13 de junho de 2014

IV Congresso Luso Brasileiro de Autores e Convidados de James McSill


migos do Vida de Escritor,
   Neste 31 de maio passado ocorreu em São Paulo o IV Congresso Luso Brasileiro de Autores e Convidados de James McSill, um encontro de escritores com profissionais de várias áreas do mercado editorial e cultural em geral.
   Como infelizmente não pude ir, pedi que a escritora Noscilene Santos escrevesse um breve relato sobre o evento para o Vida de Escritor.
   Com vocês, então, o texto de Noscilene.
O objetivo desse evento foi, na realidade, um carinho do James para seus autores e convidados, visando oferecer aos participantes informações literárias e network.

 
“Desde tempos imemoriais, a estória é utilizada como instrumento para ensinar, informar, entreter, reforçar crenças e dominar! Desde então, quem contou a melhor estória, provavelmente venceu”
James McSill, consultor literário internacional, assessor, cirurgião de texto (story doctor), palestrante e representante de autores.
Durante o evento, os autores já publicados ou em vias de serem publicados compartilham experiências sobre o desenvolvimento de sua obra, como apresentaram o projeto a uma editora, quais as melhores estratégias para atrair leitores, tipos de mídia a serem utilizadas, dicas para se tornar best-seller e outras.
Na visão de James, qualquer pessoa pode escrever e publicar um livro, entretanto, para ser lido é necessário cumprir regras que dão vida aos personagens e engajam o leitor.
Dia 31 de maio de 2014 foi um dia daqueles!

4 de junho de 2014

Concursos Litrários do SESC - Resultados de 2013, inscrições abertas para 2014!


E
ste ano tem sido um ano cheio de (boas) surpresas!
Não vou entediá-los com uma lista completa, mas de cara basta dizer que assinei contrato com uma editora para a publicação de uma coleção de três livros; uma segunda editora se interessou em publicar meu (ainda em etapa de finalização) livro sobre técnicas de escrita de ficção; uma terceira encomendou um original infantil; uma quarta quer publicar um livro paradidático que escrevi ano passado e a Franco Editora (esta posso falar o nome, já que está tudo consumado) republicou "Uhuru, uma história de liberdade", lançado originalmente em 2009 e que estava esgotado.
Além de todos estes sucessos, ainda por se consolidar, fui chamado para ser jurado no concurso da Bienal Brasil do Livro e da Leitura, uma honra que só me "custou" avaliar cerca de 100 livros em um período de poucos meses... :)  Uma experiência única, e muito instrutiva sobre a qualidade do que se tem publicado no Brasil na área juvenil (11 a 16 anos) nos últimos dois anos...
Também, e na mesma época, fui chamado para ser jurado do concurso Machado de Assis do Sesc de 2013; o que me deu uma boa visão do que estão escrevendo por aí na área de contos adultos.
A "cerejinha do bolo", (bolo tem cereja?) só para não fugir dos clichês, foi a entrega dos prêmios do prêmio Machado de Assis, ontem à noite. Fui convidado, na hora, para entregar os prêmios aos ganhadores.  Sim, eu sei, entregar prêmios não tem nada de mais, mas foi a primeira vez que me convidaram para tal, e lógico que me senti prestigiado!
Os premiados foram:
1º lugar – Um Homem Prudente – Caroline dos Santos Rodrigues (São Paulo)
2º lugar – Lonjuras – Andreia Fernandes Soares Leite (Rio de Janeiro)
3º lugar – Para quem tem filha gêmea – Lúcio Gondim da Silva (Fortaleza)
Uhuru é um menino comum, que vive na periferia de uma pequena cidade e sofre bullying na escola. Ao descobrir a história por trás de seu estranho nome, contada por seus pais e que remonta à época da escravidão no Brasil, Uhuru consegue forças para vencer seus problemas e se orgulhar de suas raízes africanas. Adquira em um distribuidor perto de você.

30 de maio de 2014

Premissa, livros com continuação, curso universitários para escritores e mais outras dúvidas...


S
abe aquela duvidazinha que fica ali, incomodando, e você não sabe para quem perguntar?
Seus problemas acabaram!  Envie suas dúvidas para o Vida de Escritor, por email ou comentando aqui no blog, e terei prazer em responder - e ainda mais prazer em descobrir a resposta, caso eu não saiba!
Vamos, então, a mais uma compilação de perguntas e respostas neste post da série Dúvidas de Escritor.

Pergunta: A premissa atrairia leitores do mesmo jeito se fossem deixadas lacunas ao invés de perguntas?  (Sobre o post: Primeirascoisas primeiro: por onde começar a escrever um romance?)
Resposta: A premissa é escrita para o escritor, TEORICAMENTE ninguém vai vê-la, então não deixe lacunas. O objetivo dela é ajudar você a organizar as ideias, ou melhor, estruturar sua ideia melhor antes de começar a escrever seu livro.
É claro que, a partir da premissa, você pode criar perguntas instigantes para os leitores; aí sim as lacunas são bem-vindas. As "chamadas" para o livro devem sempre despertar curiosidade, nunca entregar o outro ao bandido, ou, no caso, o final ao leitor! :)
Pergunta: Será que o fato de meu primeiro livro ter uma continuação pode dificultar a publicação por uma editora?
Resposta: Na verdade, um livro com continuação pode até ajudar a venda para uma editora, pois s eo primeiro vender bem, já há a expectativa de um segundo.
Agora, o final primeiro livro não pode ser aberto demais, a história precisa ter uma conclusão bem feita, ainda que deixando a porta aberta para um segundo round...
Pergunta: O que acontece se eu chegar a um ponto do livro que não saiba como continuar?
Resposta: Minha dica é bem simples: só comece a escrever um livro se você souber como ele vai terminar!

Pergunta: Como você soube que queria seguir essa profissão de escritor?

23 de maio de 2014

7 coisas que aprendi: 58 escritores + 3 profissionais em eBook, e Renata Soltanovitch aqui!

Asérie 7 coisas que aprendi é o uma iniciativa conjunta dos blogs Escriba Encapuzado e Vida de Escritor, onde T. K. Pereira e eu, Alexandre Lobão, convidamos escritores e profissionais do mercado editorial para compartilharem suas experiências com os colegas de profissão, destacando sete coisas que aprenderam até hoje.

Inspirada em uma coluna “7 Things I’ve Learned So Far” da revista americana Writer’s Digest, esta iniciativa surgiu para "saciar os sedentos pelas misteriosas águas da criação literária", segundo o amigo T. K. Pereira, autor da ideia. No decorrer de pouco mais dois anos, o projeto acumulou 51 contribuições de escritores que aceitaram compartilhar suas experiências com o mundo todo. Um acervo notável, sem dúvida, enriquecido não só pela sabedoria de profissionais publicados, mas também pela perspicácia de aspirantes desconhecidos.

Para celebrar um trabalho tão valioso, o Vida de Escritor e o Escriba Encapuzado preparam um presente especial para seus leitores: uma coletânea em eBook das contribuições angariadas por nós. Mais do que isso, este volume reúne 14 depoimentos inéditos de escritores incríveis, além de conselhos extras de três profissionais do mercado editorial: o consultor, coach e agente literário James McSill, da parecerista Kyanja Lee e do editor Victor Tagore, totalizando 61 dicas indispensáveis para quem deseja conhecer mais sobre o processo de criação literária e o mercado editorial.
Baixe o eBook 7 coisas que aprendi  (sim, é grátis!)
Baixou, leu e gostou? Comente, curta, divulgue no seu Facebook, compartilhe com outros amigos de profissão, iniciantes ou veteranos. Ajude a espalhar as boas palavras!
E para encerrar, um convite: seja você um escritor iniciante ou veterano, autor de poesias, contos, romances ou biografias, capista, ilustrador, agente literário, revisor ou editor, envie as 7 coisas que você aprendeu e ajude-nos a enriquecer ainda mais esta série, e faça parte do futuro segundo volume!

 E agora, iniciando a nova fase desta série, apresentamos as 7 coisas de Renata Soltanovitch,  advogada especializada na área de direitos autorais e escritora, que nos brinda com uma série de dicas de duplo sentido, que tanto servem para advogados quanto para escritores. Preste atenção!
  1. Na profissão de advogado, aprendi que aprendemos sempre. Cada cabeça uma sentença!
  2. O advogado não precisa de publicidade. O marketing boca a boca é o que mais funciona. Lembre-se, a relação é de confiança.
  3. Seja honesto com seu cliente e não prometa algo que sabe que não tem como cumprir.
  4. Dê o melhor de si, pois se o seu cliente não for vencedor, o trabalho foi realizado da melhor forma.
  5. Lembre-se, o advogado precisa ser bem remunerado.
  6. Não esqueça de cuidar da sua espiritualidade, pois sem ela, não há como seguir em frente.
  7.  Por fim, estudar, vigiar e orar.
Sobre a autora:
Renata Soltanovitch. Advogada. Presidente da Quinta Turma Disciplinar da OAB/SP (gestão 2013/2015) e aprendiz de escritora.

Veja outros artigos da série no  Vida de Escritor e no Escriba Encapuzado.

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