Não interessa se você é iniciante ou veterano, se escreve poesias, contos, romances ou biografias, envie sua contribuição para esta série de artigos!
Nesta semana temos uma publicação dupla: no Escriba Encapuzado o experiente escritor Nelson Magrini dá uma contribuição valiosa para esta série; enquanto aqui no Vida de Escritor a escritora Pâmela Rodrigues compartilha conosco seus não menos valiosos insights sobre a carreira de escritor.
Curtam, comentem, e semana que vem retornamos com mais algumas informações sobre criação de personagens, respondendo a questionamentos recebidos nos comentários e por email.
Com a palavra, a escritora convidada Pâmela Rodrigues.
- Não se rotule;
Se quiserem rotular você como escritor de um determinado gênero, não discuta. As pessoas, muitas vezes, têm a necessidade de "encaixar" todo mundo em grupos (seja lá do que for). Mas, é muito diferente quando você se rotula. Quando um escritor assume um rótulo ele se limita. É complicado desfazer a imagem pintada depois. A criadora do Harry foi rotulada como escritora infantil. Recentemente lançou um livro com gênero bem diferente e anda recebendo críticas-recado que a mandam voltar para a seara que ela domina. Claro que um escritor pode ignorar as críticas e ser feliz. Entretanto, quem se permite rotular pode se aprisionar. Depois de aprisionado, precisará se permitir libertar. São processos distintos e difíceis. Escrever é arte. E arte precisa de liberdade (do artista) para existir. Não vou entrar nas diversas prisões que uma pessoa pode ter, mas a prisão do campo de atuação pode ser muito nociva para um grande talento.