Como sempre, lembro que não interessa se você é iniciante ou veterano, se escreve poesias, contos, romances ou biografias, só interessa a vontade de partilhar com os colegas de profissão. Envie sua contribuição hoje mesmo!
Neste post apresento a contribuição de Devanil Júnior, que se auto-define como amador mas ter uma visão muito boa sobre o que é importante na carreira - além de ter uma imaginação fértil, como vocês verão na sua dica número 7.
Além disso, convido todos a visitarem o Escriba Encapuzado e conhecerem as duas últimas contribuições da série por lá:
- Laura Conrado, escritora mineira com vários livros publicados e que recebeu o Prêmio Jovem Brasileiro como destaque na área de literatura.
- L. P. Faustini, autor da fantasia épica Maretenebrae – A Queda de Sieghard, e o autor do blog Nos Bastidores do Cristianismo.
- Tenha experiências. A escrita, pelo menos pra mim, é mãe da experiência. A criatividade e ideias não surgem se ficarmos parados, sem nenhum estímulo ao redor. Então, as vezes, só de dar uma volta pela vizinhança, grandes ideias aparecem.
- Termine. Todo mundo tem aquela empolgação inicial de ideias. Pelo menos comigo, começo inúmeros textos e os deixo pela metade, pois quando chego na metade vejo que a ideia não era tão boa assim. Mas termine, mesmo que você não publique em nenhum local.
- Critique. Essa é uma dica visando que façam isso comigo, haha. É muito frustrante quando escrevemos algo e não recebemos comentários sobre ele. E às vezes, quando vêm, são de amigos que tentam sempre te elogiar. Isso é ótimo pro nosso ego, mas péssimo para nosso engrandecimento. Mas também o oposto é chato: apenas criticar sem ressaltar os pontos verdadeiramente positivos é mais destrutivo do que só elogiar ou não comentar.
- Encontre você. A minha escrita, muitas das vezes, é uma incessante busca por quem sou. Então encontrar você, o seu estilo, o que você é, e não o que outros são, é a eterna luta.
- Escreva aquilo que você gosta de escrever. Às vezes perco muito tempo tentando escrever da maneira de tal autor. Então, obviamente, nada sai. A forma como gosto de escrever é a mais Clarice Lispector possível, no sentido de ser o IT, o momento, o que estou sentindo agora. Só assim esse texto está saindo. Mas todos têm o seu estilo favorito.
- Tenha conteúdo. Na minha humilde opinião, de nada vale uma grande arte escrita sem nada por trás. Não consigo ver a escrita como fim, e sim como meio. Então, antes de tudo, busco saber, conhecer e viver para ter o que passar.
- Ousadia & Alegria. Ser ousado é algo que aprendi recentemente e que tem me aberto portas. Ter a cara de pau de escrever aquilo que você nunca viu. Ter a cara de pau de enviar pro grande Alexandre Lobão as dicas de um mero amador. É assim que vamos indo onde nenhum escritor jamais esteve :-) - comentário do Vida de Escritor: "grande" é por parte do Devanil, percebe-se logo que ele leva jeito para escrever ficção! ;)
Sou Devanil Júnior, tenho 20 anos, graduando em Astronomia na UFRJ. Escrevo atualmente no Alimente o Cérebro sobre minha grande paixão, que é o conhecimento (http://alimenteocerebro.com) e estou me aventurado na escrita de crônicas (http://devanil.com)
* Projeto inspirado pela coluna “7 Things I’ve Learned So Far”, da revista Writer’s Digest.
Veja a opinião de outros autores no
Vida de Escritor
e no
Escriba Encapuzado.
Gostou?
Tweet este post!
Nenhum comentário:
Postar um comentário