enho recebido uma enxurrada de divulgações sobre coletâneas de contos. Primeiro foram coletâneas de contos de fantasia, de ficção científica, de romance, policiais, eróticos... Depois de esgotados os, digamos, "grandes gêneros", começaram a aparecer coletâneas de contos de subgêneros ou temáticas: steampunk, distopias, recontagem de clássicos, mashups, sick-lit, fim-do-mundo, zumbis, fadas, romance de época etc etc etc... Serão estas coletâneas um fenômeno recente? E, mais do que isso, vale a pena participar delas? | |
Quanto à primeira questão, a resposta é simples: Não. Sempre houve e provavelmente sempre haverá este tipo de coletâneas, usualmente promovidas por editoras que realizam concursos e publicam os trabalhos selecionados. Algumas de minhas primeiras publicações, inclusive, foram coletâneas do gênero; mas o que vemos hoje em dia é uma proliferação de coletâneas levada, provavelmente, pela diminuição dos custos com impressão. | "Coletâneas são um bom treino e uma boa motivação, mas cuidado: nem sempre são o que parecem" |
É possível, por exemplo, realizar uma coletânea e imprimir apenas os exemplares que os participantes comprarem, com pouquíssima diferença de custo por exemplar em relação a uma impressão de, digamos, mil exemplares. E isso, é claro, facilita a entrada de novos organizadores neste mercado. Mas e quanto à segunda questão? Será que vale a pena participar? |
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15 de outubro de 2018
Vale a pena participar de coletâneas?
26 de setembro de 2018
Como eu escrevo?
ma das coisas que acho mais ricas para o aprendizado de um escritor é ouvir outros escritores falando sobre seu processo criativo.
Quem já viu, por exemplo, o incrível show Solidão no Fundo da Agulha (que virou livro, ou vice-versa), do mestre Ignácio de Loyola Brandão, sabe bem do que estou falando: há uma certa magia, quase uma excitação voyeur, em conhecer um pouco do que se passa dentro da cabeça do outro.
Seguindo esta ideia é que o José Nunes criou seu "Como eu escrevo", um interessantíssimo projeto onde ele explora os bastidores do processo criativo de escritores e pesquisadores, e que está reunindo muito material interessante para quem quer se profissionalizar na área.
Tive o prazer de responder às questões do José Nunes, e quem quiser saber um pouco sobre meu processo pode ler a entrevista neste link.
Querendo saber mais, é só perguntar por aqui! :)
19 de setembro de 2018
Como encontrar uma editora para seu livro
á escrevi diversas vezes sobre este assunto, mas como o assunto continua sendo um dos mais perguntados, acredito que vale a pena explorar novos ângulos. O básico, provavelmente, todos já sabem, mas sempre vale à pena reforçar: Não adianta enviar em quantidade, para muitas editoras, o que funciona é a qualidade - enviar para a editora certa. E como saber qual é a editora certa? | |
Também não há segredo neste ponto: basta pesquisar.
| “Por mais que as tecnologias ajudem, nada (ainda) substitui o olho-no-olho" |
Estas e outras questões você descobre facilmente pelo site da editora ou em suas páginas nas redes sociais - quase todas editoras hoje têm canais oficiais no Facebook, Instagram, Twitter e outras. Mas isso, como falei, é o básico. O que realmente faz diferença? |
12 de abril de 2018
7 Coisas que aprendi - com Cida Chagas
7 Coisas que aprendi é um projeto inspirado pela coluna “7 Things I’ve Learned So Far”, da revista Writer’s Digest, onde autores e profissionais do mercado literário compartilham suas experiências.
Veja aqui a contribuição de Cida Chagas para o projeto, e visite o site do projeto para ver as contribuições de outros autores e descobrir como participar.
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