23 de novembro de 2012

III Workshop de Escrita de Ficção - Últimas vagas, aproveite!

A
migos que acompanham o "Vida de Escritor"!
Vocês, mais do que ninguém, sabem como é importante se profissionalizar como escritor, portanto ninguém melhor que vocês para me ajudar a divulgar a terceira edição do workshop de Escrita de Ficção !
Peço então que façam uma forcinha, saiam da “zona de conforto” comum a todo escritor e passem a palavra adiante aos seus amigos e contatos!

Seguem informações sobre o evento, e fico à disposição para quaisquer esclarecimentos.
Desde já agradeço pela força!

III Workshop de Escrita de Ficção
O workshop abrange teoria e exercícios práticos para produção de romances, ajudando o escritor a organizar seu trabalho desde a estruturação inicial da ideia, conhecida como premissa estruturada, passando pela produção das cenas e o seu refinamento, até a conclusão da obra. Assim, são discutidos e exercitados aspectos ligados ao arco da trama, aos pontos de virada, à estrutura da cena, à construção de personagens consistentes e que falam à alma do leitor etc, tudo isso dentro de técnicas que orientam o trabalho do escritor e ajudam a evitar erros comuns como pontas soltas na trama, personagens inconsistentes e finais sem uma ligação natural com a estrutura da estória; além de ajudarem a evitar o temível “bloqueio de escritor.
Data: De 14 a 16 de dezembro,
Loca: CCB, 601 Norte, Brasília
Investimento:  R$ 765,00, pagamento em até 10 vezes, veja detalhes e alternativas no site
Informações, depoimentos de participantes e inscrições: http://workshop.escritacriativa.net

Seguem uma release mais completa e outras informações sobre o evento.

 III Workshop de Escrita de Ficção
Ocorrerá em dezembro a terceira edição do Workshop de Escrita de Ficção, evento conduzido por Alexandre Lobão e Oswaldo Pullen que traz palestras e oficinas com técnicas utilizadas pelos principais escritores de sucesso nos EUA e na Europa.
Esta é uma oportunidade única para os autores que desejam aprender os recursos que Dan Brown, Sieg Larsson e J.K.Rowling utilizam tão bem e que resultam em livros que, simplesmente, o leitor não consegue parar de ler. Incrivelmente estas técnicas são pouco conhecidas na América Latina, onde encontramos faculdades para a formação de críticos literários, mas não de escritores. Nos Estados Unidos e Europa, universidades vêm aperfeiçoando seus cursos para escritores há mais de cinquenta anos, gerando um conjunto de técnicas que qualquer autor comprometido com a qualidade de seu trabalho não pode ignorar.
O uso destas técnicas (consolidadas no exterior sob o nome de storytelling, ou a arte de contar) se reflete em obras bem estruturadas, coesas e altamente instigantes, que cativam o leitor e se tornam grandes sucessos de venda. Basta dizer que enquanto a CBL considera que uma obra de autor nacional que venda 20.000 exemplares pode ser considerada um sucesso de vendas, outras, de autores estrangeiros, como “O Código da Vinci” chegam a centenas de milhares e até a milhões de exemplares no país.
O workshop abrange a teoria e exercícios práticos destas técnicas, ajudando o escritor a organizar seu trabalho desde a estruturação inicial da ideia que dará origem ao livro, conhecida como premissa, indo passo a passo até a produção das cenas e o seu refinamento.
Esta forma de trabalho evita os erros comuns como pontas soltas na trama, personagens inconsistentes, além dos finais arranjados e sem uma ligação natural com a estrutura da estória, além de evitar o temível “bloqueio de escritor”.
Assim aspectos ligados ao arco da trama, aos pontos de virada, à estrutura da cena e outros são discutidos e exercitados ao longo do seminário, que também conduz os participantes à construção de personagens consistentes e que falem à alma do leitor.
Como resultado, temos um evento que ultrapassa as expectativas dos participantes - veja depoimentos em http://workshop.escritacriativa.net. Vagas limitadas – inscreva-se já!

Textos para o Twitter:
• O 1o e o 2º foram um sucesso. Veja depoimentos e detalhes, e inscreva-se no III Workshop de Escrita de Ficção em http://bit.ly/Escrita
• Quer aprender a escrever como os profissionais? Inscreva-se já no III Workshop de Escrita de Ficção em http://bit.ly/Escrita !
• Descubra os segredos dos autores de best-sellers internacionais! III Workshop de Escrita de Ficção, inscrições abertas em http://bit.ly/Escrita
• Já pegou aquele livro que você não consegue largar? Quer aprender as técnicas do autor? III Workshop de Escrita de Ficção - http://bit.ly/Escrita
• Conheça as técnicas p/ aperfeiçoar sua arte de Escrever. Inscreva-se! III Workshop de Escrita de Ficção http://bit.ly/Escrita #Literatura

Perguntas Frequentes
O que é o III Workshop de Escrita de Ficção?
 É um seminário voltado para os interessados em escrever ficção. Isto envolve aqueles escritores que querem trabalhar com romances, contos, além de roteiristas, pois o nosso trabalho lida com o que os americanos chamam de storytelling e que em português a gente poderia traduzir como a arte de contar estórias.
E qual é o seu conteúdo?
O que nós ensinamos e fazemos os praticantes exercitar são as técnicas de estruturação da trama, da construção de cenas e suas partes, desenvolvimento de personagens e os artifícios para prender a atenção dos leitores. O workshop apresenta técnicas para estruturar o trabalho do escritor desde a ideia inicial até o planejamento das cenas, dos pontos de virada e do clímax da estória, oferecendo uma organização que orienta seu trabalho e evita os temíveis “bloqueios de escritor”.
O que é que acontece durante o workshop?
Nós acreditamos que somente a prática pode levar ao aprendizado e é este o enfoque didático que damos ao treinamento. Assim, o peso das oficinas equivale ao das palestras, e todos os tópicos abordados são objeto de exercícios individuais ou em grupo.
Por que é que vocês resolveram ministrar este workshop?
Os escritores latinos em geral têm sua capacidade literária mais desenvolvida do que seu lado técnico, aquele voltado para o storytelling. Isto não é nenhuma característica diferenciada de nossa parte, mas sim porque as universidades e as academias no Brasil estão muito mais voltadas para o aspecto literário do que para a eficiência do contar.
O que é que ele tem de diferente em relação aos outros workshops?
Como dissemos, a não ser quando ministrado por raros professores visitantes, os workshops realizados no Brasil não envolvem as técnicas de escrita de ficção, sendo muito mais voltados para o lado da estética da escrita, ou seja, seu lado literário. Focam em detalhes do texto ao invés de prover uma visão mais ampla sobre a trama e o seu desenvolvimento.
Qual é a vantagem de escrever um livro de forma planejada?
Para iniciar, é o ganho de tempo. O livro se inicia já com o seu destino conhecido. Isto evita as idas e vindas de um livro escrito sem o planejamento, assim como pontas soltas na trama, imprecisão no arco dos personagens, e finais inconsistentes.
Será que escrever assim não perde a graça?
Quem tem que ter a surpresa é o leitor. O escritor deve manter o controle da estória, planejando o que vai mostrar e até onde vai esconder suas armas. Planejar e desenvolver de forma calculada as cenas e os personagens de uma trama são objeto de um grande prazer para os autores.
Onde e quando será? Como consigo mais informações?
O III Workshop de Escrita de Ficção acontecerá no CCB, Centro Cultural de Brasília, de 14 a 16 de dezembro, e será coordenado pelos escritores Alexandre Lobão e Oswaldo Pullen. Mais informações e inscrições no site do evento: HTTP://Workshop.EscritaCriativa.Net

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16 de novembro de 2012

7 Coisas que aprendi - Edson Gomes

7 coisas que aprendi
Em uma iniciativa conjunta* entre os blogs Escriba Encapuzado e Vida de Escritor, T.K. Pereira e Alexandre Lobão convidam escritores para compartilharem suas experiências com os colegas de profissão, destacando sete coisas que aprenderam até hoje. 

Não interessa se você é iniciante ou veterano, se escreve poesias, contos, romances ou biografias, envie sua contribuição para esta série de artigos!

Neste post, com a palavra, Edson Gomes, escritor e jornalista carioca.
  1. Decida o que vai escrever. Qual é o assunto? É um conto, crônica, romance ou poesia? Um escritor com dúvidas é a pior coisa que existe. Sem elas já são complicados fazê-los. Veja qual é o assunto, que mais gosta e se informe sobre ele com uma pesquisa.
  2. Leia bastante. Se for para escrever ficção, procure alguns livros que possam te da uma luz neste gênero. Eu aprendi muito com os livros de Syd Field (Roteiro), Doc Comparato (Da Criação ao Roteiro), Christopher Vogler (A Jornada do Escritor) e muitos outros. Apesar dos dois primeiros serem para cinema e tevê, eles têm a base da criação de histórias. Nicholas Spark já disse em seu blog, que Syd Field foi uma das leituras que o ajudou a compor os enredos de seus livros. Se em sua cidade tiver cursos de criação literária, não hesite, mergulhe e se especialize. Conseguir entrar em uma editora é igual prova para concurso público, se não estudar, não entra.
  3. Conheça o final de sua história. Eu fui um dos alunos de Doc Comparato (autor de vários seriados da Globo nos anos 80, como Malu Mulher) na CAL no Rio de Janeiro, ele disse que eu precisava saber o final de minha história, para que eu tivesse uma meta e não me desviar. Disse também, que se eu conseguisse escrever o inicio, o meio e o fim de minha história em 6 linhas, eu poderia escrever qualquer enredo de várias páginas. Tenho usado este método e tem dado certo até hoje.
  4. Arranje um tempo e escreva direto. Tire um tempo para fazer sua obra. Comece com uma hora por dia. Depois aumente mais uma hora e escreva. Não se preocupe com vírgulas, ou verbos que não encaixaram legal. Escreva até terminar. Depois retorne e corrija tudo com calma.
  5. Faça os diálogos conforme o tipo de personagem que criou. Eu fiz muitos cursos de roteiro e uma coisa que aprendi com Tiago Santiago (autor de Amor e Revloução no SBT e muitas outras novelas): Para se escrever um bom diálogo... Abra os ouvidos e vai para a rua escutar as pessoas falando. Como elas dão entonação a cada assunto dito. Como elas falam ao telefone. Quais são as pausas e sotaques e assim por diante. Seu personagem será muito mais verdadeiro e te poupará fazer longas descrições sobre como é a personalidade do mesmo.
  6.  Escreva com emoção, com paixão. Tente fazer uma história, que emocione o seu leitor. Faça-o rir, chorar e torcer pelo seu personagem. Um dia uma pessoa, que leu um dos meus livros me disse que perdeu o ponto de ônibus, onde tinha que descer. Teve que andar três quarteirões por causa de meu livro. Fiquei muito feliz com isso.
  7. Reescreva seu texto. Faça isso, quantas vezes forem necessárias até chegar ao ponto de muito bom. Reestruture cenas, complemente diálogos e corte aquilo que não tem nada a ver com o seu enredo, sem dó e sem piedade. Não acredite que seu texto fique bom de prima. Eu escrevi este meu último romance em 8 meses e o "lapidei" em 11 meses. O que eu ganhei com isso? Em 15 dias recebi a confirmação da editora e o elogio do editor. Seja exigente consigo mesmo. Desafie a si mesmo a fazer o melhor sempre!
Sobre o autor:
Edson é carioca, jornalista e nasceu no dia 25 de março 1966 no bairro Imperial de São Cristóvão. Sua infância foi toda na zona norte da cidade.
Ele começou a escrever aos 11 anos, influenciado por dois livros: A Ilha Perdida de Maria José Dupré e A Volta ao Mundo em 80 Dias de Julio Verne. Se tornou um escritor profissional em 1995 com o conto Papo 750, uma conversa de duas mulheres no coletivo lotado. Edson publicou em várias antologias e anuários literários nos anos seguintes.
Em 1999 ele lançou o seu primeiro livro solo, na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, intitulado Yin & Yang - A Batalha do Opostos. Deu um tempo estratégico para se formar em jornalismo e retornou com outro romance chamado O Último Lampejo do Crepúsculo - Uma Viajem ao Subconsciente em 2009. Em 2012 está sendo lançando Psíquico - Muito Além da Justiça dos Homens pela Editora Dracaena, seu terceiro romance.
Ele gosta muito de música, que inclui MPB, rock nacional e internacional. Sobre os livros, ele gosta de suspense, sobrenatural, políciais e os de técnicas de escrita ficcional. Os livros que mais marcaram a trajetória dele na literatura foram O Chacal de Frederick Forsyth, O Poderoso Chefão de Mário Puzo, O Grande Gatsby de Francis Scott Fitzerald e o Reverso da Medalha de Sidney Sheldon. Este último autor, Edson leu quase todas as obras..

* Projeto inspirado pela coluna “7 Things I’ve Learned So Far”, da revista Writer’s Digest.
Veja a opinião de outros autores no  Vida de Escritor e no Escriba Encapuzado.

Ah, e não esqueçam: até o dia 20 de novembro, as inscrições no III Workshop de Escrita de Ficção, organizado pelo Vida de Escritor e pelo Escrita Criativa, tem desconto de 10%!  Aproveitem!

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9 de novembro de 2012

Por que os escritores escrevem? (ou "qual é a recompensa do escritor?")

Pergunte a dez escritores porque eles escrevem, e muito provavelmente você ouvirá dez respostas diferentes.
Não vou entrar no mérito de todas as respostas, mas não posso deixar de falar sobre a pior delas: "para ganhar dinheiro". Curiosamente, conheço  muitos escritores e nunca ouvi esta resposta de um escritor que já tenha realmente ganhado algum dinheiro com seus livros...
Vou confessar o que me move ao fim deste post, mas antes gostaria de falar sobre as recompensas.
Até porque, se o objetivo é o que faz com que você comece a escrever, as recompensas é que o mantém motivado.
Se eu precisar escolher os três momentos mais emocionantes, mais recompensadores da minha carreira como escritor, eles seriam:
1. Em 2000, o momento em que tive meu primeiro livro em mãos.  Sempre costumo dizer que este é um momento mágico para um escritor, quando ele percebe que é um escritor de verdade.
“Uns escrevem para salvar a humanidade ou incitar lutas de classes, outros para se perpetuar nos manuais de literatura ou conquistar posições e honrarias.  Os melhores são os que escrevem pelo prazer de escrever"
Lêdo Ivo
2. Em 2008, a tarde de autógrafos de "O Nome da Águia" na Bienal de SP, quando o pai de um adolescente disse-me que seu filho praticamente o obrigou a dirigir quase 300 quilômtros para que ele pudesse conseguir meu autógrafo no livro que havia adorado.

1 de novembro de 2012

A Coisa mais Importante (para um Escritor) - Parte 2

If you can't read Portuguese, check out Wendy Lawton's original post here: The most important thing.

E
stamos de volta com a segunda parte do post "A coisa mais importante (para um escritor)", com os comentários da agente literária americana Wendy Lawton.
O artigo original pode ser consultado em http://www.booksandsuch.biz/blog/the-most-important-thing, e foi traduzido com a autorização da autora.  Se você lê inglês, sugiro que leia os comentários do post original, que completam o artigo maravilhosamente.
Com vocês, "A Coisa Mais Importante" segundo Wendy Lawton!

Estou de voltaaaa!  
Primeiro deixem-me dizer que, se vocês querem sabedoria de verdade, leiam os comentários abaixo (do artigo original e daqui). Faça uma lista a partir destes comentários e então você terá um plano sólido para o sucesso. Especialmente todos aqueles que lembraram do elemento invisível – a parte divina do que fazemos. Recentemente cheguei à conclusão que não há coisa mais verdadeira que isso.
Também há aqueles de vocês que falaram sobre perseverança e flexibilidade. Beth Szabo sumarizou lindamente este ponto: “Tenha uma pele grossa, não desista de seu sonho, aprenda as regras, então aprenda como quebrá-las para apresentar uma voz inovadora, seja flexível sem abandonar o que você é”.  
Depois de ler todas suas sábias e maravilhosas opiniões, eu sinto que a minha é muito prosaica, muito focada no mercado. Eu gostaria de dar todo tipo de desculpas mas vou evitar isso porque minha opinião não é menos verdadeira.  
Aqui está o que eu observei como a coisa que diferencia aqueles que são super bem sucedidos: Estes escritores forjaram um espaço único para eles na indústria. Eles dominam seu espaço e ninguém faz melhor o que eles fazem.
Os escritores mais bem sucedidos são aqueles que conseguiram forjar um espaço único para si na indústria literária"
Wendy Lawton, escritora e agente literária
 Para não-ficção, são as pessoas que se tornaram “a voz de [qualquer coisa]” ou “quem consultar a respeito de [qualquer coisa]”.
Para ficção são aqueles com uma combinação única de voz e assunto ou época ou categoria.  
É difícil de explicar mas eu com certeza identifico isso. Estes são escritores que nunca falharam em dar aos seus leitores o livro que eles querem. Estes são os escritores que fizeram crescer a sua base de leitores a cada livro lançado por conta da excitação promovida no boca-a-boca por estes leitores.  
Analisando meus clientes mais bem sucedidos (e estes são apenas poucos de um grupo maior), cada um tem seu próprio nicho. Lauraine Snelling domina o espaço de inspiradoras sagas de família de imigrantes Escandinavos.  Julie Klassen domina sagas de famílias reais. Debbie Macomber tem sua narca registrada em ficção emotiva para mulheres. Ann Gabhart domina um subconjunto de ficção Amish (Shaker) enquanto Judy Miller domina um outro (Amana).  Jill Eileen Smith  ressuscitou a ficção Bíblica na CBA (a associação americana que gerencia vendas no varejo de produtos católicos) e continua a ganhar leitores. Seus leitores os amam e sabem exatamente que tipo de leitura esperar deles.
Na área de não-ficção Pam Stenzel é a referência obrigatória em se tratando de problemas de adolescentes e aquela que sempre é chamada para programas de entrevistas quando o assunto surge.  

O que isso significa para quem já publicou um livro?
Se você ainda está na fase exploratória, não apresse as coisas, mas entenda que para ter sucesso você eventualmente vai ter que escolher sua área predileta, por assim dizer. Não há como escrever para diversos públicos e construir o tipo de base de leitores que vai levá-lo até o topo.

Sobre a autora: Wendy Lawton é uma agente na muito respeitada agência literária Books & Such. Ela representa alguns dos melhores escritores da indústria americana, incluíndo vários autores líderes em vendas. Wendy saboreia todos os aspectos de seu trabalho - especialmente ajudar os clientes dela a desenvolverem suas ideias e planejar suas carreiras. Ela ajudou a organizar várias grandes conferências para escritores, venceu a famosa competição Bulwer-Lytton e é autora de treze livros.

E quanto à minha opinião?
Este artigo, para mim, foi um dos mais esclarecedores dos últimos tempos. Não que Wendy tenha falado alguma coisa que eu já não soubesse, mas explicitar o assunto, e ainda mais, considerá-lo "a coisa mais importante" fez com que eu realmente revisasse toda minha carreira até agora. 
Digo isso pois senti-me totalmente enquadrado na "fase exploratória" que ela menciona: após publicar meu primeiro livro (de contos), escrevi cinco livros sobre programação de jogos para o mercado americano (o último foi traduzido para o português), depois retornei ao mercado brasileiro e publiquei um livro infantil, um infanto-juvenil e o thriller de ação com alta pesquisa histórica "O Nome da Águia". Nesta brincadeira de escrever para públicos diferentes, ficou bem claro para mim que não consegui criar um público leitor tão grande eu gostaria.
Um exemplo bem claro de autor nacional que criou um nicho para si é o André Vianco, que escreve histórias de terror e suspense, tendo vários livros com vampiros. Reforçando as palavras da Wendy, os livros do André que vendem mais são justamente os que têm vampiros, pois "entregam ao leitor o que ele espera".
Obviamente, por enquanto há muito mais "nichos" no mercado americano - basta ver pelos exemplos da Wendy, que incluem autores que fazem sucesso escrevendo ficção sobre um subgrupo específico dos Amish (um braço tradicionalista cristão nos Estados Unidos).
Mas isso não invalida o ponto: estabelecer-se em seu nicho ainda é um fator crucial de sucesso também no mercado brasileiro.

E você, já sabe qual seu nicho? Concorda com a opinião da Wendy?

Em tempo:  O site Submarino está com uma hiper-oferta de "O Nome da Águia", o livro está por um terço do preço, estou chocado!

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