Amigos!
Seguem os convites para novas palestras do James McSill. Quem não o conhece, dê uma conferida em seu site, http://www.mcsill.net/. Vale à pena, especialmente para quem precisa de um "chá de realidade" sobre o mercado livreiro.
Caro autor,
Está pensando em vender aquele manuscrito há muito descansando na gaveta?
Inscreva-se para a série de três palestras patrocinadas pela Steps2.
James McSill falando com autores que querem ser publicados:
* Palestra 1: A estrutura básica (6 de Janeiro de 2010 - 10h00 Lisboa / 08h00 Rio de Janeiro)
* Palestra 2: A estratégia (23 de Janeiro de 2010 - 21h00 Lisboa / 19h00 Rio de Janeiro)
* Palestra 3: Preparação, planejamento e produção (6 de Fevereiro de 2010 - 21h00 Lisboa / 19h00 Rio de Janeiro)
Para obter informações, clique no link abaixo.
http://www.steps2.net/
Abraços,
Jamie
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6 de janeiro de 2010
Divulgação - palestras do James McSill
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4 de janeiro de 2010
O Sucesso ainda é uma questão de escrever boas histórias...
ntes de mais nada, Feliz Ano Novo para todos! Já escreveram suas metas para este ano?
As minhas incluem divulgar melhor meus livros, inclusive um sobre criação de jogos de computador (que sai no final de janeiro), escrever artigos para revistas literárias e culturais (como a Bravo!, Piauí, Nós, Discutindo Literatura, o jornal Rascunho, Entre Livros, Língua Portuguesa e outras), manter e divulgar mais este blog (é claro), com postagens a cada 15 dias; e terminar e conseguir editoras para os dois livros que comecei a escrever ano passado, além de participar de algumas feiras literárias de que tradicionalmente participo.
Para atingir estas metas, estou preparando uma agenda com as metas a realizar a cada mês, para poder focar as energias em objetivos de curto prazo, sem perder de vista os objetivos de longo prazo. Sugiro que vocês façam o mesmo. Lembrem-se que a persistência é tudo (uma página por dia leva a 365 páginas ao fim do ano); e que para escrever bem é necessário, antes de tudo, treinar! Então, o que estão esperando? Eu estou em dia com minhas páginas!
Mas não é sobre isso que eu queria falar. Comentei em postagens anteriores que o mercado livreiro é justamente isto: um mercado. Em outras palavras, o escritor precisa se preparar para encarar sua obra de arte como um produto, que só será atrativo para as editoras se tiver um potencial real de venda ou, em outras palavras, um público-alvo bem definido e de tamanho significativo.
Para poder enfrentar com sucesso o desafio de conseguir uma editora e, mais que isso, chegar aos leitores, o escritor precisa muitas vezes se desdobrar para conhecer o mercado, o esquema de distribuição, as livrarias, e muito mais.
E se o mercado nacional é assim, imaginem como é o mercado americano, que é ainda mais competitivo, mais voltado para números; um mercado onde um pequeno escorregão pode colocar uma carreira ascendente por terra. Qual não foi minha surpresa, então, ao ler um texto (dentre os materiais de estudo que comprei quando fui a Los Angeles) de um dos maiores agentes literários dos Estados Unidos, onde por diversas páginas ele disse e reforçou que o sucesso para qualquer escritor “ainda é uma questão de escrever boas histórias”.
Falando com propriedade, ele reconheceu os desafios e dificuldades de novos autores, e as barreiras que o próprio mercado erige por conta do excesso de profissionalização e enrijecimento dos processos de trabalho em editoras e agentes.
Mas ele reconhece, neste texto, que o editor e o agente literário, com raras exceções, são pessoas que entraram para o mercado livreiro justamente por causa de sua paixão por livros; e que estas pessoas, ao se depararem com um bom texto, farão de tudo para conseguirem publicá-lo.
Corroborando estas declarações, li diversos depoimentos de outros agentes literários que dizem se sentir como crianças à procura de tesouros escondidos quando iniciam a leitura de cada original, e que este sentimento de busca pelos textos de qualidade é o que os motiva a continuarem na profissão.
A meu ver, o autor precisa, sim, saber mais do que “só” escrever boas histórias para conseguir um espaço ao sol. Mas estes conhecimentos a mais são adquiridos com a experiência, com o passar dos anos e o contato com outros profissionais da área.
Então, agora sim, segue minha sugestão para o ano que inicia: Continuem escrevendo, não desanimem, e procure sempre que possível o contato com outros profissionais do mercado do livro!
“Podem me chamar de sonhador, mas eu não sou o único” (John Lennon): Se você tem boas idéias, não está fechado para aprender, e tem persistência para continuar em frente, o sucesso é apenas uma questão de tempo.
As minhas incluem divulgar melhor meus livros, inclusive um sobre criação de jogos de computador (que sai no final de janeiro), escrever artigos para revistas literárias e culturais (como a Bravo!, Piauí, Nós, Discutindo Literatura, o jornal Rascunho, Entre Livros, Língua Portuguesa e outras), manter e divulgar mais este blog (é claro), com postagens a cada 15 dias; e terminar e conseguir editoras para os dois livros que comecei a escrever ano passado, além de participar de algumas feiras literárias de que tradicionalmente participo.
Para atingir estas metas, estou preparando uma agenda com as metas a realizar a cada mês, para poder focar as energias em objetivos de curto prazo, sem perder de vista os objetivos de longo prazo. Sugiro que vocês façam o mesmo. Lembrem-se que a persistência é tudo (uma página por dia leva a 365 páginas ao fim do ano); e que para escrever bem é necessário, antes de tudo, treinar! Então, o que estão esperando? Eu estou em dia com minhas páginas!
Mas não é sobre isso que eu queria falar. Comentei em postagens anteriores que o mercado livreiro é justamente isto: um mercado. Em outras palavras, o escritor precisa se preparar para encarar sua obra de arte como um produto, que só será atrativo para as editoras se tiver um potencial real de venda ou, em outras palavras, um público-alvo bem definido e de tamanho significativo.
Para poder enfrentar com sucesso o desafio de conseguir uma editora e, mais que isso, chegar aos leitores, o escritor precisa muitas vezes se desdobrar para conhecer o mercado, o esquema de distribuição, as livrarias, e muito mais.
E se o mercado nacional é assim, imaginem como é o mercado americano, que é ainda mais competitivo, mais voltado para números; um mercado onde um pequeno escorregão pode colocar uma carreira ascendente por terra. Qual não foi minha surpresa, então, ao ler um texto (dentre os materiais de estudo que comprei quando fui a Los Angeles) de um dos maiores agentes literários dos Estados Unidos, onde por diversas páginas ele disse e reforçou que o sucesso para qualquer escritor “ainda é uma questão de escrever boas histórias”.
Falando com propriedade, ele reconheceu os desafios e dificuldades de novos autores, e as barreiras que o próprio mercado erige por conta do excesso de profissionalização e enrijecimento dos processos de trabalho em editoras e agentes.
Mas ele reconhece, neste texto, que o editor e o agente literário, com raras exceções, são pessoas que entraram para o mercado livreiro justamente por causa de sua paixão por livros; e que estas pessoas, ao se depararem com um bom texto, farão de tudo para conseguirem publicá-lo.
Corroborando estas declarações, li diversos depoimentos de outros agentes literários que dizem se sentir como crianças à procura de tesouros escondidos quando iniciam a leitura de cada original, e que este sentimento de busca pelos textos de qualidade é o que os motiva a continuarem na profissão.
A meu ver, o autor precisa, sim, saber mais do que “só” escrever boas histórias para conseguir um espaço ao sol. Mas estes conhecimentos a mais são adquiridos com a experiência, com o passar dos anos e o contato com outros profissionais da área.
Então, agora sim, segue minha sugestão para o ano que inicia: Continuem escrevendo, não desanimem, e procure sempre que possível o contato com outros profissionais do mercado do livro!
“Podem me chamar de sonhador, mas eu não sou o único” (John Lennon): Se você tem boas idéias, não está fechado para aprender, e tem persistência para continuar em frente, o sucesso é apenas uma questão de tempo.
26 de outubro de 2009
"Choque de realidade" para escritores
expressão não é minha, é de James McSill. (Se você é escritor brasileiro ou português, e ainda não ouviu falar dele, com certeza ouvirá nos próximos meses. O James (junto com Mardeene, sua associada) está entrando forte no mercado para coaching de autores de língua portuguesa para o mercado internacional. Saiba mais sobre ele em http://www.mcsill.com/).
Independente da autoria da expressão, vale o choque. Posso não fazer isso tão bem quanto o James, mas acho que conseguirei colocar uma ou outra minhoca na cabeça de vocês. Vamos aos fatos (apenas alguns que me vêm à cabeça no momento):
1) Publicação: Se você acha que conseguir uma editora para publicar seu trabalho é difícil, pense de novo. Com um trabalho de qualidade, e uma pesquisa nas livrarias para conseguir achar as editoras que podem se interessar por seu trabalho, você já consegue muita coisa. Se você pesquisar nos sites das editoras e verificar quais as condições para envio de originais, e ainda em que linhas cada editora está pensando em investir, você já chega mais perto. Conversando com gente do ramo (editores, livreiros, jornalistas, etc), ficando a par de dicas e novidades, e especialmente conseguindo uma indicação dentro da editora, sua publicação está quase garantida. Difícil? Você não viu nada...
2) Distribuição: Se você não conseguiu esperar por uma editora de maior porte, e decidiu publicar naquela pequena editora de sua cidade, ótimo! É bem mais fácil, você começa a "mostrar serviço" e abrir caminho para a sua carreira de escritor decolar! Pena que eles não distribuem no resto do Brasil! Assim, este passo é interessante e recomendável (comecei assim!), mas é bom ficar ciente que seu trabalho ficará restrito à sua cidade, e com distribuição provavelmente pequena, então cuidado com ilusões de grandeza neste ponto! E mais importante ainda: se você vai pagar pela edição, verifique antes se *haverá* alguma distribuição - há muitas "editoras" que na verdade são apenas gráficas disfarçadas; e se você não tomar cuidado pode acabar com mil livros em suas mãos, e nenhum nas livrarias!
3) Divulgação: A maioria dos editores nacionais, infelizmente, é conhecida pela sua notória capacidade de não incluir no projeto de seus livros um custo para marketing. Desta forma, mesmo após conseguir publicação e distribuição nacional, por uma boa editora, seu livro pode acabar empoeirando nas livrarias, sem destaque e sem divulgação. Soluções? Driblar o esquema: buscar escrever artigos para jornais e revistas, para despertar interesse por seu nome, produzir blogs, sites, participar de listas de discussão sobre livros, dar palestras em quantas livrarias puder, apresentar seu trabalho para vendedores de livros (de livrarias, ou mesmo destes de porta-em-porta, que incrivelmente são responsáveis por um alto volume de vendas em determinadas regiões do Brasil), etc, etc. Se você consegue abrir espaços e precisa de uma verba (para banners, por exemplo), fica mais fácil negociar com seu editor!
4) Vendas: Excelente! Você conseguiu publicar seu livro por uma grande editora, vê-lo distribuído em escala nacional, e até conseguiu abrir algum espaço na barreira da mída para divulgá-lo! Agora, é só sentar e colher os louros (ou os royalties), certo? Infelizmente, não. Digamos que você faça um contrato com a editora "X", que publica uma edição de 10.000 exemplares de seus livros. Você faz uma forte campanha pessoal e consegue vender, digamos, mil livros em um ano. Se no segundo ano a editora vender apenas trezentos livros, você acha que ela irá comprar um outro livro seu? Pior: você acredita que OUTRA grande editora irá comprar um livro seu, sabendo do "fracasso" do primeiro? Seu livro precisa se encaixa r em um dos dois moldes: Ou ele é um bestseller, que vende muito em pouco tempo, ou ele faz parte da backlist da editora, vendendo pouco, mas de forma constante ao longo do tempo. E adivinha quem é o responsável por mantê-lo sempre visível, para garantir que será, pelo menos, um livro da backlist?
Leia com calma os pontos acima e pense em todas as suas implicações.
Se após isso você ainda quiser continuar escrevendo, Parabéns! Você já tem tudo o que é necessário para ser um escritor: inspiração, persistência em, principalmente, um grande ego.
Se você desanimou, me desculpe. Neste caso, recomendo que você publique um livro - para mim, isto sempre funciona para fazer o ego crescer! :)
Independente da autoria da expressão, vale o choque. Posso não fazer isso tão bem quanto o James, mas acho que conseguirei colocar uma ou outra minhoca na cabeça de vocês. Vamos aos fatos (apenas alguns que me vêm à cabeça no momento):
1) Publicação: Se você acha que conseguir uma editora para publicar seu trabalho é difícil, pense de novo. Com um trabalho de qualidade, e uma pesquisa nas livrarias para conseguir achar as editoras que podem se interessar por seu trabalho, você já consegue muita coisa. Se você pesquisar nos sites das editoras e verificar quais as condições para envio de originais, e ainda em que linhas cada editora está pensando em investir, você já chega mais perto. Conversando com gente do ramo (editores, livreiros, jornalistas, etc), ficando a par de dicas e novidades, e especialmente conseguindo uma indicação dentro da editora, sua publicação está quase garantida. Difícil? Você não viu nada...
2) Distribuição: Se você não conseguiu esperar por uma editora de maior porte, e decidiu publicar naquela pequena editora de sua cidade, ótimo! É bem mais fácil, você começa a "mostrar serviço" e abrir caminho para a sua carreira de escritor decolar! Pena que eles não distribuem no resto do Brasil! Assim, este passo é interessante e recomendável (comecei assim!), mas é bom ficar ciente que seu trabalho ficará restrito à sua cidade, e com distribuição provavelmente pequena, então cuidado com ilusões de grandeza neste ponto! E mais importante ainda: se você vai pagar pela edição, verifique antes se *haverá* alguma distribuição - há muitas "editoras" que na verdade são apenas gráficas disfarçadas; e se você não tomar cuidado pode acabar com mil livros em suas mãos, e nenhum nas livrarias!
3) Divulgação: A maioria dos editores nacionais, infelizmente, é conhecida pela sua notória capacidade de não incluir no projeto de seus livros um custo para marketing. Desta forma, mesmo após conseguir publicação e distribuição nacional, por uma boa editora, seu livro pode acabar empoeirando nas livrarias, sem destaque e sem divulgação. Soluções? Driblar o esquema: buscar escrever artigos para jornais e revistas, para despertar interesse por seu nome, produzir blogs, sites, participar de listas de discussão sobre livros, dar palestras em quantas livrarias puder, apresentar seu trabalho para vendedores de livros (de livrarias, ou mesmo destes de porta-em-porta, que incrivelmente são responsáveis por um alto volume de vendas em determinadas regiões do Brasil), etc, etc. Se você consegue abrir espaços e precisa de uma verba (para banners, por exemplo), fica mais fácil negociar com seu editor!
4) Vendas: Excelente! Você conseguiu publicar seu livro por uma grande editora, vê-lo distribuído em escala nacional, e até conseguiu abrir algum espaço na barreira da mída para divulgá-lo! Agora, é só sentar e colher os louros (ou os royalties), certo? Infelizmente, não. Digamos que você faça um contrato com a editora "X", que publica uma edição de 10.000 exemplares de seus livros. Você faz uma forte campanha pessoal e consegue vender, digamos, mil livros em um ano. Se no segundo ano a editora vender apenas trezentos livros, você acha que ela irá comprar um outro livro seu? Pior: você acredita que OUTRA grande editora irá comprar um livro seu, sabendo do "fracasso" do primeiro? Seu livro precisa se encaixa r em um dos dois moldes: Ou ele é um bestseller, que vende muito em pouco tempo, ou ele faz parte da backlist da editora, vendendo pouco, mas de forma constante ao longo do tempo. E adivinha quem é o responsável por mantê-lo sempre visível, para garantir que será, pelo menos, um livro da backlist?
Leia com calma os pontos acima e pense em todas as suas implicações.
Se após isso você ainda quiser continuar escrevendo, Parabéns! Você já tem tudo o que é necessário para ser um escritor: inspiração, persistência em, principalmente, um grande ego.
Se você desanimou, me desculpe. Neste caso, recomendo que você publique um livro - para mim, isto sempre funciona para fazer o ego crescer! :)
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