31 de agosto de 2012

Dúvidas comuns de quem está começando a escrever

este post iremos responder a diversas questões colocadas em um comentário pelo colega fun, que acompanha o Vida de Escritor, neste post anterior com uma coletânea de perguntas e respostas. Obrigado pelas perguntas, "fun", e fique à vontade para continuar perguntando!
Ainda estão na fila - não me esqueci! - outras questões colocadas nos comentários pelos colegas escritores Pedro Pinto, sobre histórias character-centric (estrutura de trama com foco no personagem ao invés de na trama) e sugestão de bibliografia, e Natalia, sobre cliffhangers e jumpcuts.

Vamos, então, às perguntas de "fun":
Questão: Quando for enviar meu livro para um editora, devo enviar apenas um resumo ou o livro inteiro?
Resposta: Depende da editora. Antes de mais nada, você precisa escolher a editora: pesquise nas livrarias e internet se ela publica livros no gênero que você quer enviar.  Após esta seleção, visite o site da editora e procure pela seção para autores que explica como enviar seu original.  Na remota possibilidade da editora não ter esta informação no site, entre em contato com ela para descobrir como ela espera o livro.  Há desde editoras que pedem que você envie um resumo do livro via formulário no site, até aquelas que simplesmente dizem que não avaliam originais, passando por aquelas que esperam o livro em papel, "à moda antiga".
A regra de outro é essa: Informe-se, pois os originais que chegam em formato não esperado são simplesmente descartados.
O background de um personagem é o somatório de todas as suas experiências anteriores, aquelas não aparecem no livro mas que direcionam suas ações"
Questão: Caso a editora aceite publicar meu livro, precisarei pagar algo? E se sim, quanto?
Resposta: De novo, depende.  Quando uma editora quer publicar seu livro, digamos, "de verdade", você não paga nada, apenas assina um contrato e pode eventualmente (embora seja raro no Brasil) receber algum valor a título de adiantamento dos royalties já neste momento. Você vai encontrar editoras que dizem que avaliaram seu livro e querem te cobrar pela publicação: muito cuidado neste caso, pois há editoras que tem linhas para "novos autores" pagas pelos próprios autores que funcionam muito bem, e outras que são meras gráficas que não vão realizar o trabalho de distribuição para as livrarias adequadamente. Neste caso, sempre pesquise as obras já publicadas pela editora.

Questão: Quanto, mais ou menos, um livro pode render?

24 de agosto de 2012

7 Coisas que Aprendi, por Natália Oliveira

7 coisas que aprendi Em uma iniciativa conjunta* entre os blogs Escriba Encapuzado e Vida de Escritor, T.K. Pereira e Alexandre Lobão convidam escritores para compartilharem suas experiências com os colegas de profissão, destacando sete coisas que aprenderam até hoje. 

Não interessa se você é iniciante ou veterano, se escreve poesias, contos, romances ou biografias, envie sua contribuição para esta série de artigos!

A escritora convidada desta vez é a Natália Oliveira.  Com vocês, as 7 coisas que Natália aprendeu e deseja compartilhar conosco:

14 de agosto de 2012

Oficina de Escrever Bonito, Antologias, concursos e prozines

V
ocê é um dos que reclamam que não acham um bom curso voltado para escritores em sua cidade?
Você gosta de escrever ficção especulativa, aquele gênero literário com situações ou seres, digamos, "além da realidade", e gostaria de receber uma excelente notícia?
Ou gosta de escrever poesias?
Ou escreve qualquer coisa, e está procurando um espaço para publicar seu trabalho?
Então, amigo ou amiga, este post é para você - curta as várias notícias a seguir!

Oficina de Escrever Bonito - por email!
A escrita é uma forma privilegiada de compartilhar belezas. E para que a gente faça justiça àquilo que compartilha, precisamos escrever bonito. Um belo texto é CLARO, bem DESENVOLVIDO, FORTE, TRANSCENDENTE, IMAGINATIVO, SONORO e bem FINALIZADO. Na Oficina de Escrever Bonito, realizada por e-mail e com duração de 8 semanas, você irá criar um texto e melhorá-lo em cada uma dessas CARACTERÍSTICAS. 
Ao final da oficina, você terá aprendido a escrever um texto bem escrito desde a ideia original até a versão final e poderá utilizar a mesma metodologia para produzir novos textos bonitos.
Ministrante: Eduardo Loureiro Jr., escritor com seis livros publicados, editor do site Crônica do Dia e doutor em Educação.
Mais informações no site da oficina.
“Palavras têm o poder de criar mundos e transformar pessoas. Use-as sempre com sabedoria"

7 de agosto de 2012

Dúvidas de Escritores: Por onde começar? Preciso registrar? Como divulgar? E outras dúvidas comuns...

Adicionar legenda
inalmente terminei o primeiro tratamento do livro paradidático que me foi encomendado! 
Foram três meses de intenso trabalho, onde pude exercitar vários dos conceitos que defendo aqui no blog, em especial o da importância do planejamento ao escrever um livro. Passei o primeiro mês e meio organizando o que iria escrever e realizando pesquisas a respeito, e quando efetivamente comecei a escrever, consegui manter uma média de aproximadamente 2.000 palavras por hora, e com pouco mais de uma hora de trabalho por dia terminei o livro com quinze dias de antecedência em relação ao prazo acordado com a editora.
Comemorações à parte, retornei hoje ao meu projeto original, um romance infanto-juvenil onde a média têm sido bem mais baixa, cerca de 800 palavras por dia - mas, ainda assim, uma média boa. O mais difícil é estabelecer a rotina de escrever todos os dias, o que tenho conseguido fazer nos últimos 5 meses.
É o que sempre digo: planeje o que fazer e persista no planejado, que os resultados logo aparecem!Mas neste primeiro post de retorno às atividades normais eu gostaria de apresentar uma bateria de perguntas frequentes, que sempre retornam nos comentários aqui do blog, com links para as respostas que já postei. 
Dê-me seis horas para cortar uma árvore, e passarei as primeiras quatro afiando meu machado
Abraham Lincoln, primeiro presidente americano e que (segundo o escritor Seth Grahame-Smith) também era caçador de vampiros, falando sobre a importância de planejar.
Vamos, então, a elas:

2 de agosto de 2012

7 coisas que aprendi, por Leonardo Barros

7 coisas que aprendi
Em uma iniciativa conjunta* entre os blogs Escriba Encapuzado e Vida de Escritor, T.K. Pereira e Alexandre Lobão convidam escritores para compartilharem suas experiências com os colegas de profissão, destacando sete coisas que aprenderam até hoje. 

Não interessa se você é iniciante ou veterano, se escreve poesias, contos, romances ou biografias, envie sua contribuição para esta série de artigos!

Neste post, com a palavra, o escritor convidado Leonardo Barros.