12 de setembro de 2013

7 Coisas que Aprendi, com Devanil Júnior, Laura Conrado e L.P. Faustini

Em uma iniciativa conjunta* entre os blogs Escriba Encapuzado e Vida de Escritor, T.K. Pereira e Alexandre Lobão convidam escritores para compartilharem suas experiências com os colegas de profissão, destacando sete coisas que aprenderam até hoje. 
Como sempre, lembro que não interessa se você é iniciante ou veterano, se escreve poesias, contos, romances ou biografias, só interessa a vontade de partilhar com os colegas de profissão.  Envie sua contribuição hoje mesmo!
7 Coisas que Aprendi

Neste post apresento a contribuição de Devanil Júnior, que se auto-define como amador mas ter uma visão muito boa sobre o que é importante na carreira - além de ter uma imaginação fértil, como vocês verão na sua dica número 7.

Além disso, convido todos a visitarem o Escriba Encapuzado e conhecerem as duas últimas contribuições da série por lá:
E agora, com vocês, as 7 coisas que Devanil Júnior aprendeu como escritor!

  1. Tenha experiências. A escrita, pelo menos pra mim, é mãe da experiência. A criatividade e ideias não surgem se ficarmos parados, sem nenhum estímulo ao redor. Então, as vezes, só de dar uma volta pela vizinhança, grandes ideias aparecem.
  2. Termine. Todo mundo tem aquela empolgação inicial de ideias. Pelo menos comigo, começo inúmeros textos e os deixo pela metade, pois quando chego na metade vejo que a ideia não era tão boa assim. Mas termine, mesmo que você não publique em nenhum local.
  3. Critique. Essa é uma dica visando que façam isso comigo, haha. É muito frustrante quando escrevemos algo e não recebemos comentários sobre ele. E às vezes, quando vêm, são de amigos que tentam sempre te elogiar. Isso é ótimo pro nosso ego, mas péssimo para nosso engrandecimento. Mas também o oposto é chato: apenas criticar sem ressaltar os pontos verdadeiramente positivos é mais destrutivo do que só elogiar ou não comentar.
  4. Encontre você. A minha escrita, muitas das vezes, é uma incessante busca por quem sou. Então encontrar você, o seu estilo, o que você é, e não o que outros são, é a eterna luta.
  5. Escreva aquilo que você gosta de escrever. Às vezes perco muito tempo tentando escrever da maneira de tal autor. Então, obviamente, nada sai. A forma como gosto de escrever é a mais Clarice Lispector possível, no sentido de ser o IT, o momento, o que estou sentindo agora. Só assim esse texto está saindo. Mas todos têm o seu estilo favorito.
  6. Tenha conteúdo. Na minha humilde opinião, de nada vale uma grande arte escrita sem nada por trás. Não consigo ver a escrita como fim, e sim como meio. Então, antes de tudo, busco saber, conhecer e viver para ter o que passar.
  7. Ousadia & Alegria. Ser ousado é algo que aprendi recentemente e que tem me aberto portas. Ter a cara de pau de escrever aquilo que você nunca viu. Ter a cara de pau de enviar pro grande Alexandre Lobão as dicas de um mero amador. É assim que vamos indo onde nenhum escritor jamais esteve :-)  - comentário do Vida de Escritor: "grande" é por parte do Devanil, percebe-se logo que ele leva jeito para escrever ficção! ;) 
O autor, em sua próprias palavras:
Sou Devanil Júnior, tenho 20 anos, graduando em Astronomia na UFRJ. Escrevo atualmente no Alimente o Cérebro sobre minha grande paixão, que é o conhecimento (http://alimenteocerebro.com) e estou me aventurado na escrita de crônicas (http://devanil.com)


* Projeto inspirado pela coluna “7 Things I’ve Learned So Far”, da revista Writer’s Digest.
Veja a opinião de outros autores no  Vida de Escritor e no Escriba Encapuzado.

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