30 de junho de 2011

Dois concursos para quem escreve F.C.

migos!
Um post rapidinho, para aqueles que gostam de escrever ficção especulativa, ou ficção científica, como preferirem.  Notícias de dois concursos esta semana, um que encerra suas inscrições, outro que inicia:

FC do B:  terceira edição do concurso que já está virando uma tradição, e que a casa ano tem melhorado muito, tanto na qualidade dos trabalhos quanto no acabamento da coletânea que congrega os contos vencedores.  É o único concurso de que tenho participado nos últimos anos, até porque acho que é um bom desafio:  você consegue escrever algo interessante, fora dos padrões do dia a dia?  A inscrição é gratuita e aberta para todos os brasileiros de qualquer idade, residentes ou não no país.  Inscrições só até amanhã no site: http://www.fcdob.com.br/

Concurso Hydra: primeira edição do concurso que "visa promover a literatura especulativa brasileira, formando parcerias com publicações estrangeiras para divulgar a produção nacional além das nossas fronteiras".  Podem se inscrever quaisquer contos (dois contos por pessoa, com máximo 10.000 palavras) com primeira publicação impressa ou online em 2009/2010. Mais informações em http://universoinsonia.com.br/regulamento-do-concurso-hydra/

Conquistar o leitor é mais que uma arte.
Venha descobrir como escrever literatura de ficção apaixonante no nosso
Workshop de Escrita de Ficção.
Inscrições limitadas pelo site Escrita Criativa - garanta sua vaga!  

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27 de junho de 2011

Um post sobre autores iniciantes e experientes, com direito a digressões


empre recebo originais de autores iniciantes, que pedem alguma opinião sobre o trabalho.  Dentro de minhas possibilidades, sempre leio e dou algumas dicas.
(Não que eu seja dono da verdade ou coisa parecida, mas como já quebrei muito a cabeça (e a cara) por aí, e como convivi um pouco mais que a média dos autores com editoras, livrarias, distribuidores e outros atores do mercado editorial, sinto-me na obrigação de ajudar quem começou um pouco depois.  Até porque, quando estava começando, o escritor Ronaldo Cagiano fez o mesmo por mim, e se não fosse por ele com certeza eu não estaria onde estou, e quem sabe nem mesmo tivesse algum livro publicado.)
Bem, quase todos originais que recebo precisam de reparos antes de estarem em um ponto que eu consideraria "ideal" para serem submetidos a uma editora para avaliação, e é sobre isso que eu queria falar hoje
(Uma rara exceção: O livro Inutaoshi, do R.A.M.P. Obviamente, como TODO livro, há pontos de melhoria no livro, mas confesso que do jeito que está ele está pronto para ser avaliado por qualquer editora, que no máximo poderia sugerir alguns pequenos ajustes.  O livro é envolvente e interessante - saiba mais sobre ele, inclusive onde adquiri-lo, no blog Nerds Somos Nozes: http://www.nerdssomosnozes.com/2011/05/inutaoshi-no-japao-dos-samurais.html)"Tudo eu posso, mas nem tudo me convém"
Paulo, apóstolo e escritor de parte do livro mais lido do mundo
Voltando de mais uma digressão, o que seria este "ideal"?  Não posso escrever tudo do jeito que quero? (Não!) Não posso colocar como protagonista uma pessoa desagradável, sem caráter, como um demônio ou um assassino serial (Não!) Não posso ser original, criar novas formas de falar as coisas, criar narrativas intrincadas, altamente sofisticadas, mesmo que de difícil leitura ou compreensão? (Não!)  Não posso criar um livro onde as cenas são embaralhadas, o ponto de vista "flutuando" de um lado para o outro? (Não! No próximo post falarei sobre cenas...).
Peraí... Por que não posso fazer isso, se um monte de autores famosos o fazem?
Bem, ao escrever este post, lembrei-me de um fato que me ocorreu lá pela quinta série do primeiro grau (antigo nome do ensino fundamental), quando escrevi uma redação usando um pouco mais de "liberdade estilística" e a professora me deu uma nota baixa. Quando reclamei, e mostrei à professora um texto em que  Carlos Drummond de Andrade havia feito algo parecido, ela me falou, simplesmente, "que ele podia".  Quando perguntei por que, a explicação foi tautológica: "Ele pode porque ele é o Drummond".
Lembro que pensei (mas não lembro se cheguei a verbalizar) que, já que era assim, um dia eu seria igual ao Drummond, para "poder tudo".
A explicação é ruim? Na época achei que sim, mas

9 de junho de 2011

Anatomia do Livro Digital e seu mercado

migos!

Segue o convite do Eduardo Melo, da Simplíssimo Livros, para o curso "Anatomia do Livro Digital e seu mercado", para quem deseja se ter uma visão geral deste mercado que a cada dia é mais significativo.



Dia 22 de junho, em São Paulo, a Simplíssimo promoverá um novo curso: Anatomia do Livro Digital e seu mercado, um intensivo de dia inteiro (8 horas, manhã e tarde). O objetivo é esclarecer e aprofundar os principais tópicos relacionados ao livro digital. Stella Dauer e eu seremos os ministrantes deste intensivo.

As inscrições estão abertas a partir de hoje, através do site da Simplíssimo. Cada inscrição custa R$ 250 (ou R$ 200 para quem confirmar antes). Grupos a partir de 4 pessoas ainda podem solicitar um desconto adicional.

O local é o mesmo dos outros cursos que a Simplíssimo tem realizado em São Paulo, na Av. Paulista 1.499 – Informaker, 16º andar, entrada pela Al. Casa Branca 35.

O programa deste intensivo é o seguinte:

6 de junho de 2011

"O Caso Laura", de André Vianco

oje gostaria de falar um pouco sobre "O Caso Laura", livro mais recente de André Vianco.
Falar d"O Caso Laura" é difícil, principalmente se a meta é escrever sem estragar as surpresas do livro - o que é meu caso aqui. 
Como leitor, basta dizer uma palavra: GOSTEI. 
André Vianco continua acertando a mão, escrevendo histórias que despertam a curiosidade do leitor nas primeiras páginas e conseguem manter o pique até o fim.  Ainda assim, "O Caso Laura" tem um pique diferente, quando for filmado será um filme de suspense e tensão, ao invés de terror e ação como outros do autor.  Digo "quando" porque este livro, como todos os do André, passa ao leitor aquela sensação de estar assistindo a um filme, e acredito que é só questão de tempo e verbas para que eles comecem a pipocar no cinema.
A primeira impressão do leitor, desde a capa até as primeiras páginas do livro, é de que André resolveu de aventurar em um novo gênero, o policial, com um certo quê de noir. Mas logo pequenas pistas vão indicando que há mais na história que os olhos podem ver.  As revelações vão acontecendo aos poucos, mantendo o leitor curioso e imaginando explicações, e apenas nas duas últimas páginas do livro é que o leitor fica sabendo das motivações dos personagens, e a história fecha com chave de ouro.
Ainda como leitor, vale dizer que a história leva o leitor em uma montanha-russa de emoções, especialmente ao final.  Se até certo ponto o leitor fica ora curioso, ora tenso, no final as emoções mudam de raiva, depressão e preocupação para surpresa e júbilo em uma velocidade tão grande que, confesso, não consegui conter as lágrimas. Tudo bem, confesso que sou mesmo emotivo, mas não é todo livro que me emociona assim.  O final arremata a história de maneira perfeita, deixando o leitor com um sorriso nos lábios e uma sensação de satisfação - o que é difícil tendo em vista os apuros por que passam os personagens nas duas tramas que compõe a obra!
E se estes comentários pareceram "genéricos" demais, desculpem, mas esta é a ideia. Não vou falar se o livro tem vampiros (marca registrada do André) ou não, nem sobre o que realmente é a obra, porque qualquer coisa que eu fale pode estragar as surpresas.  Fica a recomendação: Leia e divirta-se!

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