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11 de abril de 2012

Vilões: os verdadeiros heróis dos escritores!

N
ão é exagero algum dizer que uma história é tão boa quanto seu vilão.
Exemplos não faltam, em qualquer mídia: o Batman seria interessante se apenas espancasse ladrões de carteira e assaltantes "comuns" de banco? Imaginem, então, o super poderoso Super-Homem sem um desafio à altura. Ou um Harry Potter sem um Voldemort, apenas sofrendo bullying dos coleguinhas bruxos na escola. Ou um louco Capitão Arab sem uma Moby Dick para caçar.  Ou um Robert Langdon sem uma sociedade secreta para o perseguir enquanto ele procura desvendar segredos que abalam as fundações de uma ou mais religiões.
Mas, afinal o que define um "bom" vilão?
Uma das principais regras para a criação de antagonistas é que o antagonista precisa ser derrotável. Inimigos imbatíveis, como por exemplo a idade, não dão boas histórias, exceto em raras e honráveis exceções.
Um segundo ponto, mas tão importante quanto o primeiro, é que bons antagonistas são personificados, ou sejam, são homens ou de alguma forma humanizados, e não simplesmente situações, fenômenos da natureza ou grupos.
"A força de uma história é exatamente igual  à força de seu antagonista."
Dwight V. Swain, escritor e roteirista americano,
autor do excelente livro "Techniques of the Selling Writer"
Hollywood leva esta segunda "regra" à risca em seus filmes - por mais que a situação seja extrema, sempre consegue-se um antagonista humano. Por exemplo, em "Twister", os antagonistas não são os furacões, mas a equipe concorrente de caçadores de furação. Em "Titanic", o antagonista não é o afundamento do navio, mas o ricaço que luta pelo amor da senhorita Rose. "Speed Racer" não é um filme de um corredor que quer vencer uma corrida, ou de um corredor contra o cartel que controla os resultados de corridas, mas sim o filme de um corredor contra um representante do cartel que controla as corridas.

21 de fevereiro de 2011

Escrever (e publicar) em inglês ou português?

Caros colegas que acompanham este blog: estou passando algumas dificuldades, pelo que darei uma "relaxada" com as postagens, principalmente com o visual por algum tempo.
Segue uma mensagem trocado com um colega, respondendo à questão:
"o momento estou iniciando meu segundo romance e nao estou certo se devo fazê-lo em português ou em inglês.

Qual a sua percepção sobre esse assunto? De um lado escrevo apenas pelo prazer de escrever e gosto de passar o livro aos conhecidos para lerem e se escrevo em inglês eu nao teria esse prazer. .... de outro existem as vantagens (será que existem?) de se publicar em inglês (que talvez se perca no mar de livros e acabe no ostracismo)."
Para escrever em inglês e ter chance de ser publicado, você precisa planejar o livro para aquele mercado, usando técnicas vistas como mais "profissionais" por eles para estruturação da obra e de cada uma de suas cenas. Se você ainda