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este post, trazemos a vocês alguns comentários de Jessica Morrell, agente literária que atua nos Estados Unidos. Jessica lista 25 das mais comuns "escorregadas" que levam os originais a serem recusados por editoras, e que podem ser resolvidas com um pouquinho de atenção. Como o post ficaria muito longo, resolvi dividi-lo em duas partes. Embora estas dicas sejam voltadas para o mercado estadunidense, acredito que elas são igualmente valiosas no mercado brasileiro, tanto na procura de agentes literários quanto na procura de editoras. O artigo original pode ser consultado aqui, e foi traduzido com a autorização da autora.
25 razões porque seus originais são rejeitados (por editoras) © Jessica Morrell
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A vida de qualquer escritor sempre tem um pouco de rejeição. Na verdade, a estrada para a publicação é muitas vezes pavimentada com rejeição. Algumas vezes estas rejeições ajudam-nos a crescer como escritores, outras vezes elas são desconcertantes e nos quebram o coração. Particularmente dolorosas são aquelas cartas de rejeição que dão poucas ou nenhuma pista sobre o porquê do seu trabalho ter sido preterido. Quando um editor está rejeitando seu trabalho por uma razão bem definida, pode ser útil e tranquilizador saber porque. Quando nenhuma razão é citada, é difícil saber o que deve ser melhorado. Afinal, é necessário coragem para enviar um original ou uma proposta editorial ('query' no original). No entanto, se você está perdido tentando entender porque você recebe tantas pistas de que estão desconsiderando seu talento, pode tomar um fôlego porque aqui estão algumas razões que você deve considerar. | "Originais rejeitados não são falhas, originais não escritos é que são." Greg Daugherty, Escritor e editor de revistas americano. |
Jessica Page Morrell vive em Portland, Oregon, onde ela é cercada por escritores e pode observar o céu em todos seus humores e variações. Ela escreve com profundidade, sagacidade e clareza sobre tópicos relacionados à escrita, e é autora do livro "Thanks, But This Isn’t For Us, A (Sort of) Compassionate Guide to Why Your Writing is Being Rejected"; "Bullies, Bastards & Bitches, How to Write the Bad Guys in Fiction"; "The Writer’s I Ching: Wisdom for the Creative Life; Voices from the Street"; "Between the Lines:Master The Subtle Elements Of Fiction Writing"; e "Writing Out the Storm". Morrell trabalha como editora de desenvolvimento porque caso um autor cria personagens cheios de arestas e inconsistências, ou a trama trava e as cenas não fluem, estes problemas devem ser resolvidos antes que ele submeta seu trabalho para um agente ou editor. Ela também trabalha com biografias e livros de não-ficção com um foco especial na lógica e na voz do autor. Ela começou a ensinar escritores em 1991 e agora promove workshops no noroeste dos Estados Unidos e em conferências para escritores por todo o país, além de promover palestras para diversas organizações de escritores. Ela atuou como especialista de escrita no site iVillage.com, que foi votado como um dos melhores 101 sites para escritores. Em 2008 ela fundou a Summer in Words, uma conferência anual para escritores na costa de Oregon. Ela também escreve uma coluna mensal sobre tópicos associados à escrita desde 1998, que atualmente sai pelo The Willamette Writer (jornal da associação de escritores de Orgeon). Ela também contribui para as revistas The Writer e Writers Digest, escreve um jornal por email, The Writting Life, e mantém os blogs http://thewritinglifetoo.blogspot.com e http://summerinwords.wordpress.com. Seu site é www.jessicamorrell.com
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7 comentários:
Ótimas dicas, obrigado pela tradução.
Mas o que é a Abertura?
abçs
Ótimo post Alexandre. Estou aguardando a parte dois.
Ah ofício laborioso, esse que escolhemos. rsrsrsr
Excelentes dicas, Alexandre. Mais uma vez, obrigada por compartilhar.
Estava aqui me perguntando: "onde é que ele encontra tudo isso?!"
Um grande abraço,
Fernanda
Oi Devanil,
Obrigado pela pergunta, realmente ficou pouco claro no post.
"Abertura" é onde sua história realmente começa. Vejamos um exemplo bem simples: imagine que na história clássica dos "3 Porquinhos" houvesse toda uma introdução que mostrasse o dia a dia dos porquinhos na casa de sua mãe, crescendo, convivendo felizes em família, sem a mínima sugestão que um dia eles sairiam de casa para viver uma grande aventura. Neste caso, a abertura da história só aconteceria quando eles efetivamente estivessem saindo de casa, páginas depois. A história precisa efetivamente começar na primeira página, e logo nos primeiros 5% do livro já deve ser lançada ao leitor a "grande questão" que irá despertar sua curiosidade e que o levará a ler o livro até o final para descobrir sua resposta.
[]s!
Oi "Anônimo",
A segunda parte sai amanhã!
[]s
Obrigado, Fernanda.
A gente vai juntando ideias daqui e dali, incluindo de sugestões do pessoal que participa! :)
Forte Abraço!
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