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16 de dezembro de 2009
Dicas para começar a escrever - e continuar escrevendo!
Sempre tive minha criatividade, que carrego comigo desde criança, focada nas artes plásticas e visuais, no entanto, nesses últimos dias, senti um desejo tremendo de escrever. Comecei a esboçar alguns parágrafos, os quais pensava que acabariam por fundir-se em um conto. Me enganei. A minha idéia central, ou como você mesmo disse, o cerne da trama, foi crescendo de forma incontrolável, até o ponto em que eu acordei, no meio da noite, com uma trama longa e complexa, com começo, meio e fim. Acredito ser uma ótima história que pode, eventualmente, se tornar um bom livro. O enredo é, de certa forma, um pouco auto-biográfico mas estou tentando me desapegar dessa idéia, tanto para conseguir criar um personagem mais livre, quanto para que o desenvolvimento do livro seja mais leve e não embrenhe muito em meus medos, anseios e conflitos pessoais. Bom, se me permite, gostaria de fazer algumas algumas perguntas, já que, pela própria existência do seu blog, acredito que se sente motivado a ajudar novos escritores. Sempre que escrevo um novo capítulo ( estou no terceiro, quase no quarto) volto nos capítulos anteriores e modifico algumas ( ou muitas) coisas, com o objetivo de criar uma obra mais concisa. Isso, de algum modo, é um processo um tanto quanto desgastante. Esse tipo de atitude é comum entre os escritores ou apenas reflete minha falta de experiência na área? De qualquer forma, como sou muito perfeccionista, tentarei "polir" essa obra ao máximo. Existe alguma técnica específica que possa ajudar a evitar esse tipo de vai e vem? Às vezes, também sinto que falta alguma cola, liga entre os parágrafos? Existem expressões ou técnicas que ajudem a criar uma fluidez maior e, consequentemente, um andamento mais suave? Se conhecer algum livro que possa me ajudar, que cubra algumas dessas técnicas e que possa me auxiliar tecnicamente na construção dessa trama, poderia me indicar?
1) É normal voltar e reescrever, não se preocupe. À medida em que a trama for evoluindo, provavelmente você vai ter menos modificações estruturais, ficando apenas ajustes, digamos, "cosméticos". É bom ser perfeccionista, ou pelo menos é o que eu acredito, até porque também sou assim. Só cuidado para que isso não o canse e acabe desanimando. 2) Quanto à técnica, não existe uma forma única de escrever, mas quando estou escrevendo um livro onde a trama é sofisticada, o que ajuda é escrever apenas um ou dois parágrafos por capítulo, com a idéia central do capítulo, organizando com isso o "esqueleto" da trama. Com isso, ao fim deste trabalho você terá uma visão bem melhor do livro, diminuindo a reescrita quando for escrever os capítulos. Obviamente, estes poucos parágrafos por capítulo serão jogados fora depois, mas isso ajuda o livro a ser mais coeso desde o princípio, e dá um certo ânimo porque "vemos a coisa evoluir", se é que você me entende. 3) Quanto à "liga entre os parágrafos", isso já é mais difícil. O ideal é fazer o chamado "close reading" em textos de outros autores. Leia o livro "Para ler como um escritor", de Francine Prose, que você vai ver diversas dicas de como fazer isso. 4) Quanto à estrutura da trama, sugiro ler o "Você já pensou em escrever um livro?", da Sônia Belloto. Ela fala bastante bem desta questão. E espero terminar, daqui até o fim do ano, o "Como Escrever um Romance pronto para o Sucesso" (título provisório), que vai abordar estas e outras questões. :)
30 de novembro de 2009
Dicas para encontrar um agente literário e entrar no mercado Americano
To … From Author Alexandre Santos Lobão E-mail: contato@AlexandreLobao.com Site: WWW.AlexandreLobao.com Book Title and subtitle The Name of the Eagle A five-thousand-year war coming to an end Presentation Five thousand years ago, in one of the thirteen Habirus tribes – which later formed the Hebrew people – two groups start a power dispute. Seeking for a divine orientation, they sacrifice an immaculate white goat to one of their gods, Yahu. The orientation did come, but it was not what they expected, and what started as an unimportant conflict among thousands of others forgotten in History grows into painful scars that echo through time into the next millennia. The last and most terrible of these echoes was the Second World War. On the eve of the American elections in 2012, an old secret is discovered in an old Nazi bunker, where it had been buried since the end of the Second World War. That old secret can revolutionize our understanding of History and the Sacred Writings, and more than that, it may lead the world into a new global war. Largely based on facts, this novel mixes History and fiction, reality and religion in a well-balanced result that involves the reader, thinning the line between the imaginary and the real world. Why this book is unique The page-turner style and a cool hot site (www.ONomeDaAguia.com/English), with curiosities, images and other references that expand the book experience, will have an immediate appeal to most readers… But this book is more than that, with unique features such as: * Structure: Besides its two intercalated plots, with small chapters ending in suspense, a characteristic of most of page-turners, it includes a third narrative, with historical moments that shows how the situation evolves through History, from five thousand years ago to the Second World War. The story told in last chapter of the Historical narrative, towards the end of the book, has a connection with the first chapters of the other two intercalated plots, creating an interesting cyclic effect. * Magical Realism: Different from American page-turners, this book mixes Historical facts with religious facts, with a unique Magical Realism vision, A characteristic of many Latin-America novels. Classification tags Novel, Fiction, page-turner, Thriller Target public Broad range of readers, mainly adults. The book is particularly interesting for readers who like page-turners and books with a strong Historical background, like those by Dan Brown, James Rollins, Michael Crichton and David Gibbins. Pages 320 pages (Brazilian edition) Publishing Status The book is published in Brazil, with a countrywide Brazilian Portuguese contract. Available for publishing in any other countries and languages. The book is written in Brazilian Portuguese, and has four chapters translated to English. Competition Page-turners with a strong Historical background, such as most of the books by Dan Brown, James Rollins, Michael Crichton and David Gibbins. Formats/program types Hardcover, paperback, CD, Audiobook, Unabridged Audio (condensing or rewriting), MP3, Download and available to read on Kindle
12 de novembro de 2009
Carreira internacional para escritores - e "Mistérios em Floripa", de Rodrigo Capella

9 de novembro de 2009
Novo (e Divertido) Acordo Ortográfico
Olá, sabe meu livro Novo (e Divertido) Acordo Ortográfico? Fizemos um vídeo que já disponível no You Tube http://www.youtube.com/watch?v=aHFAaL6Fajk A Folha OnLine (Folha de S. Paulo) recomendou-o na seção Fovest, uma das mais acessadas por professores e alunos vestibulandos. Faça o mesmo com seus amigos e familiares: recomende-o também. Cole no seu Blog, adicione no seu Orkut ou Facebook, entre outras mídias.
3 de novembro de 2009
Premiação - Conto no Concurso FC do B
Betes! - Alexandre Lobão A necronauta - Alexandre Veloso de abreu Mnemosine - Alícia Azevedo Nano - Anderson Santos A missão - Tom Azevedo Realidade 2.0 - Antonio Velasko Just Watching - Bruno Nogueira A Torre Kireru - Carlos Abreu Linguístrix - cK Maldito Escocês - Dalton Lucas C.de Almeida Sob a terceira orbita - Davi M.Gonzales Fantasma Transplantado - Alliah Sine Wave - Duanne Ribeiro Maunder Minimum – Eduardo de Paula Nascimento A Dimensão dos Espíritos - Felipe Ribas A Segunda Vida de Lance Armstrong - Augusto Guimarães Cemitério Russo - Henry Alfred Bugalho O futuro é o passado - Hugo Vera Simbiose - Jean Canesqui Ah, insensato coração - João Paulo Vaz Faces - Maria Helena Bandeira A estrela da manhã - Nelson Salles Ultimato - Dudu Torres Bóson de Higgs - Sheilla Liz Condenado em Limax IV - Ubiratan Peleteiro Projeto Ária - Leona Volpe A Organização do concurso já se encontra em negociações para a publicação da coletânea com os trabalhos vencedores.Acompanhe as novidades no site oficial do concurso: http://www.blogger.com/www.fcdob.com Concurso Literário FC DO B - Ficção Científica Brasileira "Ajudando a escrever a História da FC Brasileira" Site : http://www.fcdob.com/Email: fcdob_concurso@yahoo.com.br
26 de outubro de 2009
"Choque de realidade" para escritores
Independente da autoria da expressão, vale o choque. Posso não fazer isso tão bem quanto o James, mas acho que conseguirei colocar uma ou outra minhoca na cabeça de vocês. Vamos aos fatos (apenas alguns que me vêm à cabeça no momento):
1) Publicação: Se você acha que conseguir uma editora para publicar seu trabalho é difícil, pense de novo. Com um trabalho de qualidade, e uma pesquisa nas livrarias para conseguir achar as editoras que podem se interessar por seu trabalho, você já consegue muita coisa. Se você pesquisar nos sites das editoras e verificar quais as condições para envio de originais, e ainda em que linhas cada editora está pensando em investir, você já chega mais perto. Conversando com gente do ramo (editores, livreiros, jornalistas, etc), ficando a par de dicas e novidades, e especialmente conseguindo uma indicação dentro da editora, sua publicação está quase garantida. Difícil? Você não viu nada...
2) Distribuição: Se você não conseguiu esperar por uma editora de maior porte, e decidiu publicar naquela pequena editora de sua cidade, ótimo! É bem mais fácil, você começa a "mostrar serviço" e abrir caminho para a sua carreira de escritor decolar! Pena que eles não distribuem no resto do Brasil! Assim, este passo é interessante e recomendável (comecei assim!), mas é bom ficar ciente que seu trabalho ficará restrito à sua cidade, e com distribuição provavelmente pequena, então cuidado com ilusões de grandeza neste ponto! E mais importante ainda: se você vai pagar pela edição, verifique antes se *haverá* alguma distribuição - há muitas "editoras" que na verdade são apenas gráficas disfarçadas; e se você não tomar cuidado pode acabar com mil livros em suas mãos, e nenhum nas livrarias!
3) Divulgação: A maioria dos editores nacionais, infelizmente, é conhecida pela sua notória capacidade de não incluir no projeto de seus livros um custo para marketing. Desta forma, mesmo após conseguir publicação e distribuição nacional, por uma boa editora, seu livro pode acabar empoeirando nas livrarias, sem destaque e sem divulgação. Soluções? Driblar o esquema: buscar escrever artigos para jornais e revistas, para despertar interesse por seu nome, produzir blogs, sites, participar de listas de discussão sobre livros, dar palestras em quantas livrarias puder, apresentar seu trabalho para vendedores de livros (de livrarias, ou mesmo destes de porta-em-porta, que incrivelmente são responsáveis por um alto volume de vendas em determinadas regiões do Brasil), etc, etc. Se você consegue abrir espaços e precisa de uma verba (para banners, por exemplo), fica mais fácil negociar com seu editor!
4) Vendas: Excelente! Você conseguiu publicar seu livro por uma grande editora, vê-lo distribuído em escala nacional, e até conseguiu abrir algum espaço na barreira da mída para divulgá-lo! Agora, é só sentar e colher os louros (ou os royalties), certo? Infelizmente, não. Digamos que você faça um contrato com a editora "X", que publica uma edição de 10.000 exemplares de seus livros. Você faz uma forte campanha pessoal e consegue vender, digamos, mil livros em um ano. Se no segundo ano a editora vender apenas trezentos livros, você acha que ela irá comprar um outro livro seu? Pior: você acredita que OUTRA grande editora irá comprar um livro seu, sabendo do "fracasso" do primeiro? Seu livro precisa se encaixa r em um dos dois moldes: Ou ele é um bestseller, que vende muito em pouco tempo, ou ele faz parte da backlist da editora, vendendo pouco, mas de forma constante ao longo do tempo. E adivinha quem é o responsável por mantê-lo sempre visível, para garantir que será, pelo menos, um livro da backlist?
Leia com calma os pontos acima e pense em todas as suas implicações.
Se após isso você ainda quiser continuar escrevendo, Parabéns! Você já tem tudo o que é necessário para ser um escritor: inspiração, persistência em, principalmente, um grande ego.
Se você desanimou, me desculpe. Neste caso, recomendo que você publique um livro - para mim, isto sempre funciona para fazer o ego crescer! :)
16 de outubro de 2009
Auto-Publicação - vale a pena?
9 de outubro de 2009
Sobre o livro "Marketing para escritores", de Julis Orácio Felipe
6 de outubro de 2009
Para quem deseja publicar no exterior
Imperdível! Publicar no exterior: chat com Mardeene Mitchell and James McSill Mardeene Mitchell vai estar outra vez conversando com autores e agentes brasileiros, portugueses e espanhóis. Venha participar conosco. “Se você quer publicar no exterior você precisará de contatos no exterior: como podemos ajudar você a quebrar as barreiras e se publicado no mercado americano (em em qualquer outro grande mercado mundial).” Traga para o chat as suas perguntas sobre agentes, agências, editoras e sobre técnicas e estilos que poderão alavancar a venda de seu livro no exterior, se já publicado. CHAT GRATUITO! Para se inscrever, vá a pagina http://www.mcsill.net/chat.php , salve o link em seu browser , crie um “apelido” e envie-o juntamente com seu nome para james@mcsill.com pedindo que lhe reserve um lugar na sala de bate-papo. Ao confirmarmos a sua participação, enviaremos mais detalhes. Data do chat: 16 de outubro Hora do chat: 9 da manhã, hora do Brasil; 13:00, hora de Portugal; 14:00, Espanha. Abraços, James & Mardeene http://www.mcsill.com/
5 de outubro de 2009
"Para ler como um Escritor" - ou - Sobre a profissionalização do escritor
Como já falei aqui, estou lançando um livro ("Uhuru") depois de amanhã, neste sábado. Quem já passou por isso sabe como é: uma correria louca nos últimos dias, para deixar todos os detalhes certos, convidar a todos que devam ser convidados e muito mais; tudo isso regado a muito stress no estilo "pré-dentista", aquela agonia de ficar esperando pelo inevitável, que todos conhecem bem. Em suma: eu tinha tudo para adiar as postagens no blog, mas não resisti: Eu simplesmente PRECISO falar com todos que puder do livro que estou lendo, "Para ler como um escritor - um guia para quem gosta de livros e para quem quer escrevê-los", de Francine Prose, da editora Zahar. O livro é denso, por vezes até um pouco difícil de ler, no sentido que você quer reler o que acabou de ler para ter certeza de que entendeu bem, que apreendeu tudo o que podia. Mas é um dos livros mais gratificantes que li nos últimos anos! Vejam bem: Se você quer ser artista plástico, você ingressa em uma graduação de Artes Plásticas. Idem se você quer ser músico. No entanto, se você deseja ser um escritor, não há cursos superiores para isso. Ou melhor: Não havia cursos superiores para isso no Brasil. Não "havia", porque agora temos cursos na PUC-Rio e na Unisinos, no Rio Grande do Sul. E "no Brasil" porque, em outros países, cursos como estes são tão tradicionais quanto cursos de graduação para artes plásticas e música. E Francine Prose foi mestra nestes cursos em universidades como Harvard, Columbia e Iowa por mais de duas décadas, além de ser escritora. "Para ler como um escritor" é um curso para escritores desde a primeira página; e meu coração salta excitado cada vez que leio Francine formalizando aspectos da leitura e da escrita que sempre segui, de maneira intuitiva! Se você realmente deseja ser um escritor, a regra geral sempre foi ler muito, o tempo todo, e aprender com os erros e os acertos de outros escritores, ilustres ou nem tanto. Mas de todas as leituras que você pode realizar, acredito o livro de Francine provavelmente é a mais importante de todas!
4 de outubro de 2009
Falha no blog?
21 de setembro de 2009
Como escrever diálogos
Acredito que uma das coisas mais difíceis para o autor iniciante é escrever bons diálogos. Na verdade, confesso que recentemente li alguns autores já reconhecidos que tem problemas com isso. Portanto, esqueçamos o "iniciante" na frase anterior. Há diversos "crimes" que podem ser cometidos contra um bom diálogo. Assim, de cabeça, vou tentar lembrar de alguns que realmente me incomodam quando estou lendo um livro:
- Lecturing: Perdoem o estrangeirismo, mas é que a palavra mais próxima em português para isso seria "lecionar", e ela não representa bem o sentido original, quando falando de diálogos, que é algo mais perto de "apresentar palestra" ou, quem sabe, "panfletar". Fico bastante incomodado quando um personagem fica apresentando explicações que não se enquadram no texto! Se você sente necessidade de colocar um personagem explicando alguma coisa (seja a resolução de um mistério, um dado técnico de alguma coisa ou uma lição de moral), tome cuidado: há uma grande chance de seu texto estar com algum furo, pois de forma ideal o leitor entende um livro sem necessidade de palestras! Por vezes, uma ou outra explicação pode ser necessária, mas cuidado, evite colocar um personagem perguntando mil coisas para o outro, que vai explicando, explicando, por páginas a fio, apenas interrompido pelo indagador, que volta e meia faz alguma pergunta para permitir que a explicação continue. Além de quebrar o ritmo da narrativa, esta abordagem passa a impressão de que o personagem que pergunta é um tolo ou um chato...
- Monólogos a dois: Nada é pior que um diálogo onde todos os personagens tem a mesma “voz”! Defina bem o background de seus personagens, tenha sempre em mente quem cada um deles é, seu passado, sua forma de agir. Há duas formas para estes monólogos: Quanto ao conteúdo, quando um personagem fala uma coisa, e o seguinte continua a idéia, e assim por diante, mostrando uma homogeneidade muito grande de idéia; e quanto à forma, onde todos os personagens “soam” iguais, mesmo com idéias diferentes. Uma criança usa palavras diferentes que um idoso, e pessoas do Nordeste vão usar termos diferentes de um sulista, atenção para estes detalhes!
- Clichês, jargões e outros bichos: Cuidado ao escrever os diálogos! Evite colocar seus vícios de linguagem, ou pior, de escrita, na boca dos personagens. Advogados, médicos e analistas de informática são célebres por utilizarem uma “linguagem própria” no seu dia a dia; e isso não se restringe a estas profissões. Lembre-se: um personagem só deve utilizar jargões e clichês ou um vocabulário pouco usual em um diálogo se isto fizer sentido na história!
- Ninguém é um só: Uma última dica: ninguém é um só! Uma pessoa gozadora tem seus momentos de tristeza e seriedade, e mesmo uma pessoa com depressão patológica se permite alguns momentos de felicidade e esperança. Não transforme seus personagens em estereótipos – exceto, talvez, se você desejar dar-lhes um efeito cômico!
Para fechar: Sábado passado estive com os autores da “Casa de Autores” em Unaí, MG, apresentando a palestra “Formando os escritores de amanhã”, sobre como formar leitores, formando escritores. Sábado que vem, estarei com a “Casa de Autores” falando com leitores em um evento no Shopping de Valparaíso, GO. Como já falei antes, “o gado só engorda sob o olhar do dono”.
Mais sobre isso em futuros posts!
14 de setembro de 2009
Agora no twitter...
11 de setembro de 2009
Vida de escritor... e Uhuru!
26 de agosto de 2009
Motivação para novos escritores - Por que continuar escrevendo?
11 de agosto de 2009
Pequenos ajustes...
6 de agosto de 2009
Enquanto isso, na noite de autógrafos...
Agora, vem a hora mais temida: a noite de autógrafos!
Alguns problemas são facilmente resolvidos. Por exemplo: como evitar aquela situação constrangedora de ter um livro para autografar em mãos, olhar nos olhos daquele amigo da época do segundo grau, e quer seja por nervosismo, quer seja pela idade ou outra desculpa qualquer, não lembrar do nome dele? Nada mais fácil: O responsável por vender os livros pergunta o nome de cada comprador, e o escreve em um pequeno papel, que deixa dentro do livro - por mais que a pessoa insista que "não precisa, pois sou amigo do autor"!
Mas nem tudo se resolve tão simplesmente.
Se você acha que escrever um livro é difícil, experimente escrever dezenas (com sorte, centenas) de frases espirituosas em uma única noite!
Normalmente, eu invento algumas frases, e escrevo dedicatórias com variações delas, seguidas de uma saudação mais ou menos calorosa dependendo do grau de intimidade com o leitor. Com um detalhe importante: para amigos próximos ou pessoas da mesma família, as frases precisam ser diferentes, pois com certeza eles vão comparar as dedicatórias! Como precisei pensar um monte de frases estes dias, para uma camiseta que uma empresa de camisetas está fazendo com frases de escritores, seguem algumas idéias para suas noites de autógrafos - lembrando que, caso usem ipsis literis, por favor mencionem a fonte! :)
• “Escrever é construir pontes entre a mente do autor e o coração dos leitores”
• “Escrever é construir pontes entre a alma do autor e a imaginação dos leitores”
• “Escrever é a arte de cativar sonhos com tinta e papel”
• “Escrever é a arte prender sonhos em tinta e papel”
• “Um bom livro se lê nas entrelinhas”
• “Um bom livro se lê nas entrelinhas, no espaço entre a alma do autor e a imaginação do leitor”
• “Escrever é capturar sonhos e prender no papel, como quem faz uma coleção de borboletas. Já ler é pura magia: você as revive e liberta!”
• “Todos sabem contar histórias, o escritor é apenas aquele que sabe transcrevê-las para o papel”
• “Escrever é arte e ofício. A arte dá a alma da obra, mas só um bom ourives a materializa sem maculá-la”
• “Escrever é mais que arte, é mais que ofício: é a soma de ambos. Sem inspiração, o livro fica sem alma; sem técnica, a alma não aparece no livro.”
• “Todo autor deve sempre buscar se aperfeiçoar, pois escrever é mais que arte, é mais que ofício: é a soma de ambos. Sem inspiração, o livro fica sem alma; sem técnica, a alma não aparece no livro – e nestes casos, ou o livro não representa o autor, ou não agrada o leitor”
Lógico que o ideal é que as frases reflitam algo sobre seu livro e seu público. Ao pensar ao frases, busque os "temas essenciais" que você trata no livro e parta daí. Mistério? Liberdade? Superação? Romance? e por aí vai. A partir do tema, procure sinônimos, ideias correlatas - e elabore frases curtas. Afinal, você não quer perder cinco minutos escrevendo cada dedicatória, senão os demais leitores na fila vão desistir de esperar!
Em breve, um post sobre motivação! Fiquem ligados!
28 de julho de 2009
Rodrigo Capella prepara lançamento virtual



O escritor e poeta Rodrigo Capella, 28 anos e autor de seis livros, entre eles “Transroca, o navio proibido”, que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer, prepara o lançamento virtual de mais três obras inéditas, publicadas pelo Clube de Autores. São elas: “@ntologia online” (reúne textos dos escritores que participam da comunidade do Orkut “Dicas para publicar um livro”, criada por Capella); “Loucuras de um escritor” (traz textos sobre a viagem do escritor a Europa); e “Dicas para escrever, publicar e vender um livro” (com cinquenta orientações para quem quer entrar no mercado editorial). O lançamento virtual será no dia 04 de agosto, das 18h30 às 20h00, com chat, power point e vídeo, no endereço http://www.ustream.tv/clubedeautores
13 de julho de 2009
Profissionalização do autor brasileiro
- O http://www.escrevaseulivro.com.br tem a proposta de ajudar autores iniciantes a procurar uma casa para seus livros, ou de orientá-los nos primeiros passos para uma publicação independente.
- Pesquisas do Ministério da Cultura sobre os "Retratos da Leitura no Brasil" e o instituto pró-livro (http://www.cultura.gov.br/site/2008/05/28/pesquisa-retratos-da-leitura-no-brasil/ ou http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/texto.asp?id=48);
- Sites de grupos indepentes e ONGs, como http://www.amigosdolivro.com.br, http://www.parceirosdolivro.com.br, http://www.leiabrasil.org.br/, http://www.escreva.com e outros.
- Cursos para autores e editores, como os de escrita criativa da Sônia Belloto (http://www.fabricadetextos.com.br/), os da "Usina de Livros"(http://www.usinadelivros.com.br/?area=ver&id=14) ou da Associação Brasileira de Editores de livros (http://www.abrelivros.org.br/abrelivros/texto.asp?id=3797);
- Blogs de autores e editores que compartilham suas informações, como o meu próprio, e muitos outros.
Material não falta para quem deseja se profissionalizar. E não adianta ficar reclamando que o mercado é difícil, que não oferece condições para iniciantes, ou coisas do gênero.
Sobre isso, sempre lembro da resposta da Lya Luft a uma pergunta da platéia, em um evento literário aqui em Brasília (tirado de memória, com certeza as palavras dela não foram estas, mas a idéia sim):
"Como você conseguiu fazer sucesso tão rápido?"
"Trabalho com traduções, escrevo artigos e colunas para jornais e revistas e escrevo livros a 28 anos. De repente, o meu trabalho atingiu uma massa crítica, e meu livros começaram a ser lidos em todo o Brasil. Para quem só me conheceu quando cheguei à grande mídia, foi rápido. Para mim, foi a consequência de uma vida dedicada à escrita."
Resumindo, mais uma vez: não há fórmula mágica, nem caminho garantido para o sucesso. O que existe é o mercado, um ecossistema onde os mais fortes e persistentes conseguem se destacar.
Ou, em outras palavras: da próxima vez que for reclamar, não reclame: aja! Continue escrevendo e trabalhando para melhorar as condições de quem está começando, que todos juntos somos mais fortes!
29 de junho de 2009
Frequência, rotina e disposição
28 de maio de 2009
13 dicas para quem quer - de verdade - ser escritor
1. Leia, sempre e muito. Já ouvi alguns escritores famosos dizendo que quanto mais escreviam e se tornavam conhecidos, menos liam, por falta de tempo. Espere, portanto, ser rico e famoso para parar de ler - antes disso, você precisa de conteúdo!
2. Escreva todo dia, nem que seja meia página. Meia página por dia significa, ao final do ano, cento e oitenta e três páginas - pense nisso!
3. Não tenha medo de jogar fora o que você escreveu. Só guarde o que você realmente gostou! Lembre-se que você será avaliado sempre pela qualidade do que escreveu, e não pela quantidade!
4. Releia o que você escreveu, rabisque e escreva de novo. Eu tinha um certo preconceito quanto ler meus escritos depois de terminados, mas depois descobri que raramente o que escrevemos fica bom na primeira tentativa!
5. Quando tiver uma boa idéia, escreva desordenamente, o que vier à mente, em frases soltas. O que importa é não perder a idéia.
6. Aprenda a ser interrompido e continuar seu trabalho depois. Isaac Asimov, o mais prolífico dos escritores de Ficção Científica, começou sua carreira enquanto ajudava o pai no balcão de sua loja; sendo interrompido a cada cliente. Ele dizia ser capaz de parar uma frase no meio de uma palavra, e depois retornar exatamente ao mesmo ponto.
7. Deixe um pequeno bloco ao lado da cama, e anote seus sonhos imediatamente após acordar. Tenha certeza que você os esquecerá cinco minutos depois - assim funciona nosso cérebro -; e os sonhos são uma fonte riquíssima de idéias!
8. Leve este bloquinho com você, e anote as idéias quando aparecerem.
9. Organize seus pensamentos e anotações em listas ou mapas mentais (se não sabe o que é isso, procure na internet...). Esta é a forma mais prática de transformar pensamentos soltos em histórias coesas.
10. Escreva com a mente. Sempre que possível, imagine as continuações possíveis daquela história que você está escrevendo; pode ter certeza que isso ajudará muito na hora de efetivamente colocar as idéias no papel.
11. Interaja com outros escritores, pintores, artistas de teatro, pessoas criativas em geral. Criatividade é uma arte que se aprende, e que cresce em contato com outras criatividades!
12. Faça uma lista do que você acha importante para ajudar em sua carreira de escritor, priorize e pendure em sua mesa de trabalho. Trabalhe mentalmente e oriente seus esforços em direção aos pontos de sua lista.
13. Divulgue sua lista em nosso blog! :)
Forte Abraço, espero seus comentários e sugestões!
12 de maio de 2009
Pós-Publicação, ou "O gado só engorda sob o olhar do dono"
- sensibilizar a livraria: lançamentos e tardes de autógrafos, palestras em eventos organizados pela livraria.
- sensibilizar a mídia: escrever artigos para jornais ou revistas, buscar espaço em programas dedicados à literatura na TV e rádio, etc
- entrar em contato com seu público leitor: postar comentários no twitter, dar palestras em escolas e cursos superiores, criar vídeos no YouTube, participar de eventos literários, criar um site para entrar em contato com leitores, participar de grupos de leitura, reais ou virtuais, escrever um blog...
Formas de divulgar seu trabalho há muitas, e todas são válidas. Enviem seus comentários - aceito sugestões!
27 de abril de 2009
Pausa cômica - você tem perfil para ser um escritor?
13 de abril de 2009
Escrevendo seu primeiro romance
7 de abril de 2009
O que é leitura crítica?
O que é a Leitura Crítica
Avaliar um original, seja um quadro, uma composição musical ou um livro, é sempre uma tarefa subjetiva. Por mais que tentemos objetivar a análise, dividindo a obra e analisando-a sobre diferentes aspectos, ainda assim sempre resta uma grande dose de subjetividade, sendo portanto o resultado, em última instância, uma visão pessoal do avaliador. O que torna uma leitura crítica valiosa é ter uma posição de um leitor que não dará sua opinião simplesmente para agradar o autor, pelo contrário, ele estará procurando falhas que possam comprometer original. Obviamente, as opiniões do leitor crítico se baseiam em sua experiência como leitor e, inevitavelmente, podem ser influenciadas por seu gosto pessoal; de forma que sua opinião não é um atestado de qualidade (ou de falta desta); mas sim pontos de partida para que o autor veja sua obra por outros olhos e possa, caso desejado, burilá-la para torná-la mais palatável ao leitor.
Como funciona a Leitura Crítica
1 de abril de 2009
O valor e o conteúdo da pesquisa...
O que gera polêmica, muitas vezes, é o que pesquisar, ou melhor, o que efetivamente utilizar do resultado de suas pesquisas.
Por exemplo: em "O Código Da Vinci", o cerne da história é a possibilidade de Jesus Cristo ter tido filhos com Maria Madalena. Creio que posso falar isso sem problemas de "estragar a surpresa" de ninguém, uma vez que cerca de 10% da população leitora do país (segundo a pesquisa do institudo "Viva Leitura") já leu o livro... Por absurdo que pareça, este ponto tem uma base "factual": um fragmento de um evangelho apócrifo que diz que “Jesus
Um outro exemplo, de autor brasileiro, é "O Nome da Águia". O "Rolo da Guerra", um dos manuscritos encontrados na região de Quram (próximo ao Mar Morto) em 1947, conta a história da luta dos Kedoshim, chamados de "filhos da Luz", contra os Kittim, "os filhos das Trevas". Os Kittim, 'cujo símbolo é a águia', são 'seres terríveis, crianças e mulheres se escondem de medo quando eles se aproximam', e etc. Há diversas correntes de historiadores que defendem que os Kittim são os romanos; outras que defendem que eles seriam um povo rival dos hebreus, e outros ainda dizem que eles seriam, apenas, uma outra seita judaica, rival dos Kedoshim. No livro, escolhi a versão mais adequada à história. Da mesma forma, no livro é mencionado que o símbolo do partido Republicano americano, quando foi fundado, era uma águia. O símbolo atual é um elefante, mas como isso não é relevante para a história, o fato não merece destaque! Resumindo: Pesquise de tudo, e muito. Ao fim, selecione os fatos que melhor embasem sua história - desde que sejam verdadeiros, não precisam ser os mais conhecidos ou reconhecido academicamente. E para concluir uma dica mais óbvia, com foco no mercado: As versões mais polêmicas sempre geram histórias melhores, mais instigantes e com mais possibilidade de despertarem o interesse dos leitores e da mídia. Fuja do escândalo, mas aproxime-se sempre que possível do polêmico - desde que isso não fira sua arte!
24 de março de 2009
Uma questão de estilo...
Dito isto, vale ressaltar que todo escritor, principalmente os iniciantes, pode se beneficiar e evoluir seu estilo "apreendendo" o estilo de outros. Vejam que falei apreendendo, prestando atenção, e não "aprendendo", pois suponho que o estilo não é algo a ser aprendido, mas sim desenvolvido.
Apenas para dar alguns exemplos, vou tentar "simular" aqui o estilo de dois escritores que admiro bastante: Stephen King e Neil Gaiman.
A situação: À noite, um homem (que chamaremos de Neil King) dá um beijo na esposa, sai de casa e encontra um gato morto.
Versão Stephen King: Neil aproximou-se da esposa e envolveu sua cintura com o braço, dando um beijo caloroso. O beijo deixou-lhe um estranho gosto de despedida na boca, como se aquela fosse a última vez que a veria. E realmente era. O rangido da porta soou como um gemido agudo de alguma casa abandonada, embora ele tivesse novamente colocado grafite nas dobradiças no dia anterior. Do lado de fora, a lua o encarou como um olho amarelo e doentio, enquanto ele cruzava a distância que o separava da calçada. A noite estava impossivelmente silenciosa, como se o ar estivesse tão pesado que o próprio som de suas passadas não conseguisse chegar aos ouvidos. Na calçada, seus olhos foram desviados para um estranho montículo, que não estava ali quando chegara, poucas horas antes. Sua nuca se arrepiou quando viu o gato morto. Não porque estivesse morto, desde criança Neil estava acostumado a ver animais mortos na rua em frente à sua casa; mas algo estava definitivamente errado com aquele gato, algo que ele não sabia precisar. Seu estômago pesou e suas mãos começaram a suar, quando ele se aproximou do animal e descobriu que...
Versão Neil Gaiman: Neil – ou King, como seus amigos o chamavam – se moveu fluidamente pela casa, quase como uma dança, enquanto pegava suas coisas e se aproximava da esposa, na cozinha. Ela retribuiu seu beijo com aquele sorriso entre maroto e ingênuo que sempre o deixava imaginando como uma mulher como aquela havia se interessado por um cara como ele. Ainda dançando, Neil abriu a porta e saiu para a noite. Enquanto vencia a distância até a calçada, ele sentiu sobre si os olhares de mil deuses antigos, espiando o mundo dos homens através de suas estrelas particulares. Seu olhar foi atraído por um gato morto, no canto da calçada. Sem saber exatamente porque, o gato lhe lembrou Bubastis, deusa-gato que ele havia conhecido anos antes em um documentário sobre o Egito antigo. Neste momento, uma das estrelas que o espiavam brilhou mais intensamente, apenas por meio segundo, tempo suficiente para que...
Tamanho das frases, uso de metáforas, uso de palavras e referências mais ou menos usuais, voz passiva ou ativa, forma de narração, inclusão de mais ou menos detalhes, quebra dos parágrafos, concentração mais nos sentimentos e personagens ou mais nos detalhes que os envolvem... São mil os detalhes que compõe um estilo.
Releia os textos acima e tente decifrar estes elementos. Semana que vem conversamos mais! :)
16 de março de 2009
Gestação: Incrementando sua ideia
- Pesquise sobre sua idéia. Leia diversos livros sobre o assunto, até ter sua opinião própria, e sempre, sempre tenha um lápis e um papel à mão nestas leituras. Por exemplo, para os 5 capítulos de "O Nome da Águia" que envolvem de alguma forma o ditador Adolf Schicklgruber Hitler, um dos livros que li foi "Albert Speer: sua luta pela Verdade", de 1008 páginas; que resultaram em 3 páginas de anotações: a música preferida de Hitler, condições climáticas da Alemanha na época do fim da Segunda Grande Guerra, diversas referências geográficas, etc.
- Entreviste ou converse com especialistas. O fim do livro "O Nome da Águia" mudou três vezes antes que eu começasse a escrevê-lo (ainda na etapa de gestação...), pois minhas conversas com estudiosos da história Judaica e pessoas que passaram por experiências de quase-morte me levaram a modificar algumas das concepções que eu tinha para o livro.
- Conte sua idéia! Sempre que possível, reuna seus amigos (de preferência, escritores ou leitores contumazes...) e conte a idéia em seu ponto atual, indicando o que ainda não está claro e o que você acha que pode ser melhorado. As idéias coletivas que surgem sempre são excelentes pontos de partida para incrementar sua idéia, ou eventualmente descobrir que ela não vale à pena! O curioso é que, cada vez que você conta sua idéia (mesmo que ninguém contribua com nada), sua mente se exercita para povoar com detalhes o esqueleto básico que está se formando, assim, a idéia vai evoluindo naturalmente.
- Anote, rabisque, desenhe, lembre. Eu, particularmente, não esqueço de uma história quando estou trabalhando nela, e até o fim da etapa de gestação só tenho anotadas as referências dos livros e conversas. Mas conheço autores que anotam as idéias principais, os "pontos focais" da(s) trama(s) de diversas formas. Uma forma particularmente interessante de registro é na forma de grafos, onde um ponto se liga a outro por setas - com a vantagem que você consegue anotar de maneira visual diversas possíveis variações da história que está tomando forma, antes de decidir qual seguir.
Em algum momento, você irá perceber que a idéia começa a se tornar uma história completa. Obviamente ainda há muito a burilar, mas neste ponto você já poderá avaliar se a história que tem em mãos efetivamente vale à pena ser contada, ou se é melhor abandoná-la e começar tudo do zero.
E não se intimide em recomeçar quantas vezes for necessário: além disso ser normal, é muito melhor do que continuar investindo tempo em uma história na qual você não acredita 100%. Se você não está empolgado com sua quase-história ao fim da gestação, então como vai conseguir empolgar seus leitores?
2 de março de 2009
Escolhendo uma (boa) idéia para seu livro
26 de fevereiro de 2009
Autores na Flipiri - Festa Literária de Pirenópolis
