6 de julho de 2012

Prêmio SESC, Bolsas da FBN/Funarte e Prêmio Paraná: você não pode ficar de fora!

A
migos!
Estou em um ritmo alucinado para terminar um livro que me foi encomendado, e que deve ser entregue até o fim de agosto, pelo que meus posts provavelmente serão mais esporádicos - exceto pelos posts da série 7 coisas que aprendi. Enquanto isso, indiquem em seus comentários o que desejam ver com mais detalhes, que voltarei a estes assuntos assim que possível! Como não tinha como deixar de lhes informar sobre estes três incríveis prêmios para escritores, com inscrições gratuitas e premiações de tirar o fôlego, seguem as dicas!

Prêmio Sesc de Literatura
promovido pelo SESC – Serviço Social do Comércio, e objetiva revelar novos talentos e promover a literatura nacional, premiando textos de autores inéditos nas categorias CONTO e ROMANCE, destinados ao público adulto, escritos em língua portuguesa. Na edição 2011/2012 do prêmio houve 953 inscritos no total, sendo vencedores o romance "Quiçá", de Luisa e o livro de contos "Réveillon e outros dias", de Rafael Gallo.  Veja a entrevista com os ganhadores no site do Prêmio Sesc.

Premiação: Publicação e distribuição pela editora Record, com uma tiragem inicial de 2.000 exemplares e direito a receber royalties normalmente.
Público-alvo: autores brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil que não tenham nenhum livro publicado na categoria em que pretenderem concorrer. Não é permitida a inscrição de menores de 18 anos, bem como de residentes no exterior.
Inscrições: Gratuitas, até 30 de Setembro
Mais informações: www.sesc.com.br/premiosesc

Bolsas FBN/Funarte de criação e circulação literária
O objetivo do edital é promover o desenvolvimento de projetos de criação de romances, contos, crônicas, novelas e poemas, através do pagamento de 30 bolsas voltadas para a criação literária, direcionadas a escritores iniciantes. Além disso, o edital de circulação literária prevê 20 bolsas com o intuito de concretizar projetos voltados à promoção e difusão da literatura por meio de oficinas, cursos, contação de histórias e/ou palestras.

Premiação: 30 bolsas de criação literária, no valor de R$ 15 mil cada; e 20 bolsas de circulação literária no valor de R$ 40 mil cada
Público-alvo: Autores que tenham no máximo dois livros publicados (com ISBN) de sua autoria, maiores de 18 (dezoito) anos, brasileiros natos ou naturalizados e estrangeiros residentes no país há mais de 3 (três) anos
Inscrições: Gratuitas, até 2 de agosto
Mais informações: http://www.bn.br/http://www.funarte.gov.br/  / http://www.cultura.gov.br/ <  ou pelo email bolsacriacaoliteraria@bn.br

Prêmio Paraná de Literatura 2012
Em sua primeira edição, o concurso vai selecionar livros inéditos em três categorias que homenageiam figuras importantes da literatura paranaense: Romance (prêmio Manoel Carlos Karam), Contos (prêmio Newton Sampaio) e Poesia (prêmio Helena Kolody).

Premiação: R$40 mil para o primeiro lugar em cada categoria e publicação das obras com tiragem de 1000 exemplares (100 para o autor, a título de direito autoral)
Público-alvo: Autores brasileiros, maiores de dezoito anos.
Inscrições: Gratuitas, até 31 de Agosto de 2012
Mais informações: http://www.bpp.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=100 , ou pelo email premioparana@bpp.pr.gov.br

Gostou?  este post!

3 de julho de 2012

7 Coisas que Aprendi, por T.K. Pereira

Em uma iniciativa conjunta* entre os blogs Escriba Encapuzado e Vida de Escritor, T.K. Pereira e Alexandre Lobão convidam escritores para compartilharem suas experiências com os colegas de profissão, destacando sete coisas que aprenderam até hoje. 

Não interessa se você é iniciante ou veterano, se escreve poesias, contos, romances ou biografias, envie sua contribuição para esta série de artigos!

Neste post, com a palavra, o escritor convidado T.K. Pereira.

25 de junho de 2012

7 coisas que aprendi. por Alexandre Lobão

Em uma iniciativa conjunta* entre os blogs Escriba Encapuzado e Vida de Escritor, T.K. Pereira e Alexandre Lobão convidam escritores para compartilharem suas experiências com os colegas de profissão, destacando sete coisas que aprenderam até hoje.  Não interessa se você é iniciante ou veterano, se escreve poesias, contos, romances ou biografias, envie sua contribuição para esta série de artigos!

O primeiro post desta parceria já está no ar! Visitem o Escriba Encapuzado e descubram as sete coisas que o escritor convidado (que sou eu) aprendeu até hoje!

* Projeto inspirado pela coluna “7 Things I’ve Learned So Far”, da revista Writer’s Digest.

Gostou?  este post!

20 de junho de 2012

Segundo Tratamento: Cortes, Cliffhangers, Jumpcuts, e muito mais

F
inalmente você terminou seu livro e escreveu "FIM", como uma gloriosa bandeira indicando sua posse em uma fatia deste terreno pouco explorado: o daqueles que podem ser chamados de escritores, pois realmente terminaram (pelo menos) um livro!
Verdade?
Infelizmente, ainda não.  Segure aí sua bandeira, pois o livro não termina quando você escreve "FIM", o que termina ali é o chamado "primeiro tratamento", "primeiro rascunho" ou "primeira versão". Dê o nome que quiser, mas não se iluda: o trabalho ainda não acabou. Uma das grandes diferenças entre o autor principiante e o profissional é justamente esta: o profissional sabe que precisa agora voltar e incrementar seu texto.
Stephen King, em seu "On Writting", sugere que ao terminar sua obra o autor fique "dois ou três meses, ou até que comece a se interessar por outro projeto" longe do livro, para conseguir um certo distanciamento.  Só então ele poderá voltar e, com menos desapego, cortar tudo o que é desnecessário. Diversos autores sugerem que, do primeiro para o segundo tratamento, o autor corte pelo menos 10% do total escrito, e isso é mais fácil se o autor já se se desapegou do texto.
Mas o segundo tratamento é muito mais que cortar o excesso: é neste ponto que você vai começar a amarrar as pontas soltas; incluir no passado do personagem cenas que justifiquem suas escolhas morais nas partes seguintes da trama; incluir os "tiques" nas ações e diálogos dos personagens para reforçar a personalidade de cada um, e muito mais.
Mais importante, é no segundo tratamento que você deverá incluir (e refinar nos seguintes) aqueles detalhes que tornam sua obra impossível de ser largada.
“Uma história é como um fóssil, que precisa ser desenterrado aos poucos, com cuidado para não ser destruido"
Stephen King. O rei. Ponto final.
As dicas são muitas, desde construção de um ritmo na sequência das cenas (por exemplo: ação-ação-emoção, ação-ação-emoção, ação-ação-emoção) até o uso de diálogos para acelerar a velocidade de leitura e o uso de descrições (contar algo, ao invés de mostrar...) para esconder pistas que você deseja que o leitor só perceba mais tarde.  Mas hoje vou focar em duas técnicas com nomes em inglês: o par cliffhanger / jumpcut.