não vivemos numa bolha. O escritor precisa viver, se conectar com pessoas, situações, dilemas e discussões, estar em contato com a diversidade do mundo. Mas é importante que o escritor proteja suas convicções, não necessariamente de ideias, mas sobre si mesmo.<br />
Uma excelente forma de voltar a se conectar com a vida além da escrita solitária são as oficinas literárias. Elas te permitem travar contato não apenas com técnicas, mas também com a vivência, os dilemas, as angustias e várias outros aspectos do que significa ser escritor. <br />
Textos produzidos em oficinas literárias costumam ser avaliados e debatidos por colegas que se identificam com suas dores e lutas. Essa reciprocidade entre escritores pode ter auxiliar a sair do ciclo de auto depreciação que te impede de escrever.<br />
As aulas, discussões, desafios, críticas e evoluções acabam se revelando comuns a inúmeros escritores nesses ambientes. Você verá que não está sozinho em seus meus medos, dilemas e desafios.<br />
<br />
<b>Esteja atento!</b><br />
Não ouso dizer que estou curado da Síndrome de Impostor, se é que existe cura. Não creio que ela vá embora definitivamente. Mas ao menos hoje ela não me assusta tanto quanto antes e, mais importante, não me paralisa. <br />
Recentemente, a Síndrome quase me impediu de publicar meu primeiro livro de contos, “Vozes”. Graças a essa mudança de mentalidade e atitudes, e, especialmente, ao fato de ter me cercado de bons e sinceros amigos, hoje tenho convicção de que jamais deixarei de fazer o que mais amo. Seguirei dando a cara à tapa, aprendendo, evoluindo e, na medida do possível, tentando ajudar outros a fazer mesmo.<br />
<br />
Ah, e minhas “Vozes” serão publicadas. A pré-venda pelo Catarse se encerra neste sábado, dia 19/10/19, à meia-noite. O livro sairá mesmo que a meta não seja atingida, mas quanto mais enchermos aquela barrinha, mais livros serão impressos. Convido você a dar um pulo lá na página, apoiar e garantir sua cópia.<br />
<hr />
<b>Sobre o autor:</b> T. K. Pereira, organizador do projeto <a href="https://7coisas.com.br/" target="_blank">7 coisas que aprendi</a>, projeto que reúne mais de 100 depoimentos de escritores sobre o ofício, autor do livro de contos “Vozes” (Caos e Letras, 2019), em pré-venda no <a href="http://catarse.me/livrovozes">catarse.me/livrovozes</a> até o dia 19 de outubro. Site oficial do autor: <a href="http://tkpereira.com.br/">tkpereira.com.br</a>Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-37998137383391840002019-10-02T18:13:00.000-03:002019-10-09T14:42:17.560-03:00Os principais truques para prevenção de plágio por escrito<!--[if !mso]>
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<br />
<div class="WordSection1">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQLltWqzakk6JpJGVlTWd6ag60DVgPYnGIWnQaxvO0VFh5pM3iN4TskIhPDsbupkrSAMRcaEdbAQ3wbv3PpD-LyPdMaTaCx5i4N8ISbm7eF95ek5quHC5H5WU1peGOAl1ZlHY-2xCSQAcP/s1600/A.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="A" border="0" data-original-height="87" data-original-width="117" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQLltWqzakk6JpJGVlTWd6ag60DVgPYnGIWnQaxvO0VFh5pM3iN4TskIhPDsbupkrSAMRcaEdbAQ3wbv3PpD-LyPdMaTaCx5i4N8ISbm7eF95ek5quHC5H5WU1peGOAl1ZlHY-2xCSQAcP/s1600/A.jpg" title="" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">migos,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Inaugurando uma nova etapa no Vida de Escritor, estamos agora abrindo espaço para contribuições.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Se você tem alguma experiência ou conhecimento que gostaria de compartilhar com os colegas escritores brasileiros e portugueses que acompanham o blog, <a href="mailto:contato@alexandreLobao.com" target="_blank">envie sua contribuição</a>!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Hoje temos a contribuição de <b>Lisa Griffin</b>, </span><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">escritora e blogueira freelancer, que escreve sobre plágio. Ainda que seu artigo seja mais focado em textos acadêmicos, suas dicas valem para qualquer tipo de trabalho, e vem a esclarecer a questão do plágio, preocupação comum a todo escritor em algum momento de sua carreira.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> </span><hr />
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Quando escreve uma tese
para a faculdade ou um trabalho de pesquisa, pode necessitar de consultar
várias <span class="MsoHyperlink"><a href="http://projeto.rcaap.pt/index.php/lang-pt/como-pesquisar-documentos/ferramentas-de-pesquisa" target="_blank">fontes</a></span>
para desenvolver as suas ideias. Contudo, deve indicar de onde provêm essas
ideias ou citações; caso contrário, será acusado de plágio. Neste guia, iremos
explorar a melhor forma de evitar o plágio.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A principal razão por
trás de trabalhos plagiados é a limitação de tempo. Muitos estudantes não têm
tempo para trabalho extra na sua rotina diária. Não dispõem de tempo para redigir
dissertações devido à grande carga de estudos e a <i>part-times</i>. Então, copiam e
colam o conteúdo diretamente do site e usam-no, fazendo cópia de um trabalho já
feito. No entanto, não cometa este erro. Para que não precise de o fazer, basta
seguir as dicas sugeridas para se proteger do plágio de trabalhos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Plágio significa usar
as palavras ou ideias de outra pessoa sem lhe dar crédito. Não pode usar o
trabalho ou afirmações de alguém como seus, ainda que essa pessoa tenha dado o seu
consentimento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">1) Citar uma fonte</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Se quiser usar palavras
ou ideias de outra pessoa, <span class="MsoHyperlink"><a href="https://www.normaseregras.com/" target="_blank">cite-as</a></span>
diretamente, palavra por palavra, usando aspas. Obviamente, deve creditar a
fonte original, seja dentro do texto ou numa nota de rodapé.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">2) Escreva pelas suas próprias palavras</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="color: #2f5496; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Escreva
todas as suas ideias sem usar as palavras de outra pessoa ou até o seu estilo
de escrita para o ajudar.</span></b><span lang="PT" style="color: #2f5496; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> </span><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Assim, de forma geral, deve
evitar parafrasear o máximo possível. Parafrasear ou reescrever o texto de
outra pessoa pelas suas próprias palavras é aceitável apenas se tal ocorrer
minimamente no texto (p. ex., um parágrafo) e a fonte original for citada no
final da passagem parafraseada. Deste modo, a maneira mais fácil de evitar
preocupações com plágio é não parafrasear. Use a sua própria "voz"
para transmitir as suas ideias. Não misture texto original e emprestado sem
citar o texto emprestado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">3) Em caso de dúvida, cite</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Se perceber que está a citar
excessivamente, pode ser sinal que não está a escrever o suficiente pelas suas
próprias palavras. Isto é um indicador de que deve reescrever o seu artigo.
Palavras e frases comuns não precisam de ser citadas ou colocadas entre aspas,
mas qualquer argumentação que envolva conceitos comumente entendidos deve ser
adequadamente citada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">4) Não recicle imagens, figuras, tabelas ou texto de um dos
seus artigos previamente publicados sem os citar.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Em geral, é melhor não
republicar uma figura que já tenha publicado antes. Mas, se o fizer, cite o
documento original na figura ou na legenda da tabela e não se esqueça de
mencionar no texto da sua publicação anterior e de obter permissão caso não
tenha mantido os <span class="MsoHyperlink"><a href="https://www.igac.gov.pt/pedagogia-e-prevencao-do-direito-de-autor" target="_blank">direitos de autor</a></span>. Não recicle texto de um trabalho para outro. Escreva um
novo para cada um. Se não cumprir esta regra, estará a cometer auto plágio,
que, embora muitas vezes não intencional, será tratado como plágio voluntário.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">5) Peça permissão.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Se deseja usar uma
figura, tabela ou qualquer tipo de dado que não tenha sido publicado antes e
tenha sido criado ou reunido por alguém que não seja coautor do seu trabalho,
deve necessariamente pedir permissão e dar crédito. O mesmo se aplica se criar a
sua própria figura ou tabela usando os seus dados. Assegure permissão para cada
figura, tabela ou ilustração publicada que pretenda republicar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Existem vários tipos de
plágio, e ferramentas online para realizar a deteção tais como o <span class="MsoHyperlink"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="https://olatcc.com.br/detector_de_plagio" target="_blank">verificador de plágio livre</a></span></span><b><span style="color: #172b4d;">,</span></b> que podem ser distinguidos com base em
fatores como: Extensão (plágio menor ou maior), originalidade do material
copiado, tipo de material plagiado, fontes referenciadas ou não, intenção dos
autores. As formas mais comuns de plágio são as seguintes:</span></div>
<ul><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi76ETk5lcEeJ1A4mVmnNTPNSToyjjEIKgRFrY5rFkNSulogmSFZAOFGNqvu56lgSWxLicGxg7_bCFBuzvYesZXDebeO9WI7yamwBz6kk7Xe60mQh4U7oJcwR1u8CiBBTz-e_OaJIVAkpK/s1600/Blog2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi76ETk5lcEeJ1A4mVmnNTPNSToyjjEIKgRFrY5rFkNSulogmSFZAOFGNqvu56lgSWxLicGxg7_bCFBuzvYesZXDebeO9WI7yamwBz6kk7Xe60mQh4U7oJcwR1u8CiBBTz-e_OaJIVAkpK/s200/Blog2.jpg" width="200" /></a>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Plágio de ideias: quando o
autor “usa as ideias ou pensamentos de outros e os apresenta como seus” sem dar
o devido crédito aos autores originais, o que resulta em plágio de ideias. Por
exemplo, usar ideias de artigos previamente publicados por estudantes licenciados
enquanto faz o seu trabalho de dissertação.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Plágio de texto/plágio
direto/plágio de palavra por palavra: “copiar uma parte do texto de outra fonte
sem dar crédito ao autor e sem colocar o texto emprestado entre aspas”. Por
exemplo, a maioria dos jovens autores não sabe escrever e dar um crédito ao
trabalho original de onde pesquisaram. Apenas recortam e colam da fonte
original e criam um artigo sem dar o devido crédito aos autores que redigiram o
trabalho original.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Plágio de mosaico (plágio de
retalhos): quando o autor não escreve pelas suas próprias palavras e "usa
as mesmas palavras, frases ou parágrafos da fonte original" sem dar o
devido crédito, o que resulta em plágio de mosaico. </span><span lang="PT" style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Por exemplo, quando os autores
pedem emprestadas palavras/frases da fonte original e inserem retalhos no
artigo, isso resulta em retalhos ou plágio em mosaico.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Auto plágio: “Roubar ou
emprestar uma certa quantidade de trabalho” dos seus artigos previamente publicados
significa auto plágio. Por exemplo, usar parte do próprio trabalho e publicar o
artigo em diferentes periódicos resulta em auto plágio.</span></li>
</ul>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Algumas
das regras essenciais para evitar uma acusação de plágio são:</span></b></div>
<ol>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Assegurar tempo suficiente
para concluir o seu trabalho.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Compreender
todo o conceito e escrever novas ideias pelas suas próprias palavras.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Evitar
"copiar e colar".</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Tanto
quanto possível, usar poucas fontes apropriadas e precisas.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Aprender
como e quando citar e evitar também os retalhos.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Cite
sempre linguagem nova e em dúvida, não comum.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Siga
as orientações do autor de acordo com os periódicos biomédicos.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Cite
referências com precisão.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Reconheça
sempre fontes originais e dê-lhes o devido crédito.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Evite
escrever vários artigos do mesmo tipo e enviá-los para diferentes periódicos ao
mesmo tempo.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Consulte
um tradutor ou nativo antes de enviar a prova final do manuscrito para revistas
científicas.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Use
ferramentas anti plágio para detetar qualquer plágio acidental. Por exemplo,
software de detecção de plágio como o Cross Check.</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Anexe a carta de apresentação
ao editor referente a qualquer sobreposição involuntária.</span></li>
</ol>
<hr />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Sobre a autora: <b>Lisa
Griffin</b> é escritora e blogueira freelancer. Ela é apaixonada por escrever,
gosta de compartilhar dicas e truques sobre como se tornar uma escritora de
sucesso.</span></div>
Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-35990845906220431482019-04-17T07:31:00.000-03:002019-04-17T07:31:09.196-03:00Liberdade artística x mercado - a velha discussão...<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDO6SQB3pTpdCq7ERSL27m32ON88iQY8SmfOoNgPHwenTa9mG-WnvCnFSCoZedseC5y8wC6YfpM4sPIwEJIrIuRD1zYD1U5oFzUaO-UtkQjaCDlioB-R0PeLWN61TnCVN21rjWmoxOBZjr/s1600/V.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="68" data-original-width="54" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDO6SQB3pTpdCq7ERSL27m32ON88iQY8SmfOoNgPHwenTa9mG-WnvCnFSCoZedseC5y8wC6YfpM4sPIwEJIrIuRD1zYD1U5oFzUaO-UtkQjaCDlioB-R0PeLWN61TnCVN21rjWmoxOBZjr/s1600/V.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
olta e meia, sou abordado por escritores iniciantes em
palestras ou por e-mail, perguntando-me sobre os limites da assim chamada
"liberdade literária".</div>
<div class="MsoNormal">
Colocando de outra forma: quanto de liberdade podemos usar
quando produzindo um texto, e quanto precisamos nos ater a regras? </div>
<div class="MsoNormal">
E que regras
são estas, afinal? Diálogo precisa começar com travessão? Posso escrever com
erros de português, se estiver representando um personagem que fala ou escreve
errado? Posso escrever um livro da mesma forma que falo? E da mesma forma como
escrevo em um blog? </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A pergunta, obviamente, é capciosa, e a resposta ainda mais.</div>
<div class="MsoNormal">
No meu entendimento, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">teoricamente</i>
você pode fazer o que quiser quando está escrevendo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
Digo teoricamente, assim, em itálico, porque há pelo menos
dois grupos importantes a considerar:<br />
<ul>
<li><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span>Seus leitores. Se você quer agradá-los, precisa
escrever algo que seja adequado ao seu público alvo. Quem compra um livro não
espera (por enquanto) encontrar um diálogo do tipo "Vc naum gosta dela?
kkkkkk!".</li>
<li>As editoras.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Se você está pensando em vender seu trabalho para uma editora, deve
considerar o que um texto com erros propositais, com experimentalismos ou
qualquer coisa que torne a leitura exageradamente difícil é pouco recomendado,
especialmente para novos escritores. </li>
</ul>
<br />
<div class="MsoNormal">
Isso quer dizer que você precisará "sacrificar sua arte
em prol do comércio"?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Apenas significa
que você precisará, como todo profissional, estudar, treinar, aperfeiçoar sua
capacidade de se expressar dentro da sua arte - a escrita - para conseguir de
forma mais precisa, mais completa, mostrar o que você deseja mostrar - sem
vícios e erros que aparecem com a desculpa da "liberdade artística".</div>
<div class="MsoNormal">
Obviamente, quanto mais famoso você for, mais liberdade terá
para escrever do jeito que quiser - mas enquanto não chegar lá, provavelmente
precisará ser bem mais conservador. Lembre-se que Picasso, no início da
carreira, era um exímio retratista, e só depois da fama mostrou ao mundo a arte
do jeito que ele realmente desejava mostrar!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É como dizia o apóstolo Paulo: "Tudo posso, mas nem
tudo me convém"...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para fechar, um <i>spoiler</i>: Estou trabalhando em uma remodelagem da linha editorial do Vida de Escritor, então se preparem para muitas novidades! </div>
<div class="MsoNormal">
</div>
Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-34190211156985225442019-02-11T13:00:00.000-02:002019-02-11T13:00:11.414-02:00Lançamento: Ameaça Virtual, Perigo Real<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2Vn6D-gLqLil055BX5Rm2V2ai7it-uwEzTxnIahUVskqBINxGzqBFC9r-K5-vAWNlSd1sMbgdTLgLwNocehM_awY9CNWgubJcRHq-Ial562yD2ZJcbuBJLDri2MW59-eZu_rT6FPgV7X-/s1600/A.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="A" border="0" data-original-height="87" data-original-width="117" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2Vn6D-gLqLil055BX5Rm2V2ai7it-uwEzTxnIahUVskqBINxGzqBFC9r-K5-vAWNlSd1sMbgdTLgLwNocehM_awY9CNWgubJcRHq-Ial562yD2ZJcbuBJLDri2MW59-eZu_rT6FPgV7X-/s1600/A.jpg" title="" /></a></div>
migos!<br />
<br />
Sexta passada, dia 8 de fevereiro, foi o lançamento de "<b>Ameaça Virtual, Perigo Real</b>", meu mais novo livro - o 22<span style="font-size: xx-small;"><u>o</u></span> !<br />
<br />
É sempre um prazer receber amigos de diversos círculos, colegas escritores e <br />
leitores antigos e novos nestes eventos.<br />
<br />
Já até dei algumas <a href="https://dicasdoalexandrelobao.blogspot.com/2009/08/enquanto-isso-na-noite-de-autografos.html" target="_blank">dicas para a noite de autógrafos</a> (um post que escrevi em 2009, já está na hora de escrever algo novo, com minha experiência atual...), mas por mais experiência que tenhamos, a emoção sempre é forte ao ver nascer um novo filho! ;) E SEMPRE esquecemos de algo; neste lançamento, por exemplo, esqueci de divulgar aqui no blog! :(<br />
<br />
Mas falemos um pouco do livro:<br />
<hr />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid2LhC6-uaK_LRE3wNXbTJrrr95c9uhrt7jbzTv6KIkuRM1kX4YWsg_UgWthit5evBBczu9-s_v629QmSDQbCxPifqwADkg2kIuM38fvsWBzKI-kD1MpQl0WQyOHsqhE4LZ_neDSt9nvwq/s1600/Capa+Amea%25C3%25A7a+Virtual.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="626" data-original-width="450" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid2LhC6-uaK_LRE3wNXbTJrrr95c9uhrt7jbzTv6KIkuRM1kX4YWsg_UgWthit5evBBczu9-s_v629QmSDQbCxPifqwADkg2kIuM38fvsWBzKI-kD1MpQl0WQyOHsqhE4LZ_neDSt9nvwq/s200/Capa+Amea%25C3%25A7a+Virtual.jpg" width="143" /></a>Neste livro, o segundo da Turma dos Quatro Fantásticos, os amigos se reúnem para tentar desvendar o mistério por trás do desaparecimento de várias crianças em sua cidade.<br />
<br />
Eles conseguem descobrir que há um sequestrador criando perfis falsos em redes sociais para enganar crianças e raptá-las... Mas antes que consigam avisar a polícia, Piolho desaparece!<br />
<br />
Conseguirão Cabeça, Gordo e Bocão, com a ajuda de Valéria, sua nova amiga, salvar Piolho antes que seja tarde demais?<br />
<br />
Veja mais informações e adquira o livro na <a href="http://www.francoeditora.com.br/pd-601763-ameaca-virtual-perigo-real.html" target="_blank">página da obra no site da editora Franco</a> <br />
<br />
<hr />
<br />
E você, tem alguma experiência curiosa ou educativa com lançamentos, ou alguma dúvida sobre como conduzir algo? Comente e compartilhe com os colegas escritores!<br />
<br />
Ah, e veja as fotos do lançamento <a href="https://photos.app.goo.gl/sAdcWnHSgJX4s2ij6" target="_blank">neste álbum</a>!Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1274313948880975201.post-15671817576561733712019-01-08T13:35:00.000-02:002019-01-09T09:50:38.487-02:00Metas de 2019 para escritores<table style="width: 100%;"><tbody>
<tr><td colspan="2"><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7wvNy5xooUfUwCvYHricuY83JFmG4jdpmGKrQd9hdKe-ALxW44X9AVirj-AJJ3hQOYxo2DCGJYXRH8UL1F8B7TBtBg7Z6UBmW2rqFfNXYKWb0enG361gfqNinxA_yqanhxOkrhfcfkIV1/s1600/F%252B.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="F" border="0" data-original-height="106" data-original-width="110" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7wvNy5xooUfUwCvYHricuY83JFmG4jdpmGKrQd9hdKe-ALxW44X9AVirj-AJJ3hQOYxo2DCGJYXRH8UL1F8B7TBtBg7Z6UBmW2rqFfNXYKWb0enG361gfqNinxA_yqanhxOkrhfcfkIV1/s1600/F%252B.jpg" title="" /></a></div>
eliz Ano Velho.<br />
A obra de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelo_Rubens_Paiva" target="_blank">Marcelo Rubens Paiva</a>, <i>best seller</i> no Brasil nos anos 80 que conta as mudanças na vida do autor após sofrer um acidente que o deixou paraplégico, virou peça de teatro, filme, e até hoje é referência para novos autores.<br />
Segundo o personagem/autor: “não sou herói, sou apenas vítima do destino, dentre milhões de destinos que nós não escolhemos”.<br />
Isso fica claro na narrativa que mistura palavrões em boa quantidade e imaturidades (do personagem) diversas; mas o livro cativa e uma lição fica: não adianta chorar pelo leite derramado. <br />
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O que passou, passou, e se este ano de 2019 começa para alguns carregado de maus presságios, seja pela crise nas livrarias e editoras, seja pelo cenário político-social do país, o melhor a fazer é não esquentar a cabeça mais que o necessário, e começar a trabalhar para mudar a situação.</td></tr>
<tr><td style="width: 70%;">Como autor, isso significa fazer a nossa parte: Dar o melhor de si para escrever grandes livros!<br />
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Isso passa, é claro, por <a href="http://www.tagoreeditora.com.br/resenha-a-biblia-do-escritor/" target="_blank">conhecer as melhores técnicas</a> para organizar seu trabalho, mas começa por sairmos de nossa zona de conforto, deixarmos de lado a procrastinação (que é o pior dos bloqueios de escritor!) e estabelecermos uma rotina para garantir que a obra vai sair.</td><td style="background-color: silver; border-image: none; border: 2px solid rgb(128, 128, 128); text-align: center; width: 40%;"><span style="font-size: large;"><i>"Não esquente a cabeça, que caspa vira mandiopã"</i></span><br />
<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelo_Rubens_Paiva" target="_blank">Marcelo Rubens Paiva</a>, em Feliz Ano Velho. </td></tr>
</tbody></table>
A conta é simples: Se você escrever uma página por dia, algo em torno de 500 palavras, ao fim do ano você terá 365 páginas escritas. Tirando desta conta os imprevistos, os fins de semana e os feriados, você terá no mínimo 200 páginas para mostrar ao seu futuro editor.<br />
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É claro que, se você se dedicar mais, é possível terminar um livro em bem menos tempo. Três meses é um tempo razoável para um escritor dedicado terminar uma primeira versão, embora haja muitos que façam em bem menos tempo.<br />
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De qualquer forma, para chegar a ter seu livro pronto, é necessário começar na primeira página. Não faça contas sobre o tempo que vai levar, apenas comece.<br />
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Mas como definir uma meta que <i>realmente </i>vai ser seguida?<br />
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Pensando especificamente em metas de escrita de livros, reuni uma série de ideias para escrever metas efetivas:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVq6UEE_wFO7tDyyNIH0arIrgQS8pi7nSXJKgeD86tQTUzRP2FN8iwI5B49SET4np6lNYrmRgjnhZGZrk-K4gafHNkCSTDfSybD8YdrJTGAOnPTL1Okf9C2zjRm0ARlxuSpY8krQ384cDq/s1600/ano-novo+2019.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVq6UEE_wFO7tDyyNIH0arIrgQS8pi7nSXJKgeD86tQTUzRP2FN8iwI5B49SET4np6lNYrmRgjnhZGZrk-K4gafHNkCSTDfSybD8YdrJTGAOnPTL1Okf9C2zjRm0ARlxuSpY8krQ384cDq/s320/ano-novo+2019.png" width="320" /></a></div>
<ol>
<li><b>Defina onde quer chegar. </b>Mesmo que você ainda não tenha uma ideia pronta para seu livro, defina um rumo. Sobre o que será seu livro?</li>
<li><b>Defina quando quer chegar</b>. Seu livro deverá estar pronto em julho? Em dezembro:<b> </b></li>
<li><b>Defina metas intermediárias, com datas e produtos</b>. Se você não fizer isso, nunca saberá se está chegando perto de sua meta ou não. Primeiro, defina o que você terá ao fim de cada mês (a ideia e os personagens prontos; a estrutura das tramas; a quantidade de capítulos escritos; a quantidade de capítulos revisados...); depois o que terminará a cada semana. Se estiver com dúvidas sobre o processo de criação, pode comentar neste <i>post - </i>e sempre há <b><a href="http://www.escritoresbrasileiros.com.br/linguistica-e-escrita/a-biblia-do-escritor" target="_blank">A Bíblia do Escritor</a></b>. </li>
<li><b>Deixe seu calendário de entregas visível. Sempre</b>. Abrir o armário ou sentar à mesa do trabalho todo dia e se deparar com as metas a serem entregues na semana lembra você de seus objetivos, e o ajuda a se manter focado e motivado.</li>
<li><b>Defina metas possíveis, quantitativas, e que dependam de seu esforço</b>. Não coloque metas do tipo "conseguir uma grande editora para meu livro". Após o término do livro, suas metas devem ser algo como "Preparar a proposta editorial do livro", "Fazer uma lista de 10 editoras que publicam livros do gênero" e "enviar o livro a dez editoras". </li>
<li><b>Estabeleça uma rotina</b>. Se você disser que "vai escrever quando der tempo", não escreverá nunca! Defina uma hora e local para escrever, e mantenha esta rotina, com ou sem inspiração! </li>
<li><b>Faça isso AGORA</b>. Não deixe para escrever suas metas e entregas intermediárias depois, porque isso sempre dá em nada. Saque um papel e uma caneta e comece a esboçar suas metas; e deixe este par no bolso até que você tenha uma visão bem clara do que você deseja atingir este ano.</li>
<li><b>Comece HOJE</b>. Escrever um livro é um trabalho longo, de meses de esforço - e é necessário começar hoje, e continuar a cada dia, sob a pena de não atingir sua meta ao fim do ano. Todos os dias você precisa <i>fazer </i>algo, efetivamente, para chegar mais perto de seu resultado, seja pesquisar, escrever ou organizar seu trabalho. Apenas <i>pensar </i>nas metas não vai levá-lo a lugar nenhum, exceto à frustração.</li>
</ol>
Para concluir, o conselho mais importante de todos: Livros são pessoais. Nunca escreva um livro apenas para agradar alguém, ou porque "está na moda", ou porque acha que vai vender melhor. <br />
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Invista em seu sonho - mas também na realidade. <br />
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Bons livros são baseadas nos anseios, nos sonhos do autor, e escrever um livro que nos empolga é o que coloca um sorriso em nosso rosto todos os dias.<br />
No entanto, escrever um livro é como um trabalho qualquer: haverá dias em que você não estará inspirado, outros em que não estará com vontade, e ainda outros em que, além disso tudo junto, a rotina (das outras coisas que precisam ser feitas) irá exigir muitas horas de trabalho. E, ainda assim, você precisará escrever.<br />
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Escrever um livro requer mais que um sonho: requer disciplina, perseverança, esforço contínuo.<br />
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E para conseguir isso, definir bem suas metas e seu plano de trabalho para atingi-las é essencial.<br />
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<div class="style6">
E você, quais são suas metas para 2019? Tem alguma dica para ajudar os colegas escritores a definirem - e realizarem - suas metas?</div>
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Alexandre Lobãohttp://www.blogger.com/profile/06453424524408312414noreply@blogger.com3