17 de novembro de 2016

Tudo o que você gostaria de saber sobre como escrever e publicar um livro mas não tinha para quem perguntar


E
m 2010 produzi uma primeira versão de um livro chamado provisoriamente de "Tudo o que você gostaria de saber sobre como escrever um romance pronto para o sucesso mas não tinha para quem perguntar". 
Cheguei, na época, a escrever um post com uma lista de livros que apresentavam orientações sobre como escrever um livro, publicado com o título de Tudo o que você queria saber sobre como escrever um livro, onde eu mencionava este meu futuro trabalho.
De lá para cá foram quase 6 anos de aprendizado, de crescimento como ser humano e como escritor. Neste tempo, além de ultrapassar a barreira dos 10 livros publicados (hoje são 12 livros publicados, sem contar os 6 livros técnicos e participações em múltiplas coletâneas), apresentei 11 edições do Workshop de Escrita de Ficção, sendo 8 destas abertas para o público em geral.
Neste tempo, minhas certezas sobre o que é necessário para escrever, sobre como conseguir uma editora, sobre as diferentes formas de se publicar o livro e as maneiras de divulgá-lo sofreram grandes mudanças, deixando em no lugar apenas uma grande certeza: O que e escrito sem esforço, geralmente é lido sem prazer.
A frase é de Samuel Johnson, e a primeira vez que a ouvi foi dos lábios do atual editor da Trampolim, Victor Tagore, que na época era editora da Thesaurus editora.
“O que é escrito sem esforço, geralmente é lido sem prazer”  
Samuel Johnson, escritor, poeta, ensaísta e crítico literário inglês do século XVIII
Em meu livro sobre técnicas de escrita, que assumiu o título de "A Bíblia do Escritor" agora que foi publicado, busquei refletir esta certeza da melhor forma possível: mostrando que não há uma forma certa de escrever um livro, mas muitas. Da mesma maneira, não há uma única forma de publicar um livro (papel ou virtual? Edição completa ou impressão sob demanda? Por conta própria ou por uma editora?), e nem uma "fórmula de sucesso" para fazer seu livro chegar aos leitores.
Meu objetivo com o "A Bíblia do Escritor" não foi mostrar um caminho, mas vários. Quando dou uma visão geral sobre o processo de escrita, por exemplo, fiz questão de destacar os escritores que fazem muito sucesso dentro de cada processo:
Estes escritores são a prova de que não há uma forma "correta" de se escrever um livro, uma "fórmula do sucesso", ou algo "obrigatório" a ser seguido neste processo; e qualquer pessoa que diga o oposto deve ser desconsiderada como mal informada ou mal intencionada.
Quanto a mim, escrevo de uma forma diferente destas; o mais usual é que eu estruture o texto antes de escrever, mas já produzi pelo menos dois livros usando o método de "sentar e sair escrevendo". Já falei sobre isso em outros posts, mas posso aprofundar o assunto caso vocês se interessem.
Embora não haja uma "forma correta" de se escrever, ouso dizer que há, sim, alguns pontos que devem ser atingidos no resultado final: Os personagens precisam ser convincentes, coerentes e interessantes, o leitor precisa se importar com eles. O texto precisa ser escrito de forma a ser atrativo ao seu público alvo. A trama deve ser envolvente, o leitor precisa se interessar em descobrir "onde aquilo vai dar". E por aí vai.
Independente da forma que você escreva, e até mesmo do resultado que deseja atingir, há apenas uma certeza: O leitor precisa sentir prazer na escrita. E conseguir um texto que dê este efeito não "acontece por acaso", é necessário revisar muito, evoluir muito o texto desde a versão inicial. Não se iluda, só com esforço e dedicação é que se consegue este efeito.
 O que faço em "A Bíblia do Escritor" é basicamente isso: apresento ferramentas práticas para organizar a produção de um romance ou roteiro de longa metragem, indicando as vantagens de usar cada ferramenta e os prós e os contras de cada processo de escrita, de forma a você poder selecionar aquelas técnicas que têm o potencial de efetivamente melhorar seu método particular de trabalho.
E como estou sempre aprendendo, estou sempre aberto a ideias tanto para a segunda edição do livro quanto aqui para o blog. Até porque a melhor qualidade de qualquer profissional, em qualquer área, é ter a certeza de que sempre há o que aprender e estar aberto a isso.

E você, tem um processo particular de escrita? Comente e compartilhe com os colegas!


Gostou? este post!

Tudo o que você gostaria de saber sobre como escrever e publicar um livro mas não tinha para quem perguntar


E
m 2010 produzi uma primeira versão de um livro chamado provisoriamente de "Tudo o que você gostaria de saber sobre como escrever um romance pronto para o sucesso mas não tinha para quem perguntar". 
Cheguei, na época, a escrever um post com uma lista de livros que apresentavam orientações sobre como escrever um livro, publicado com o título de Tudo o que você queria saber sobre como escrever um livro, onde eu mencionava este meu futuro trabalho.
DDe lá para cá foram quase 6 anos de aprendizado, de crescimento como ser humano e como escritor. Neste tempo, além de ultrapassar a barreira dos 10 livros publicados (hoje são 12 livros publicados, sem contar os 6 livros técnicos e participações em múltiplas coletâneas), apresentei 11 edições do Workshop de Escrita de Ficção, sendo 8 destas abertas para o público em geral.
Neste tempo, minhas certezas sobre o que é necessário para escrever, sobre como conseguir uma editora, sobre as diferentes formas de se publicar o livro e as maneiras de divulgá-lo sofreram grandes mudanças, deixando em no lugar apenas uma grande certeza: O que e escrito sem esforço, geralmente é lido sem prazer.
A frase é de Samuel Johnson, e a primeira vez que a ouvi foi dos lábios do atual editor da Trampolim, Victor Tagore, que na época era editora da Thesaurus editora.
“O que é escrito sem esforço, geralmente é lido sem prazer”  
Samuel Johnson, escritor, poeta, ensaísta e crítico literário inglês do século XVIII
Em meu livro sobre técnicas de escrita, que assumiu o título de "A Bíblia do Escritor" agora que foi publicado, busquei refletir esta certeza da melhor forma possível: mostrando que não há uma forma certa de escrever um livro, mas muitas. Da mesma maneira, não há uma única forma de publicar um livro (papel ou virtual? Edição completa ou impressão sob demanda? Por conta própria ou por uma editora?), e nem uma "fórmula de sucesso" para fazer seu livro chegar aos leitores.
Meu objetivo com o "A Bíblia do Escritor" não foi mostrar um caminho, mas vários. Quando dou uma visão geral sobre o processo de escrita, por exemplo, fiz questão de destacar os escritores que fazem muito sucesso dentro de cada processo:
Estes escritores são a prova de que não há uma forma "correta" de se escrever um livro, uma "fórmula do sucesso", ou algo "obrigatório" a ser seguido neste processo; e qualquer pessoa que diga o oposto deve ser desconsiderada como mal informada ou mal intencionada.
Quanto a mim, escrevo de uma forma diferente destas; o mais usual é que eu estruture o texto antes de escrever, mas já produzi pelo menos dois livros usando o método de "sentar e sair escrevendo". Já falei sobre isso em outros posts, mas posso aprofundar o assunto caso vocês se interessem.
Embora não haja uma "forma correta" de se escrever, ouso dizer que há, sim, alguns pontos que devem ser atingidos no resultado final: Os personagens precisam ser convincentes, coerentes e interessantes, o leitor precisa se importar com eles. O texto precisa ser escrito de forma a ser atrativo ao seu público alvo. A trama deve ser envolvente, o leitor precisa se interessar em descobrir "onde aquilo vai dar". E por aí vai.
Independente da forma que você escreva, e até mesmo do resultado que deseja atingir, há apenas uma certeza: O leitor precisa sentir prazer na escrita. E conseguir um texto que dê este efeito não "acontece por acaso", é necessário revisar muito, evoluir muito o texto desde a versão inicial. Não se iluda, só com esforço e dedicação é que se consegue este efeito.
 O que faço em "A Bíblia do Escritor" é basicamente isso: apresento ferramentas práticas para organizar a produção de um romance ou roteiro de longa metragem, indicando as vantagens de usar cada ferramenta e os prós e os contras de cada processo de escrita, de forma a você poder selecionar aquelas técnicas que têm o potencial de efetivamente melhorar seu método particular de trabalho.
E como estou sempre aprendendo, estou sempre aberto a ideias tanto para a segunda edição do livro quanto aqui para o blog. Até porque a melhor qualidade de qualquer profissional, em qualquer área, é ter a certeza de que sempre há o que aprender e estar aberto a isso.

E você, tem um processo particular de escrita? Comente e compartilhe com os colegas!


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